sábado, 27 de julho de 2019

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL INTERPESSOAL

Cada vez mais o sucesso depende de outros factores além da inteligência e espírito de trabalho. As relações interpessoais, a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de ouvir e de se colocar na posição de outros, a capacidade de ouvir a nossa consciência tornaram-se fundamentais num mundo cada vez mais ligado por redes e em que cada vez mais o trabalho é tarefa de uma equipe. Para ter sucesso, além de inteligência "intelectual" é necessário ter também inteligência emocional.

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes sinais intuitivos sob a forma de impulsos límbicos, vindos daquilo a que António Damásio chama "balizadores somáticos". Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo Goleman, "a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos"


O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimento. Todos os sentimentos têm o seu valor e significado. Controlar as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há sentimentos que destabilizam emocionalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar exercício físico, jogos, etc ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a melancolia.


É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e persistentes forma maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus objetivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e persistência pode muito bem ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência. Seja qual for a sua origem está-lhe subjacente a ideia de autoeficácia, a convicção que se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.


A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da autoconsciência. Só sendo capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos outros.


Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.


A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos outros, que está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: autocontrole e empatia.


Além da inteligência emocional deve também existir e desenvolver-se a inteligência interpessoal. 


Segundo Thomas Hatch e Howard Gardner, há quatro componentes da inteligência interpessoal: organizar grupos, negociar soluções, relacionamento pessoal e análise social. 


student.dei.uc.pt

HUMBERTO MATURANA TEORIA DA VIDA

Humberto Maturana junto com o neurocientista britânico Anil Seth (ao fundo) na confêrencia do prêmio Nobel no Chile

Afinal, o que é a vida?
Essa pergunta é tão antiga que parece estranho que alguém dos dias de hoje consiga uma resposta tão radicalmente inovadora a ponto de influenciar áreas do conhecimento tão díspares como a neurociência, a sociologia, a informática, a literatura e a filosofia.

O biólogo chileno Humberto Maturana conseguiu. Sua teoria, desenvolvida há quase 50 anos com seu ex-aluno e compatriota Francisco Varela, chama-se "autopoiesis" e influenciou muita gente.

"A pergunta básica que me fiz foi o que é estar vivo e o que é estar morto, o que precisa acontecer em sua interioridade para que eu, olhando de fora, possa decidir o que é um ser vivo", disse Maturana à BBC News Mundo, serviço da BBC em espanhol.
Sua teoria, publicada em uma série de trabalhos no início da década 1970, foi "revolucionária porque deu uma solução para uma pergunta que até então não tinha resposta", diz.null

Não à toa, Maturana foi um dos 23 pesquisadores convidados pela Fundação Nobel para uma conferência há duas semanas, em Santiago do Chile.
Maturana foi ovacionado quando subiu ao palco. O neurocientista Anil Seth, com quem o chileno dividia o painel, agradeceu a oportunidade de estar perto do "lendário biólogo".

"Li suas obras pela primeira vez há mais de 20 anos, quando fazia doutorado na Universidade de Sussex, na Inglaterra, e me inspirei em seu trabalho desde aquela época, como muitos outros cientistas no mundo", disse Seth.

O trabalho de Maturana, afirmou, "é um maravilhoso exemplo do legado da ciência chilena".
A etimologia da palavra autopoiesis vem do grego: 'auto' (para si mesmo) e 'poiesis' (criação)

Crie a si mesmo
A obra de Maturana se concentra em um termo que ele cunhou unindo duas palavras gregas: "auto" (para si mesmo) e "poiesis" (criação).

"Os seres vivos são sistemas autopoiéticos moleculares, ou seja, sistemas moleculares que se autoproduzem, e a realização dessa produção de si mesmo como sistemas moleculares constitui a vida", afirmou o biólogo.

Segundo sua teoria, todo ser vivo é um sistema fechado que está continuamente se transformando, recuperando-se e se mantendo igual quando necessita.
Uma alegoria mais simples para essa ideia seria a de uma ferida que se cura sozinha.

A prestigiada Enciclopédia Britânica, que lista a autopoiese como uma das seis principais definições científicas para a vida, explica assim a teoria dos chilenos: "Ao contrário das máquinas, cujas funções de controle são inseridas por projetistas humanos, os organismos governam a si próprios".

"Os seres vivos", acrescenta, "mantêm sua forma mediante o contínuo intercâmbio e fluxo de componentes químicos", que são criados pelo próprio corpo.

