sábado, 22 de junho de 2019

DEUS! EURÍPEDES BARSANULFO


O Universo é uma obra inteligentíssima; Obra que transcende a mais genial inteligência humana. E como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do universo é superior a toda inteligência. É a inteligência das inteligências, a causa das causas, a lei das leis, o princípio dos princípios, a razão das razões, a consciência das consciências. É DEUS!

DEUS, nome mil vezes santo! Que Isaac Newton jamais pronunciava sem descobrir-se. É DEUS!

DEUS que vos revelais pela natureza, vossa filha e nossa mãe.
Reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da criação, na criança que sorri no ancião que tropeça no mendigo que implora, na mão que assiste na mãe que vela, no pai que instrui, no apóstolo que evangeliza.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da Irmã, na justiça do justo, na misericórdia do indulgente, na fé do Pio, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, no estro (inspiração) do vate (poeta), na eloquência do orador, na inspiração do artista, na santidade do moralista, na sabedoria do filósofo, nos fogos do gênio.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, na flor dos vergéis (jardins), na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados, no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das franças, na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, nos lindos antélios (fenômenos luminosos solares), no íris multicor, nas auroras polares, no argênteo (prateado) da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, na formação das nebulosas, na origem dos mundos, nas gênesis dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do infinito.

DEUS!
Reconheço-vos eu, Senhor, com JESUS quando ora: PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS, ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas. Aleluia!

O CÉREBRO HUMANO PODE CRIAR ESTRUTURAS EM ATÉ 11 DIMENSÕES

Usando a topologia algébrica, um campo da matemática que faz a associação entre estruturas algébricas e um espaço topológico com o objectivo de obter informações sobre esse espaço, uma equipe de pesquisadores descobriu um universo de estruturas geométricas multidimensionais e espaços dentro das redes do nosso cérebro.

Esta abordagem, nunca usada na neurociência, apresentou resultados surpreendentes. Segundo o estudo, realizado no ano passado, o cérebro humano está cheio de estruturas geométricas multidimensionais operando em até 11 dimensões.

Estamos acostumados a pensar no mundo a partir de uma perspectiva 3D, então isso pode soar um pouco complicado, mas os resultados deste estudo podem ser o próximo passo na compreensão do tecido do cérebro humano, a estrutura mais complexa que nós conhecemos

Esse modelo cerebral foi produzido por uma equipe de pesquisadores do Blue Brain Project, uma iniciativa de pesquisa suíça dedicada a fazer uma reconstrução do cérebro humano alimentada por um supercomputador.

Os pesquisadores descobriram que os neurônios se conectam em “grupos”, e que o número de neurônios em um grupo levaria ao seu tamanho como um objeto geométrico de alta dimensão (um conceito dimensional matemático, não do espaço-tempo).

 “Encontramos um mundo que nunca havíamos imaginado”, disse o pesquisador-chefe, o neurocientista Henry Markram, do Instituto EPFL, na Suíça. “Há dezenas de milhões desses objetos, mesmo em uma pequena partícula do cérebro, através de sete dimensões. Em algumas redes, encontramos estruturas com até 11 dimensões”.

Estas dimensões não são as mesmas que vemos em nosso mundo – as três espaciais e mais uma dimensão de tempo. Em vez disso, elas se referem a como os pesquisadores analisaram os grupos de neurônios para determinar como eles estão conectados.

“As redes são frequentemente analisadas em termos de grupos de nós que estão todos conectados a todos, conhecidos como cliques. O número de neurônios em um grupo determina seu tamanho, ou mais formalmente, sua dimensão”, explicam os pesquisadores no artigo.

Markram sugere que isso pode explicar por que é tão difícil entender o cérebro. “A matemática geralmente aplicada para estudar redes não consegue detectar as estruturas e espaços de alta dimensão que agora vemos claramente”.

Calcula-se que os cérebros humanos tenham impressionantes 86 bilhões de neurônios, com múltiplas conexões de cada célula em todas as direções possíveis, formando a vasta rede celular que de alguma forma nos torna capazes de pensar e ter consciência. Com um número tão grande de conexões para trabalhar, não é de admirar que ainda não tenhamos uma compreensão completa de como funciona a rede neural do cérebro.

