terça-feira, 3 de agosto de 2010

PROATIVO FAZ A DIFERENÇA


Todas as pessoas possuem habilidades e um potencial a ser liberado. Quando esse potencial não é trabalhado, é necessário controlar as atividades delegadas o tempo todo – é assim que reconhecemos um líder. Ao observar sua equipe, é possível perceber que tipo de perfil é encontrado. Pessoas motivadas, que fazem a diferença, ou um grupo que faz o famoso feijão com arroz e não trabalha a criatividade?

A iniciativa, ou melhor, a proatividade deve ser constantemente estimulada. Para conquistar uma equipe que realize sem necessariamente precisar de ordens, que crie e inove com as situações apresentadas no dia a dia, e não apenas reproduzindo-as, precisamos liderar de maneira segura, delegando atividades. Costumo citar que, em uma empresa, temos o gerente, que fiscaliza e controla as ações dos funcionários, e o líder em cargo de gerência, que desenvolve o potencial de seus colaboradores.

Mesmo quem, por natureza, sai na frente tomando atitude necessita de incentivo para não desanimar e continuar oferecendo soluções, resolvendo problemas e encontrando novas saídas. Trabalhar a iniciativa das pessoas, mostrando que elas devem ser uma solução, e não um problema, é desenvolver nesse indivíduo o paradigma da pessoa completa.

Estimulada pelo líder direto, uma pessoa pode ser proativa e ter as quatro áreas de seu desenvolvimento (mente, coração, corpo e alma) interligadas de maneira única. A mente desenvolve o controle para tomar decisões e avaliar as situações, o coração em equilíbrio ativa a facilidade de se relacionar e confiar, enquanto o corpo representa a parte física que precisa estar em sintonia. Já a alma representa a necessidade de fazer a diferença, ou seja, de criar, crescer, atuar e ser reconhecido por isso.

De maneira geral, todo mundo tem potencial. O que falta hoje são líderes que desenvolvam o potencial das pessoas. O verdadeiro líder é aquele que enxerga essa capacidade humana antes mesmo de o indivíduo notar. Um funcionário que chega no horário, bate o ponto, segue sua rotina, almoça, volta ao trabalho sem atraso e termina suas atividades com pontualidade no fim do expediente, por exemplo, nem sempre é sinônimo de competência. O profissional pode ser regrado, responsável com seus horários, mas nem por isso ele é proativo.

A capacidade de inovar está além de seguir convenções, é a união da responsabilidade com o fazer acontecer. Cumpro minhas obrigações e vou mais adiante porque preciso disso para me sentir vivo, produtivo e em constante mutação. Para alguns, essa atitude é natural e, se bem estimulada com elogios e incentivos, transforma-se em grande potência. Se não, uma pessoa com todas essas habilidades pode se acomodar, encher-se de frustrações e, consequentemente, tornar-se reativa. Por isso, é tão necessária a figura do líder que enxerga as potencialidades e as administra a favor de seus funcionários e do progresso da empresa.

Essa motivação acontece de dentro para fora, e não de fora para dentro. A construção de indivíduos proativos, sejam os que têm iniciativa por natureza ou não, acontece por meio da habilidade e competência do gestor, que possui a capacidade de olhar para além das necessidades básicas do trabalho desenvolvido. Esse gestor consegue enxergar a mente, o coração, o corpo e a alma de sua equipe e sai na frente, pois tem um trabalho de qualidade e agrega valor às pequenas atividades que gerencia, ou seja, ganha todo o ciclo profissional. Mais que isso, criam-se indivíduos satisfeitos e preparados, ou melhor, profissionais proativos no sentido completo da palavra.

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