sábado, 27 de novembro de 2010

AME A SI MESMO PARA FICAR SAUDÁVEL

Ter uma auto-estima elevada não gera só uma sensação de bem-estar - esse estado emocional também gera benefícios físicos.

Parece que pensar bem sobre nós mesmos oferece uma proteção efetiva sobre o coração e o sistema imunológico.

Uma alta auto-estima nos faz sentir mais seguros. Ainda que, na sociedade moderna, essas ameaças tendam a ser relacionados mais ao status social do que a perigos físicos.

A conclusão é da equipe do psicólogo Andy Martens, da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

Os pesquisadores queriam saber se os efeitos benéficos da auto-estima vão além do nível emocional, e se seriam capazes de interferir com nossas respostas fisiológicas.
Para descobrir, eles realizaram uma série de experimentos envolvendo um total de 184 participantes.

Em um estudo, os participantes receberam feedbacks falsos sobre sua inteligência ou sua personalidade, feedbacks esses que foi estruturados para aumentar ou diminuir sua auto-estima. Em outro estudo, foi-lhes pedido para dar notas aos seus níveis naturais de auto-estima. Isso foi repetido todos os dias durante duas semanas.

Para monitorar as respostas fisiológicas, os cientistas analisaram a atividade do tônus vagal cardíaco dos participantes - uma medida de quão fortemente o sistema nervoso parassimpático influencia o coração.

O sistema nervoso parassimpático age para acalmar o coração, enquanto o sistema nervoso simpático prepara o corpo para a ação - seja a ação de lutar ou de correr.

Como o parassimpático ameniza o estresse e diminui as inflamações, quando ele fica deficiente o corpo pode sofrer com problemas cardiovasculares ou com doenças autoimunes.

Os resultados mostraram uma correlação entre uma auto-estima elevada e um tônus vagal mais elevado.

O efeito foi relativamente pequeno, mas Martens e seus colegas afirmam que este é o primeiro estudo a mostrar como uma mudança na auto-estima pode levar a uma mudança imediata na fisiologia - um passo importante no sentido de "preencher a lacuna" entre a auto-estima e a saúde.

Como aumentar sua auto-estima? Segundo o psicólogo, o suporte de pessoas que deem feedbacks positivos convincentes tem um efeito muito maior do que simplesmente ficar tentando pensar positivamente.

New Scientist

COACHING ILUMINA PENSAMENTOS DO APRENDIZ

O coaching - quando um profissional mais experiente se torna uma espécie de mestre de um colega mais novo - acontece em quase todos os lugares, todos os dias, sempre tendo a aprendizagem como objetivo.

Um coaching eficaz pode levar a organizações mais eficientes, mais produtivas e potencialmente mais lucrativas. Nas salas de aula, ele gera um desempenho melhor do aluno. Médicos e enfermeiros podem se conectar melhor com os pacientes.

Por isto, a formação desses "treinadores", ou mestres modernos, parece ser um objetivo natural, e tem sido um importante tópico de pesquisa em diversas universidades desde os anos 1990.

As formas de se fazer o coaching podem variar amplamente, devido a uma falta de compreensão dos mecanismos psicofisiológicos que reagem a estímulos.

Os cientistas agora decidiram investigar as reações produzidas no cérebro humano em reação a dois métodos de treinamento: o compassivo e o crítico.

Os pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos,
usaram imagens do cérebro para identificar a assinatura neural registrada quando
se alcança um "atrator emocional positivo", o elemento básico que permite um coaching bem-sucedido.

O coaching com compreensão é um método que enfatiza as metas do próprio indivíduo treinado e trabalha sempre com orientações positivas.

Boyatzis e seu colega Anthony Jack, usaram a ressonância magnética funcional [fMRI] para mostrar as reações neurais geradas pelos diferentes estilos de treinamento.

"Nós estamos tentando ativar as partes do cérebro que levam uma pessoa a considerar possibilidades," disse Richard Boyatzis, coordenador da pesquisa. "Acreditamos que isto pode levar a uma melhor aprendizagem. Ao considerar possibilidades, nós facilitamos a aprendizagem."

Segundo os pesquisadores, os treinadores devem procurar despertar o Atrator Emocional Positivo [AEP], que gera emoções positivas e ativa os sistemas neuroendócrinos que estimulam o melhor funcionamento cognitivo, a maior precisão da percepção e a abertura na pessoa que está sendo treinada, ensinada ou aconselhada.

Enfatizar as fraquezas, as falhas, ou outras deficiências, ou mesmo tentar "consertar" o problema da pessoa treinada, tem um efeito oposto.

"Uma das principais razões pelas quais as pessoas trabalham é pela oportunidade de aprender e crescer. Então, em todas as relações gerenciais, e em cada relação chefe-subordinado, as pessoas ficam mais dispostas a usar seus talentos se elas sentem que têm a oportunidade de aprender e crescer," completa o cientista.