A estrutura matemática construída pela equipe nos leva um passo mais perto de um dia ter um modelo cerebral digital. Para realizar os testes matemáticos, a equipe usou um modelo detalhado do neocórtex que eles mesmos criaram em 2015. Acredita-se que o neocórtex seja a parte mais recentemente desenvolvida de nossos cérebros, e esteja envolvida em algumas de nossas funções de ordem superior, como a cognição e percepção sensorial.

Depois de desenvolver sua estrutura matemática e testá-la em alguns estímulos virtuais, a equipe também confirmou seus resultados em tecido cerebral real de ratos. De acordo com os pesquisadores, a topologia algébrica fornece ferramentas matemáticas para discernir detalhes da rede neural tanto em uma visão de perto no nível de neurônios individuais, quanto em uma escala maior da estrutura do cérebro como um todo.

Ao conectar esses dois níveis, os pesquisadores puderam discernir estruturas geométricas de alta dimensão no cérebro, formadas por coleções de neurônios fortemente conectados e os espaços vazios entre eles.

“Encontramos um número e uma variedade notavelmente elevados de grupos e cavidades dirigidas de alta dimensão, que não haviam sido vistas antes em redes neurais, biológicas ou artificiais”, escreveu a equipe no estudo. “A topologia algébrica é como um telescópio e um microscópio ao mesmo tempo”, explica a matemática Kathryn Hess, da EPFL. “Ele pode ampliar as redes para encontrar estruturas escondidas, as árvores na floresta e ver os espaços vazios, as clareiras, tudo ao mesmo tempo”.

Essas clareiras ou cavidades parecem ser criticamente importantes para a função cerebral. Quando os pesquisadores deram um estímulo ao tecido cerebral virtual, viram que os neurônios estavam reagindo de maneira altamente organizada.

“É como se o cérebro reagisse a um estímulo construindo e depois destruindo torres de blocos multidimensionais, começando com hastes (1D), depois pranchas (2D), depois cubos (3D) e geometrias mais complexas com 4D, 5D, etc “, explica outro membro da equipe, o matemático Ran Levi, da Universidade Aberdeen, na Escócia. “A progressão da atividade através do cérebro se assemelha a um castelo de areia multidimensional que se materializa a partir da areia e depois se desintegra”.

Essas descobertas fornecem uma nova imagem de como o cérebro processa informações, mas os pesquisadores apontam que ainda não está claro o que faz com que os grupos de neurônios e as cavidades se formem em suas formas altamente específicas.

Outras pesquisas serão necessárias para determinar como a complexidade dessas formas geométricas multidimensionais formadas por nossos neurônios se correlaciona com a complexidade de várias tarefas cognitivas.

Agora, os pesquisadores querem saber se a complexidade das tarefas que podemos realizar depende da complexidade dos “castelos de areia” multidimensionais que o cérebro pode construir. A neurociência também tem lutado para descobrir onde o cérebro armazena as nossas memórias. Markran tem um palpite. “Elas podem estar “escondidas” em cavidades de alta dimensão”. 

Science Alert, Eurekalert

10 SUPERPODERES HUMANOS


Com tantos super-heróis que vemos nos quadrinhos, na televisão ou no cinema, o corpo humano parece ser básico demais. Não conseguimos escalar paredes com a facilidade de uma aranha ou nos regenerar imediatamente. Até mesmo quando comparado com outros animais, que possuem poderes incríveis, nosso corpo pode parecer desprovido de habilidades mais notáveis. Mas isso é só uma impressão.

Apesar de não podermos voar ou não termos um mecanismo para nos mantermos vivos debaixo d’água, estamos lentamente percebendo, com a ajuda da ciência, que os seres humanos podem fazer muitas coisas impressionantes, coisas que podem ser chamadas de superpoderes, muito em função da complexidade e desenvolvimento de nossos grandes cérebros.