No ano 2000, Maturana fundou o Instituto de Formação Matríztica, que assessora empresas e indivíduos sobre convivência social

Além de uma definição para a vida, Maturana e Varela também explicam o que é a morte.
A autopoiesis, diz Maturana à BBC, "tem de ocorrer continuamente, porque quando ela para, nós morremos".

O cientista filósofo
"Antes, se você perguntasse a um biólogo o que é um ser vivo, ele não sabia o que responder", diz Maturana. No entanto, depois da teoria, "viver passou a ter uma explicação".

"É um fenômeno de uma dinâmica molecular que constitui entidades discretas que são os seres vivos", diz o biólogo, que também se define como filósofo.

De fato, as palavras de Maturana muitas vezes parecem mais uma reflexão intelectual sobre a vida do que uma definição científica e objetiva dela.

O eixo de sua obra aborda um tema tão amplo que falar com Maturana necessariamente implica exceder o estritamente científico e entrar em questões bastante filosóficas.

Sobre a educação, ele opina: "O fundamental na educação é a conduta dos adultos em relação às crianças, não somente no espaço relacional e material, mas também no psíquico". Ele também explica seu pensamento sobre a linguagem: "Não é um sistema de comunicação ou transmissão de informações, mas um sistema de coexistência na coordenação de desejos, sentimentos e ações".

Maturana também dá consultorias de recursos humanos e relações interpessoais para empresas e indivíduos por meio do Instituto de Formação Matríztica, que há algumas décadas ele fundou com a professora Ximena Dávila.

É justamente essa diversidade e combinação de saberes de Maturana que atraíram a simpatia do Dalai Lama.

 'Você tem razão'
Há cinco anos, Maturana e a Ximena Dávila visitaram o Dalai Lama, líder religioso e político que vive na Índia, cuja extensa oposição à ocupação do Tibet por parte da China lhe rendeu o prêmio Nobel da Paz em 1989.

Em seu site, Dalai Lama descreve Maturana como um "cientista cuja santidade sempre cito, uma pessoa que disse preferir não se ater apenas ao seu campo de pesquisa porque atrapalha a objetividade".

Embora tenham conversado sobre temas variados como o funcionamento do cérebro, a linguagem e os sentimentos de plantas e animais, Maturana lembra de um diálogo particular sobre a vida.
"A conversa foi essencialmente sobre como vivemos, que tipo de vida estamos levando e como estamos atuando como seres humanos", contou. "Nesse sentido, foi uma conversa filosófica e também biológica".

Maturana detalhou: "Ele disse que havia aprendido comigo o tema do desprendimento, porque em algum momento havíamos conversados sobre isso".

"Com Ximena mostramos que, nas relações humanas, o fundamental é ouvir um ao outro, mas para isso temos que deixar o outro aparecer sem prejulgar preceitos, premissas ou exigências. Isso é desprendimento, segundo o Dalai Lama", explicou.

De acordo com o biólogo, o líder tibetano lhe disse: "Você tem razão". E, em caráter filosófico, ainda acrescentou: "A coisa central na coexistência é ouvir um ao outro para poder fazer as coisas juntos com respeito mútuo."

https://www.bbc.com/portuguese/geral-47464093

MENSA SOCIEDADE DE ALTO QI

A Mensa é a maior e mais antiga sociedade formada por pessoas de alto QI do mundo. Fundada pelo jurista australiano Roland Berrill e o cientista e advogado britânico Dr. Lancelot Ware em Oxford, na Inglaterra, em 1946. É hoje internacionalmente reconhecida, com mais de 100.000 membros em mais de 100 países ao redor do mundo, organizados de forma confederada e da qual participam diversos grupos nacionais.

A ideia original era, e ainda é, criar uma sociedade apolítica e livre de distinções raciais ou religiosas, com o objetivo de identificar e fomentar a inteligência para o benefício da humanidade; incentivar pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência e promover o convívio entre pessoas intelectualmente estimulantes.

As atividades desenvolvidas incluem a troca de ideias por meio de palestras, discussões, revistas, grupos de interesses especiais e reuniões locais, regionais, nacionais e internacionais; eventos, competições, investigações de opiniões e atitudes dos membros e assistência a pesquisadores dentro e fora da Mensa, em projetos relacionados com a natureza da inteligência, seus fatores determinantes e suas diversas formas de expressão.