Diário da Saúde

COR DOS COMPRIMIDOS ALTERA RESULTADO DO TRATAMENTO

A cor, a forma, o sabor, e até mesmo o nome de um comprimido ou pílula, podem ter um efeito sobre como os pacientes sentem a sua medicação.

A escolha de uma combinação adequada desses quesitos, além do efeito placebo, dá um grande incremento ao poder curativo do comprimido, melhora os resultados e pode até mesmo reduzir os efeitos colaterais.

Esses efeitos já são conhecidos e têm sido cada vez mais estudados, a ponto de os cientistas defenderem que o efeito placebo deve ser parte efetiva do tratamento médico.

Agora, cientistas da Universidade de Bombaim, na Índia, estudaram medicações contra-indicadas para descobrir o quanto a aparência de um comprimido influencia a escolha do paciente.

Se, quando se trata de alimentos, a cor é importante, os remédios não ficam
para trás. R. Srivastava e seus colegas relatam que as pastilhas de cores
vermelha e rosa são as preferidas pelos pacientes.

Eles entrevistaram mais de 600 pessoas, mostrando que três quartos delas consideram que a cor e a forma dos comprimidos funcionam como auxílio à memória para tomarem o remédio conforme a receita.

Estranhamente, os cientistas descobriram que 14 por cento das pessoas acreditam que os comprimidos de cor rosa têm sabor mais doce do que os comprimidos vermelhos, enquanto um comprimido amarelo é percebido como mais salgado, independentemente dos seus ingredientes reais.

11% dos entrevistados acham que os comprimidos brancos e azuis têm o gosto amargo, e 10% disseram que os comprimidos de cor laranja são azedos.

Em comparação com adultos mais jovens, o dobro de pessoas de meia-idade prefere comprimidos vermelhos. As mulheres preferem mais os comprimidos vermelhos do que os homens.

Os pacientes até podem confiar em seu médico ou farmacêutico, mas isso não significa que eles vão tomar o comprimido mais amargo.

"Os pacientes submetem-se a uma experiência sensorial cada vez que auto-administram uma droga, seja engolir um comprimido ou cápsula, mastigar um comprimido, engolir um líquido, ou aplicar um creme ou pomada," diz a equipe.

"O ritual envolvendo as percepções pode afetar poderosamente como um paciente vê a eficácia do tratamento," escrevem os pesquisadores em seu artigo.

Os cientistas sugerem que é possível garantir que todos os elementos sensoriais de um remédio atuem em conjunto para criar uma percepção positiva que complementa os atributos médicos do próprio remédio.

Eles ressaltam, no entanto, que surpreendentemente pouca atenção tem sido dada a este aspecto da formulação farmacêutica.

Diário da Saúde

GLÂNDULAS SÃO AS GUARDIÃS DO CORPO HUMANO

As glândulas, conhecidas como eficientes guardiãs do corpo - segundo os místicos, “o espelho do Eu - guardam segredos que ainda permanecem misteriosos à luz da ciência moderna que somente conhece suas funções fisiológicas, mas desconhece suas atribuições no plano psíquico.

Todos nós sabemos que nosso corpo é similar a uma máquina perfeita tal e qual a um computador [até mesmo sob o ponto de vista evolutivo, pois há computadores potentes, médios e fracos]. Assim, por analogia, as peças [“hardware”], seriam os órgãos que funcionariam sob as ordens de um programa ]“software”). A cadeia de DNA seria a memória permanente desse “computador pensante” e a mente poderia ser a memória transitória [“memória RAM”], para armazenar informações recentes. O cérebro, por sua vez, seria o “hard disk”, onde ficariam guardados todos os dados.

Mas os “chips” [incrustados na chamada placa-mãe] que atuam como condutores de informações do computador, poderiam ser as glândulas. Se, afinal, são elas que filtram e provêm o equilíbrio necessário, além de serem portadoras de informes que “sustentam” a saúde do corpo, nada mais coerente. Assim, o mistério é saber como as glândulas agem no campo supra-físico, ou melhor, no contexto das sensações. Então, seriam as glândulas uma espécie de elo com o psíquico ou espiritual?

As glândulas têm papel importante na manutenção da aparência física moldando até a nossa personalidade, pois a medicina já sabe que elas atuam concomitantemente ao comportamento individual, não se esquecendo que essa regra pode ser alterada por causa de fatores hereditários. Em síntese, pelo que se denota, as glândulas funcionariam “a priori” de acordo com as atitudes de seu “hospedeiro”, podendo vir a comandar tais ações após um certo tempo. Se o indivíduo não se comportar corretamente em termos psíquicos, o desequilíbrio acontece e o funcionamento endócrino fica descontrolado, resultando em distúrbios físicos e mentais.

Uma mente equilibrada é preponderante para um corpo sadio, decorrente de um trabalho em equipe de glândulas que cumprem suas tarefas de acordo com o plano a que foram determinadas. Bons pensamentos geram saúde para mente e corpo.