A lista abaixo, criada pelo site Listverse, mostra 10 destes superpoderes que você não fazia ideia que nós tínhamos.

10. Bioluminescência
Segundo pesquisas recentes, assim como muitas criaturas oceânicas e alguns outros mamíferos, seres humanos produzem seu próprio tipo de luz. Nós não sabíamos disso até agora porque a nossa bioluminescência está fora do alcance dos nossos olhos. Em um experimento, os pesquisadores conectaram cinco voluntários e monitoraram suas emissões de luz por 20 minutos a cada três horas.

Para sua surpresa, eles descobriram que o corpo humano constantemente emite um brilho que não fazíamos ideia. Este brilho, que não deve ser confundido com emissões de calor, é mais brilhante em torno da cabeça e mais escuro à noite. Os cientistas não sabem exatamente o que causa isso, mas uma teoria é que a bioluminescência humana seja “o resultado de radicais livres altamente reativos produzidos através da respiração celular interagindo com lipídios e proteínas flutuantes”, de acordo cm matéria publicada na época no jornal The Guardian.


Essas moléculas excitadas podem interagir com fluoróforos, que podem emitir um fóton, o que nos faria brilhar. A equipe acredita que as cabeças dos participantes brilharam mais porque essa parte do corpo geralmente vê mais luz solar, afetando a melanina dentro da pele e provocando a reação de iluminação melhor do que outras áreas.

9. Ouvir a temperatura
Nossa pele é amplamente equipada para distinguir mudanças de temperatura. Juntamente com nossas bocas e outros órgãos, tudo se junta para nos certificarmos de que não engolimos acidentalmente algum alimento muito quente, mas isso tudo está relacionado ao tato.

O que você não sabia é que outros sentidos do corpo humano também conseguem distinguir a temperatura. Um estudo realizado por uma agência de design de som aponta que podemos “ouvir” frio e calor. Os pesquisadores fizeram os participantes ouvirem o som da água quente e fria derramada em um copo e pediram que eles distinguissem uma da outra. Surpreendentemente, impressionantes 96% dos entrevistados conseguiram fazer isso, e os pesquisadores não sabem por quê.


Alguns teorizam que pode ser devido à água fria ser mais viscosa e nosso corpo ter desenvolvido um senso de reconhecimento ao longo do tempo. Mas por que desenvolveríamos uma habilidade como essa continua sendo um mistério.

8. Gaydar
O mítico gaydar, a capacidade de dizer se uma pessoa é gay ou não sem nenhuma prova concreta ou indício mais forte, é um tópico não só popular em conversas de bar, mas também em salas cheias de cientistas comportamentais. A discussão sobre se seres humanos possuem o poder de detectar a orientação sexual de alguém foi levada a sério por alguns cientistas, e parece que a resposta é mesmo sim.

Os estudos realizados a respeito do tema foram em grande quantidade e bastante decisivos, provando que todos nós nascemos com a capacidade de identificar orientação sexual por meio de várias pistas – e a principal delas está literalmente na cara: a estrutura facial é a maior pista sobre a orientação sexual.

Em um estudo, os participantes viram fotografias de 45 homens gays e 45 homens heterossexuais. Absolutamente todos os participantes foram capazes de prever com precisão quais eram os homossexuais, mesmo quando as fotografias eram exibidas por apenas 50 milissegundos.

Em outro estudo, os pesquisadores descobriram que somos ainda melhores em determinar a orientação sexual das mulheres a partir de suas fotografias. Havia menos “alarmes falsos” na avaliação da orientação delas do que deles.

7. Força sobre-humana
Os limites da força física humana vão muito além do que pensamos ou do que podemos fazer no dia a dia. As pessoas são capazes de levantar carros e outros pesos aparentemente impossíveis em momentos de tensão, como quando um filho está em perigo, mas não conseguem repetir essas façanhas depois, quando tudo está calmo. Indivíduos comuns já foram capazes de fazer em um dia comum o que os detentores do Recorde Mundial do Guinness praticam anos e anos para fazer uma vez diante das câmeras.

