quinta-feira, 1 de julho de 2010

LIDERANÇA


"Se Jesus tinha tanta influência sobre as pessoas,
nós devemos prestar atenção
no que ele tinha a dizer sobre liderança.
Por que ele era muito bom nisso"
James C.Hunter
autor de O Monge e o Executivo

"Todos nós somos líderes em potencial
e, de alguma maneira, procuramos influenciar
o comportamento, os pensamentos e os sentimentos
dos que estão à nossa volta"
Howard Gardner

"Necessitamos de líderes de visão ampla.
Que podem discutir os pontos positivos
de uma operação com um empregado
e, algumas horas mais tarde,
tratar de estratégias globais com a diretoria"
Ursula Maul,
 Wharton Business School

 "O líder é alguém que nos inspira a não 'apequenar'a vida,
o trabalho, a empresa, a comunidade, a nação,o mundo"
Mario Sergio Cortella

"Você pode ser maravilhoso para lidar com suas emoções,
mas, se tudo desmorona diante de uma adversidade,
você não vai longe.
Quem tem um alto QA (quociente de adversidade)
supera imprevistos e tem mais chances de crescer
mesmo sem ser gênio"
Paul Stoltz

Você S. A. edição 86

GENGIS KHAN ESTRATÉGIA

As conquistas do soberano universal. Mestre Guerreiro, Gengis Khan dominou um quarto da população do planeta. Seu maior trunfo foi saber administrar um império.

Em 1215 um mongol, montado em seu corcel peludo, media com o olhar as paredes da fortaleza que defendia Pequim.

Aos olhos dos defensores da então capital do império dos Ch'in, estava para ser iniciada mais uma batalha na qual eles seriam dominados e massacrados por um dos mais impiedosos senhores da guerra de todos os tempos: Gengis Khan, o Soberano Universal, que dominou um território de cinco milhões de quilômetros quadrados, o maior já conquistado sob a liderança de um mesmo homem - da costa do Pacífico até as estepes da Rússia todos eram súditos do poderoso Khan.

Aos olhos modernos, no entanto, estava para ser iniciada mais uma etapa de uma das atividades econômicas mais rentáveis, e também mais arriscadas, do milênio, a guerra de conquista.

Gengis Khan não era apenas um mestre na arte da guerra. Mais do que saquear e subjugar outros povos, ele adotou sofisticadas técnicas gerenciais que permitiram que suas conquistas gerassem lucros e riqueza para sua dinastia por várias gerações.

Diferentemente das hordas de bárbaros, que deixavam rastros de destruição, por onde passou Khan implantou um modelo de integração e administração dos países conquistados.

Mesmo atacando com ímpeto - estupros, execuções e saques eram a praxe no exército mongol -, o Soberano Universal tinha um acurado senso de organização.

Depois que submetia uma cidade ou império, reorganizava a administração local contratando "executivos" entre os cidadãos locais.

Assim, a paz e a prosperidade sempre vinham após as guerras. Os melhores guerreiros entre os derrotados também ganhavam lugar remunerado no profissional exército do Khan, que funcionava nos moldes de uma empresa moderna.

Cada grupamento possuía um grupo de administradores e todos os seus integrantes recebiam bonificações por performance nos campos de batalha.

A estratégia incentivou os executivos do Khan a modernizar a gestão de seus negócios. Vários deles investiram em novas tecnologias, que mais tarde foram copiadas ao redor do planeta.

Os mongóis desenvolveram armas mais eficientes e, principalmente, inovaram no uso de cavalos como equipamento militar.

Exímios cavaleiros, os guerreiros do Khan tinham nas batalhas uma mobilidade surpreendente e fatal para os inimigos. Outra inovação foi o uso da propaganda de guerra.

Depois que ganhou fama internacional como implacável conquistador, o Soberano Universal passou a anunciar suas próximas ofensivas, aterrorizando os povos que estavam na sua mira - que, em muitos casos, preferiam render-se sem resistência, poupando vidas e recursos ao exército mongol.

A lição foi seguida à risca por seu neto e sucessor, Kublai Khan, que completou a conquista da China e, em 1271, transferiu a sede do império para Pequim.

De lá, comandou cerca de um quarto da população mundial da época, incentivando a agricultura e os negócios comerciais.

Ao invés de impor sua cultura, deu liberdade de religião e pensamento aos povos que dominou, mantendo, por exemplo, milenares instituições chinesas e encorajando o desenvolvimento das artes. Em troca, recebeu os frutos da prosperidade que plantou. E atiçou a curiosidade de aventureiros como Marco Pólo, que cruzou o mundo para conhecer o esplendor de sua corte. http://www.administradores.com.br/

ARISTÓTELES ENSINOU A ALEXANDRE, O GRANDE


Nós podemos resumir os ensinamentos do Estagirita (como também é conhecido Aristóteles, que nasceu na cidade de Estagira) nos seguintes itens:


é preciso ter objetivos bem definidos
em termos de prazo, quantidade, requisitos de qualidade
enfim, tudo aquilo que nos permita verificar se eles foram atingidos

traduzir os objetivos em imagens mentais
em termos de resultados;

colocar emoções no atingimento dos resultados,
ou seja, emotizá-los;

 jamais duvidar que obterá os resultados,
pois dúvida vem de dois e se há dois caminhos,
o cérebro não sabe qual seguir;

estar disposto a pagar o preço.