Assim, sendo os pensamentos são mesmo os maiores responsáveis pela qualidade do serviço das glândulas, de todo o corpo. Estudo, leitura, pesquisa, boas intenções, alegria de viver, enfim, da paz de espírito. Dizem que as glândulas funcionariam também como captadoras de sinais não físicos. Uma espécie de antena para o além? Então, quanto mais eficientes elas forem, maior será a capacidade extra-perceptiva da pessoa.  Logo, quanto melhor a capacidade endócrina, mais sensitiva a pessoa será.

Quão maravilhoso seria se conseguíssemos controlar o funcionamento do pâncreas, das supra-renais, do timo, da tireóide, das paratireóides, da pituitária, do hipotálamo e da glândula mais misteriosa de todas: da pineal? Certamente, estaríamos perto de nos tornar “super-heróis”

marcorelho.br.tripod.com

HOLISMO ODONTOLOGIA SISTÊMICA


Desde o momento do nascimento, o corpo humano desempenha funções alimentares a partir da boca. O contato com o seio materno, além de proporcionar a ingestão do primeiro alimento líquido, é marco de uma intensa relação afetiva cujos desdobramentos têm sido objeto de estudo em vários campos do conhecimento humano.

A boca tem merecido atenção especial por parte de alguns estudiosos que defendem a teoria de que ela contém a quarta dimensão, o vazio bucal. Essa é a chamada odontologia sistêmica que utiliza os mais variados recursos técnicos para recuperar o espaço oral em todas as suas dimensões e trabalha com o conceito de que “o todo é mais do que a soma das partes”.

Segundo a odontóloga sistêmica Ione Alves Batista de Abreu, que trabalha há 15 anos com essa abordagem, a boca é o lugar onde ocorre a multiplicidade de processos orgânicos e estruturais do comportamento, que são complexos e vitais para o ser humano:ingestão e início da digestão dos alimentos, inspiração e expiração, a fala e outras modalidades de interação expressiva e afetiva, sexuais e sociais, além de interferir diretamente no equilíbrio corporal. “A boca é muito mais que um espaço que mastiga”.

Ione Alves esclarece que a primeira função da boca é respiratória. “É aí dentro desse espaço vazio [quarta dimensão], que se aloja a língua, um órgão que em função das deformações da cavidade bucal pode afetar a respiração: se a boca é pequena demais, a língua vai ficar comprimida e ser projetada para trás, contra a epiglote que, por sua vez, comprime a glote (obstruindo o ar que passa pela garganta). Assim, diminui a entrada de ar para os pulmões, o que vai desencadear uma série de compensações e distúrbios que repercutirão sobre os processos metabólicos”.

A odontóloga ressalta que “ao proporcionar a cada paciente uma melhor estrutura e funcionalidade bucal, o tratamento sistêmico favorece uma postura corporal mais harmônica, que vai desencadear novos processos biofísicos e comportamentais numa dimensão existencial mais saudável e feliz”.

A odontologia sistêmica é uma forma holística de tratar o ser humano. Ela estuda e analisa a relação da saúde bucal com o corpo e os aspectos emocional, mental e comportamental do indivíduo. Dessa forma, qualquer deformação ou disfunção do espaço bucal será visualizada como uma alteração em um complexo sistema de determinações em que todo o organismo está envolvido. O olhar sistêmico considera o organismo como um todo e nesse sentido as disfunções bucais são consideradas ao mesmo tempo causa e efeito de outros problemas orgânicos.

A odontóloga explica que a sistêmica analisa a relação entre as arcadas superior e inferior e o posicionamento dos dentes, dados que revelam a maneira pela qual o indivíduo está se estruturando na vida. Trabalhamos todo o tempo com o conceito de sistema. Cada dente representa um sistema [respiratório, circulatório, neural, hormonal, sensorial, excretor, digestivo, ósseo e muscular]. A boca por sua vez representa um sistema dentro da sociedade, do mundo, do universo”.

“Dentro da odontologia sistêmica, à medida que o indivíduo entra no processo de tratamento holístico ele inicia uma jornada de autoconhecimento e transformação com mais segurança e alegria e sem de desestruturar.

Os três pilares da odontologia sistêmica são: o espaço, a postura e o movimento. A técnica mexe no comportamento emocional e mental porque quando dá mais à boca, dá-se mais espaço à vida. “Liberando-se os movimentos da mandíbula, dá-se maior liberdade ao viver e trabalhando-se sobre a postura, será com postura que de viverá. O indivíduo introjeta aquilo que se é, e a maneira de atuar, ser e estar naquele momento e naquele contexto”, diz Ione.

Ela alia ao seu trabalho a leitura corporal que identifica e interpreta os sinais e sintomas das desordens sociais. “Através dessa leitura, estudo e defino qual será o melhor caminho para a correção desses desequilíbrios, seja através do uso de aparelhos ou da indicação de massagem corporal, homeopatia, acupuntura e fitoterapia”, arremata.

www.jornalinfinito.com.br