Infelizmente, não sabemos exatamente o tipo de mecanismos que entram em ação quando a força sobre-humana é ativada, pois é difícil replicar essas situações em laboratório. Mas nós certamente registramos casos suficientes que provam que é uma super habilidade com a qual todos nascemos.

Uma matéria da rede BBC aponta alguns casos famosos: “em 2012, Lauren Kornacki, uma mulher de 22 anos em Glen Allen, Virginia, levantou um BMW 525i de cima de seu pai. Sete anos antes, um homem chamado Tom Boyle içou um Chevy Camaro, libertando um ciclista preso em Tucson, Arizona. Os eventos nem sempre envolvem veículos, como quando Lydia Angyiou enfrentou um urso polar no norte de Quebec para proteger seu filho e seus amigos enquanto eles jogavam hóquei”, lista o texto.

Na mesma matéria, especialistas falam sobre a superforça nestes momentos e tentam dar uma explicação. Segundo eles, nós não usamos nossa capacidade muscular no dia a dia: “Seus músculos são normalmente ativados de uma maneira muito eficiente. Por que usar toda a massa muscular para levantar uma xícara de café?”, questiona na matéria Paul Zehr, professor de neurociência e cinesiologia na Universidade de Victoria, no Canadá.

“Quando precisamos arrastar o sofá pelas escadas, podemos simplesmente recrutar mais unidades motoras. No entanto, mesmo quando sentimos que estamos no limite, certamente não estamos. As estimativas variam, mas os pesquisadores identificaram a quantidade de massa muscular recrutada durante o exercício máximo em cerca de 60%. Até atletas de elite que treinaram para obter mais resultados de sua musculatura podem aproveitar apenas cerca de 80% de sua força teórica”, completa o texto.

6. Enxergar um único fóton
Assim como nossa força física, os limites dos nossos olhos também são desconhecidos. Embora saibamos que eles são capazes de perceber o mundo melhor do que a maioria das outras criaturas com visão, não sabemos exatamente tudo o que eles podem fazer.

Uma das maiores questões que os cientistas vêm levantando há algum tempo é exatamente quantos fótons o olho humano pode ver. Apesar de ser uma questão estranhamente específica, é difícil de responder.

Embora estudos prévios tenham sido feitos para avaliar os limites de detecção de fótons de nossos olhos, os resultados não são claros se o que se conseguiu foi apenas uma resposta do corpo ou um verdadeiro sinal visual transmitido ao cérebro. Em um estudo recente, no entanto, os pesquisadores descobriram que o olho humano pode detectar um único fóton de luz.

“Descobrimos que os humanos podem detectar um incidente com um único fóton na córnea com uma probabilidade significativamente acima do acaso. Isto foi conseguido através da implementação de uma combinação de um procedimento psicofísico com uma fonte de luz quântica que pode gerar estados de luz de fóton único. Descobrimos ainda que a probabilidade de relatar um único fóton é modulada pela presença de um fóton anterior, sugerindo um processo de preparação que aumenta temporariamente o ganho efetivo do sistema visual na escala de tempo de segundos”, relatam os pesquisadores no estudo de 2016.

Descrevendo a percepção de um fóton como “quase um sentimento, no limiar da imaginação”, os pesquisadores dizem que isso poderia abrir o caminho para experimentos que possam responder, por exemplo, como isso se aplicará a fenômenos quânticos inexplicáveis ​​como o entrelaçamento quântico.

5. Detectar moléculas pelo toque
Embora não seja tão popular quanto a visão ou a audição, nosso tato também tem seus superpoderes. Para realmente determinar os seus limites, os cientistas fizeram um teste extremo: eles tentaram descobrir se as pessoas poderiam distinguir entre pedaços de silício com uma diferença de uma única camada de moléculas entre si no topo. Era uma diferença tão suave que determinar a diferença deveria ter sido impossível.


Mas não foi. Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que todas as 15 pessoas participantes conseguiam dizer a diferença 71% das vezes.

