quinta-feira, 1 de julho de 2010

ARISTÓTELES ENSINOU A ALEXANDRE, O GRANDE


Nós podemos resumir os ensinamentos do Estagirita (como também é conhecido Aristóteles, que nasceu na cidade de Estagira) nos seguintes itens:


é preciso ter objetivos bem definidos
em termos de prazo, quantidade, requisitos de qualidade
enfim, tudo aquilo que nos permita verificar se eles foram atingidos

traduzir os objetivos em imagens mentais
em termos de resultados;

colocar emoções no atingimento dos resultados,
ou seja, emotizá-los;

 jamais duvidar que obterá os resultados,
pois dúvida vem de dois e se há dois caminhos,
o cérebro não sabe qual seguir;

estar disposto a pagar o preço.

Alexandre teve outros professores: em primeiro lugar, sua mãe, Olímpia, que criou as condições para que ele desenvolvesse sua autoconfiança desde cedo; em segundo lugar, seu pai, Filipe II, rei da Macedônia, que escolheu Aristóteles para preceptor (aquele que se incumbe da educação de um jovem acompanhando-o) de seu filho Alexandre; nas técnicas militares recebeu ensinamentos de Lisímaco.

Alexandre sabia que não se administra senão gente; por isso, era exímio na arte de conduzir seu exército, com a idéia de que só podia atingir seus resultados com a colaboração de seus comandados. Ao estudarmos a estratégia e táticas de Alexandre, temos a oportunidade de verificar o que é a inteligência em ação.

Alexandre foi um excelente administrador, especializado em recursos humanos, no sentido de despertar nos seus comandados a certeza da conquista dos resultados, criando as condições para que cada qual elevasse sua própria auto-estima.

Na história das vitórias de Alexandre, e como ele chegava a elas, encontramos inúmeros exemplos de aplicação da Emotologia, pois eles demonstram como os seus comandados mobilizavam suas reservas cerebrais para atingir objetivos que até pareciam impossíveis.

Vamos ilustrar o que vimos dizendo com um episódio: em setembro de 325 a. C., ao atravessar um dos mais inóspitos desertos do planeta, na marcha para o sul da Gedrósia, seu exército ficou sem água. Os comandados tornaram-se tão leais que decidiram juntar o pouco de água que restava, espremendo as últimas gotas de seus cantis feitos de bexiga de cabra, para oferecer a seu rei a quantidade conseguida. Então, diante de seu exército, Alexandre derramou na areia a água que lhe fora oferecida num capacete de prata. Com esse gesto, transmitiu a mensagem: “O meu destino será o mesmo que o de vocês”. É incrível como o exército conseguiu sobreviver. Só há uma explicação: aquele que voluntariamente se priva de água pode viver duas vezes mais do que aquele que é forçado a ficar sem beber por vários dias. Comprovou-se, mais uma vez, que o ser humano normalmente usa pouco de suas reservas mentais.

A Emotologia é a Ciência que trata da Mobilização de reservas cerebrais, normalmente não usadas como elemento de auto-realização. engenharia.alol.com.br

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