Alexandre teve outros professores: em primeiro lugar, sua mãe, Olímpia, que criou as condições para que ele desenvolvesse sua autoconfiança desde cedo; em segundo lugar, seu pai, Filipe II, rei da Macedônia, que escolheu Aristóteles para preceptor (aquele que se incumbe da educação de um jovem acompanhando-o) de seu filho Alexandre; nas técnicas militares recebeu ensinamentos de Lisímaco.

Alexandre sabia que não se administra senão gente; por isso, era exímio na arte de conduzir seu exército, com a idéia de que só podia atingir seus resultados com a colaboração de seus comandados. Ao estudarmos a estratégia e táticas de Alexandre, temos a oportunidade de verificar o que é a inteligência em ação.

Alexandre foi um excelente administrador, especializado em recursos humanos, no sentido de despertar nos seus comandados a certeza da conquista dos resultados, criando as condições para que cada qual elevasse sua própria auto-estima.

Na história das vitórias de Alexandre, e como ele chegava a elas, encontramos inúmeros exemplos de aplicação da Emotologia, pois eles demonstram como os seus comandados mobilizavam suas reservas cerebrais para atingir objetivos que até pareciam impossíveis.

Vamos ilustrar o que vimos dizendo com um episódio: em setembro de 325 a. C., ao atravessar um dos mais inóspitos desertos do planeta, na marcha para o sul da Gedrósia, seu exército ficou sem água. Os comandados tornaram-se tão leais que decidiram juntar o pouco de água que restava, espremendo as últimas gotas de seus cantis feitos de bexiga de cabra, para oferecer a seu rei a quantidade conseguida. Então, diante de seu exército, Alexandre derramou na areia a água que lhe fora oferecida num capacete de prata. Com esse gesto, transmitiu a mensagem: “O meu destino será o mesmo que o de vocês”. É incrível como o exército conseguiu sobreviver. Só há uma explicação: aquele que voluntariamente se priva de água pode viver duas vezes mais do que aquele que é forçado a ficar sem beber por vários dias. Comprovou-se, mais uma vez, que o ser humano normalmente usa pouco de suas reservas mentais.

A Emotologia é a Ciência que trata da Mobilização de reservas cerebrais, normalmente não usadas como elemento de auto-realização. engenharia.alol.com.br

FILOSOFO PLATÃO CÓDIGO EM SUAS OBRAS

Um pesquisador britânico afirma ter desvendado os segredos ocultos nas obras do filósofo grego Platão, mais de dois mil anos após sua publicação.

A existência de um suposto ‘Código de Platão’, com mensagens ocultas em seus textos, era debatida há tempos por estudiosos da filosofia.

Segundo Jay Kennedy, professor de história da ciência na Universidade de Manchester, sua descoberta tem o potencial de revolucionar o entendimento da história da origem do pensamento ocidental.

Segundo ele, Platão utilizaria um padrão regular de símbolos, herdados dos antigos seguidores do filósofo e matemático Pitágoras, para dar aos seus livros uma estrutura musical.

Um século antes de Platão, Pitágoras declarou que os planetas e as estrelas produziam uma música inaudível, chamada por ele de “harmonia das esferas”. Platão teria seguido essa ideia em seus escritos, segundo Kennedy.

O estudo, publicado na revista especializada americana Apeiron, afirma que Platão teria antecipado a revolução científica promovida por Galileu Galilei e por Isaac Newton em 2 mil anos ao entender a estrutura básica do universo de forma matemática.

Platão ao lado de seu mentor Sócrates e de seu estudante Aristóteles, é considerado um dos fundadores da filosofia e da ciência ocidentais modernas.
“Os livros de Platão tiveram um importante papel na fundação da cultura ocidental, mas eles são misteriosos e terminam em enigma”, afirma Kennedy.

“Na antiguidade, muitos dos seus seguidores disseram que os livros continham camadas escondidas de compreensão e códigos secretos, mas isso foi rejeitado por estudiosos modernos”, diz o professor, que afirma agora ter provado que os segredos realmente existiam.

Kennedy, que passou cinco anos estudando os escritos de Platão, descobriu que em uma de suas obras mais famosas, A República, ele colocou grupos de palavras relacionadas à música após cada duodécimo do texto.

Segundo o pesquisador, cada uma delas representava uma das doze notas da escala musical grega – algumas notas harmônicas, marcadas por descrições de sons associados com o amor ou o riso, e outras dissonantes, marcadas por descrições de sons de chiados, a guerra ou a morte.

“Ao ler seus livros, nossas emoções seguem os altos e baixos de uma escala musical. Platão utiliza seus leitores como instrumentos musicais”, afirma.

Segundo Kennedy, o filósofo teria escolhido essa maneira para conseguir passar de maneira oculta sua mensagem de que o mundo é regido por leis matemáticas, não por Deuses, o que contrariava a crença religiosa grega e ameaçava sua segurança.

A decisão de esconder sua mensagem em seus textos poderia ter sido uma maneira encontrada por Platão para evitar destino semelhante, na avaliação de Kennedy. BBC