De acordo com os pesquisadores, os seres humanos podem sentir essas diferenças por causa de um fenômeno conhecido como stick-slip (“grudar-deslizar”, em tradução literal), o movimento repentino que ocorre quando dois objetos em repouso começam a deslizar um contra o outro. É ele o responsável pelo som emitido quando passamos o dedo pela borda de uma taça de vinho, o ranger de uma porta ou o barulho de um trem parando, já que cada uma das superfícies têm frequências de stick-slip diferente devido às moléculas que compõem a sua camada superior.

Os cientistas agora planejam implementar estas descobertas na tecnologia de próteses, o que significa que as próteses em breve podem ter tatos tão bons ou até melhores do que mãos reais.

4. Reconhecer um sorriso antes que ele esteja lá
O sorriso é parte essencial das relações humanas, guarda seus segredos. Um sorriso nem sempre é uma resposta a algo engraçado, e pode até transmitir uma emoção melhor do que palavras às vezes. Ainda precisamos entender o que faz deles uma sugestão não-verbal tão crucial na interação cotidiana, especialmente o quão bem podemos diferenciar um sorriso falso de um genuíno.

Talvez a descoberta mais incrível a respeito dos sorrisos é que podemos detectar o tipo de sorriso antes mesmo dele acontecer. Os pesquisadores descobriram que temos a capacidade de antecipar um sorriso que se aproxima e combinar o nosso com ele em uma conversa do dia-a-dia. Além disso, podemos detectar se o sorriso é falso porque o nosso sorriso-resposta só é acionado se o sorriso for genuíno.

A equipe de pesquisadores da Universidade de Bangor, no Reino Unido, descobriu que pares de estranhos que se conheciam e trocavam sorrisos, quase sempre correspondiam ao tipo de sorriso que vinha do outro lado, genuíno ou educado – mas eles responderam muito mais rapidamente aos sorrisos genuínos de seus parceiros do que seus sorrisos educados, sugerindo que eles estavam antecipando os sorrisos genuínos.

3. Olfato tão bom quanto o de cães
Nosso olfato nunca foi considerado particularmente poderoso. Acredita-se que os cães e outros mamíferos sejam muito melhores detectando cheiros do que nós. Mas de acordo com John McGann, neurocientista da Universidade Rutgers, nos EUA, que passou 14 anos estudando o sistema olfativo humano, nosso olfato é tão poderoso quanto o de qualquer outro mamífero.

A noção de que o olfato humano não é tão bom veio de um estudo impreciso de 1979, que afirmava que o órgão humano para o olfato era menor do que o de outros mamíferos, como ratos e cachorros. Segundo este estudo, o bulbo olfatório – a região do cérebro que processa a detecção de odores – seria menor, em relação ao volume total do cérebro, em pessoas em comparação com cães e ratos.

As descobertas de McGann provam que ele é, na verdade, muito maior do que pensávamos, surpreendentemente. McGann aponta que, em termos absolutos, o bulbo olfatório humano é maior do que em muitos mamíferos e uma pesquisa bibliográfica revelou que o número absoluto de neurônios olfatórios era muito maior do que se acreditava anteriormente, igualando-se ao de animais que costumamos achar que são melhores cheiradores do que nós.

Outros estudos também já haviam tentado desmistificar a suposta fraqueza do olfato humano. Um deles descobriu que os seres humanos são capazes de distinguir entre um trilhão de cheiros diferentes. Outro mostrou que as pessoas são surpreendentemente capazes de rastrear um cheiro em um campo de grama.

2. Detecção da ovulação feminina
Detectar as fases férteis dos ciclos menstruais das mulheres pode ser um superpoder estranho, mas não deixa de ser um superpoder. Os cientistas tentaram por muito tempo encontrar as pistas externas que as mulheres dão para mostrar que estão neste período do mês, mas então perceberam que não precisamos saber as pistas, pois o cérebro humano é capaz de detectá-las por conta própria.

Em um estudo, descobriu-se que as mulheres eram capazes de reconhecer outras mulheres em seus estágios de ovulação. Do ponto de vista evolutivo, este talento faz sentido, na medida em que nossas antepassadas poderiam saber de quais mulheres deveriam manter seus parceiros afastados.