A Mensa Brasil, por sua vez, é uma sociedade brasileira formada por pessoas com alto Q.I., cujo objetivo é promover no Brasil os propósitos e objetivos propostos pela Mensa em sua constituição, mas com âmbito e abrangência nacional.

Para filiar-se à Mensa Brasil, a única exigência é, e continua sendo, ter obtido um resultado entre os os 2% superiores da população em geral em algum teste padronizado de inteligência, devidamente supervisionado por um psicólogo; organizado pela Mensa Brasil ou reconhecido por ela.

https://mensabrasil.com.br/sobre/

USP INCORPORA DIMENSÃO ESPIRITUAL A TRATAMENTO MÉDICO


Além da neuroquímica. O exercício da medicina e a formação dos médicos raramente levam em consideração aspectos como religião e espiritualidade no contato com os pacientes.

Isso apesar da lida diária desses profissionais com a saúde humana, o que com frequência é sinônimo de lidar com o sofrimento alheio, a dor e a morte.

Para o psiquiatra Frederico Camelo Leão, independentemente das crenças pessoais do médico, ele deve estar preparado para lidar com a dimensão espiritual.

"O paciente demanda isso", afirma o pesquisador da Faculdade de Medicina da USP.

O Dr. Leão coordena o Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (ProSER), iniciativa que busca compreender a relação entre esses três fatores a partir de atividades de pesquisa, ensino e assistência terapêutica.

Segundo o médico, a complexidade do ser humano e a saúde mental vão muito além das questões neuroquímicas - e é essa premissa que guia o programa.

Espiritualidade e saúde
A ideia não é que a espiritualidade e a religiosidade entrem como uma alternativa ao tratamento médico. "É uma forma complementar, dentro da visão de que a busca da saúde é mais do que apenas tomar remédios", explica.

Leão conta que trabalhos científicos na área indicam que práticas como meditação, orações ou a dedicação a uma denominação religiosa podem estar associadas a melhoras na defesa imunológica e na longevidade.

Ao frequentar um templo ou igreja, por exemplo, a pessoa, além de trabalhar sua espiritualidade, tem também suporte social, ou seja, frequenta um lugar onde pode compartilhar experiências e obter apoio, o que traz benefícios à saúde, podendo, inclusive, inibir ímpetos suicidas.

Anamnese espiritual
A abordagem adotada a USP começa com um questionário para mapear o perfil espiritual/religioso de cada paciente. 

Essa sessão - chamada de anamnese espiritual - por si só apresenta uma função terapêutica ao estimular a reflexão do paciente sobre essas questões.

A seguir, equipe pode sugerir o encaminhamento do paciente a alguma das atividades promovidas pelo programa, como meditação, oficina de contos, ioga e psicoterapia transpessoal - no caso da ioga, o programa se estende também aos funcionários do Instituto.

O trabalho não envolve práticas religiosas, embora possa ser feita uma intermediação quando o paciente deseja receber a visita de um representante religioso, como um rabino, padre ou pastor.
Ciência e religião

Embora ainda exista resistência por parte da comunidade científica ao lidar com questões que envolvam religião e espiritualidade, o Dr. Leão relata um grande crescimento na produção científica na área.

"A resistência vem de quem acredita que a questão central da psiquiatria é diagnóstico e medicação. Mas a psiquiatria não se esgota aí", conclui o médico.

Redação do Diário da Saúde

EUA TEM ONDA DE PEDIDOS DE PATENTES DE TECNOLOGIA PARA LEITURA DA MENTE


Empresas de neurotecnologia exploram dispositivos como videogames controlados por ondas cerebrais

Dispositivos para analisar o que alguém realmente pensa sobre um produto, videogames controlados por ondas cerebrais e aparelhos que prometem mudar o seu humor em minutos.

Essas são algumas das promessas da chamada neurotecnologia – uma área que vem crescendo nos Estados Unidos, com uma onda de pedidos de patentes de tecnologias ligadas à 'leitura da mente'.

Entre 2000 e 2009, foram menos de 400 pedidos de patentes na área de neurotecnologia nos Estados Unidos, segundo a rede que reúne pesquisadores de estudos neurológicos SharpBrains. Esse número dobrou para 800 em 2010 e, em 2014, subiu para 1,6 mil.

Apesar de muitos pedidos estarem relacionados a área médica, como dispositivos para lidar com lesões cerebrais, a maioria deles tem pouco ou nada a ver com assuntos ligados à saúde.