Em outro estudo, os pesquisadores descobriram que os homens tendem a enxergar as mulheres ovulando como mais atraentes, indicando que a capacidade é inata na maioria de nós. Surpreendentemente, isso não era verdade para homens casados ​​ou comprometidos, um possível mecanismo evolutivo contra a traição.

1. Personalidade cheirosa
Calcular a personalidade de alguém em uma conversa e modular nossas respostas de acordo é algo que todos fazemos inconscientemente, mesmo que não percebamos isso. Muito disso é baseado em pistas visuais e auditivas, mas os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que somos muito bons em cheirar a personalidade também, mudando completamente a forma como vemos as interações do dia-a-dia.

Em um estudo da Universidade de Wroclaw, na Polônia, pesquisadores descobriram que somos capazes de prever vários traços de personalidade – como extroversão, neuroticismo e dominância – apenas pelo odor corporal. A taxa de acerto foi tão boa quanto quando os participantes mostraram sinais visuais, especialmente para dominância naqueles do sexo oposto.

Os pesquisadores não entendem bem como isso funciona. No entanto, este estudo foi o primeiro de muitos que estão sendo feitos para entender os vários traços de personalidade que o nosso odor carrega e respostas mais profundas provavelmente estão a caminho.

Jéssica Maes
Listverse HypeScience

EXPOSSOMA HUMANO AURA VIVA QUE É ESPELHO DE NOSSA SAÚDE


A aura existe, mas talvez não é como você imagina 
Direito de imagem Getty Images

É fácil associar a ideia de "aura", campo energético que envolve o nosso corpo, ao mundo esotérico.

Em uma pesquisa rápida na internet, surgem dezenas de dicas para "limpar a aura" e "afastar energias negativas". E talvez este seja o único contexto em que você tenha ouvido falar sobre aura, geralmente associada às emoções e em como podem influenciar seu bem-estar físico e mental.

Mas, esoterismo à parte, a Ciência comprovou a existência de uma "aura viva" individual, chamada expossoma humano - e não tem nada a ver com energias espirituais.

O termo descreve uma nuvem pessoal de micro-organismos, elementos químicos e outros compostos que nos acompanham onde quer que a gente esteja.

O expossoma é o tema central de um estudo desenvolvido por um grupo de geneticistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, por cinco anos.

E embora a Ciência já tivesse noção sobre esse conceito, a pesquisa, publicada na revista científica Cell em meados de outubro, demonstrou que é possível medir individualmente os elementos do ambiente a que cada pessoa está exposta.

A 'aura viva' foi estudada pela ciência - cada um tem a sua, e ela nos acompanha onde quer que a gente vá. Getty Images

Michael Snyder - de quem partiu a ideia original do estudo - disse à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, que o mais relevante "é que essas medições podem fazer uma grande diferença na maneira de estudar e prevenir doenças como asma e alergias", o que faz da pesquisa uma importante contribuição para a área de saúde.

Para realizar o experimento, os pesquisadores criaram um pequeno dispositivo para monitorar o ar e o amarraram no braço de 15 voluntários, que foram expostos a diferentes locações, enquanto o aparelho absorvia amostras tanto de suas órbitas pessoais quanto do ambiente ao seu redor.

Os elementos coletados pelo dispositivo (bactérias, fungos, vírus, etc.) produziram sequências de DNA e RNA que formaram um perfil químico único para cada voluntário. 

Representação do expossoma humano, cada cor representa os diferentes fatores ambientais a que estamos expostos: bactérias, fungos, etc. O ponto vermelho é o corpo humano. Chao Jiang IANG Image caption

No fim do estudo - que contemplou centenas de milhares de medições - os pesquisadores conseguiram acumular uma grande quantidade de dados sobre os componentes do seu próprio expossoma.

Snyder, que usou um dos dispositivos durante o experimento, descobriu que o dele continha elementos como pólen de eucalipto, possivelmente a causa de uma alergia que teve no passado.

Até então, o que se sabia sobre o expossoma humano é que as pessoas certamente estavam expostas a uma série de elementos presentes no ambiente.

No entanto, as medições a esse respeito só tinham sido feitas em larga escala - e não a nível individual.

"É por isso que nos concentramos principalmente nas partículas PM2.5 presentes na atmosfera, que são resultado da poluição e acabam sendo absorvidas pelos pulmões", explica Chao Jiang, outro autor do estudo.

Os pesquisadores planejam criar dispositivos de medição mais baratos, acessíveis para a população em geral. Direito de imagem Allison Zhang

Até agora, o expossoma também só havia sido analisado em lugares fixos da cidade, onde um dispositivo coletava amostras de ar.

"Agora podemos acompanhar os elementos a que a pessoa está exposta, onde quer que ela esteja", diz Snyder.

Os voluntários se deslocaram por diferentes áreas da Baía de São Francisco e foi demonstrado que, mesmo quando estavam no mesmo lugar, seus expossomas eram diferentes.

Isso confirma que cada indivíduo está cercado por sua própria nuvem microbiana, coletada e eliminada continuamente dos elementos a seu redor.

Os autores do estudo concordam que a maior contribuição da descoberta vai ser para a área de saúde, que não é determinada apenas por fatores genéticos, mas também ambientais.

"Muitos fatores genéticos foram estudados, mas não se sabe muito sobre como a exposição ambiental afeta a saúde das pessoas", explica Jiang.

O cientista acredita que aprofundar o conhecimento do expossoma humano será fundamental para entender e até prevenir doenças.

Imagens de laboratório do antes (à direita) e depois (à esquerda) da exposição de voluntários ao ambiente externo. Direito de imagem Allison Zhang

Na verdade, um dos achados mais relevantes do experimento foi a presença de partículas de repelentes de insetos em todas as amostras coletadas.

"As pessoas podem estar aspirando esse composto - e não se sabe o quão tóxico é para a saúde -, assim como o dietilenoglicol, que é altamente cancerígeno e foi encontrado em toda parte", diz Snyder.

Os geneticistas ainda não terminaram, no entanto, de estudar a "aura viva" que nos cerca. E já planejam os próximos passos:

"Queremos fazer um dispositivo mais barato, para que qualquer pessoa consiga mapear suas exposições individuais ao ambiente", diz Jiang.

"Condições como asma e alergias podem ser controladas muito melhor quando somos capazes de entender a que esses pacientes estão reagindo", explica.

No médio prazo, a equipe também planeja implementar essa tecnologia em lugares onde as pessoas são mais vulneráveis ao contágio ambiental, como hospitais e creches.

Jorge Carrasco
BBC News Mundo

https://www.bbc.com/portuguese/geral-46029316

VOCÊ É ENERGIA OS CAMPOS DE ENERGIA ETÉRICA HUMANO




O corpo físico é um corpo de energia, uma vez que toda a matéria é em última análise, composta de energia. Embora o corpo físico pareça ser sólido, na realidade, ele consiste em energia que vibra muito lentamente. 

Uma visão biofísica da vida tem sido oferecida, onde os sistemas vivos podem ser considerados como sistemas complexos, não-lineares, dinâmicos e auto organizados de fenômenos energéticos e de campo.

No nível mais alto de organização, cada forma de vida possui um campo inato biológico, ou biocampo, um campo de energia complexo dinâmico.

O biocampo humano também pode consistir energias mais sutis do que os campos de energia atualmente conhecidos na física. Esses campos sutis vibram em sua frequência específica, que definem a composição espiritual, mental, emocional e física de um indivíduo e o biocampo é uma parte do campo da energia universal.

O estudo dos campos morfogenéticos fornecem evidências que indicam a existência de campos unificados de energia humana que carregam informações relacionadas a certas doenças e a cura, que são transmitidas pelo campo eletromagnético total, e por campos mais sutis subjacentes, através de sinais de energia muito pequenos que interagem diretamente com os campos de energia da vida, o biocampo.