 “Estamos presenciando um florescer da chamada era da tecnologia invasiva”, disse o executivo-chefe da SharpBrains, Alvaro Fernandez.

“A neurotecnologia vai bem além da Medicina, com empresas que não são da área da saúde desenvolvendo tecnologias para facilitar nosso trabalho e nossa vida.”

Pesquisador alerta para o uso que as empresas estao fazendo do chamado neuromarketing

Nessa área de neurotecnologia, o Instituto de Pesquisa Nielsen têm o maior número de patentes: 100. Em seguida vem a Microsoft, com 89 patentes para softwares que podem acessar estados mentais. Um dos setores que mais cresce é o explorado por empresas como a Thync, uma start-up que está desenvolvendo um dispositivo que se conecta com sensores cerebrais para alterar o humor da pessoa em pouco tempo, da mesma maneira que um café ou uma bebida energética.

Também vem havendo um crescimento na área de videogames controlado por ondas cerebrais, caso de uma parceria entre uma empresa que faz aparelhos de eletroencefalograma e o Institute of Electrical and Eletronics Engineers (IEEE).

Também há empresas que exploram o que vem sendo chamado de neuromarketing, ou seja, usam eletrodos para monitorar atividades cerebrais para, assim, tentar decifrar o que alguém está pensando sobre determinado produto ou propaganda.

O pesquisador Matt Wall, do Centre for Imaging Science, do Hospital Hammersmith, na Inglaterra, afirmou que há muitas empresas sérias nesse campo, mas fez um alerta em relação às companhias de neuromarketing que surgiram nos últimas anos.”

“Por conta da alta disponibilidade e do baixo custos de equipamentos de eletroencefalograma atualmente, essas empresas se escoram em técnicas de análise cerebral que vendem como sofisticadas, que conseguiriam medir dados como o interesse de uma pessoa em determinado tema ou produto, baseado nos sinais registrados no eletro”, diz Wall.

”Mas qualquer pesquisador dessa área sabe que isso é pura balela. Essas empresas acabam fazendo sucesso ao produzirem impressionantes gráficos com dados científicos e ao mostrarem resultados que parecem convincentes o suficiente para que os marqueteiros comecem a vender algum produto.”

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150511_tecnologia_leitura_mente_mdb

GESTÃO QUÂNTICA FUTURO DAS EMPRESAS


Nos últimos cinquenta anos, diversas técnicas surgiram para evoluir a gestão das empresas. Citando apenas três: a Matriz Swot, uma ferramenta para o gestor identificar mais facilmente os pontos positivos e negativos do presente e projetar uma visão de futuro, entendendo o que se coloca como tendência; a Matriz BCG que se propõe a analisar o ciclo de venda de produtos e serviços, permitindo identificar quais geram melhores resultados com menores esforços; e o Balanced Scorecard que mede o desempenho da empresa, identificando o alinhamento atual com seus objetivos estratégicos.

Várias teorias também foram propostas de acordo com os contextos históricos, enfatizando os problemas mais importantes enfrentados na época.  O surgimento dessas novas teorias era provocado por um ambiente corporativo que começou a ser afetado mais rapidamente pelas transformações do mundo e também pelo fato da maioria das organizações ainda raciocinarem por meio da certeza e da previsibilidade.

No entanto, em uma perspectiva de futuro, pode-se dizer que tanto a certeza quanto a previsibilidade estão sendo substituídas, gradativamente, pelo conhecimento, que, juntamente com os valores, são de fato os únicos ativos concretos das empresas.

Este conhecimento, por sua vez, é uma condição de evolução. A cada interação, colaboração  e compartilhamento entre diferentes cérebros, tudo passa a evoluir.
Neste contexto, entra o gerenciamento quântico.

Mas, antes vamos voltar ao que seria a Teoria Quântica. As bases dessa teoria foram assentadas pelo físico alemão Max Planck, que em 1900, postulou que a matéria só pode emitir ou absorver energia em pequenas unidades discretas, chamadas quanta. Assim, essa teoria concentra-se em estudar sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa, em alguns casos, descrever fenômenos macroscópicos.

Max Planck propôs que a energia não é infinitamente divisível, mas vem em pequeninos pacotes. Planck chamou esse pacote de “quantum” de energia. Assim, em 1900, a teoria quântica nasceu. Cinco anos depois, em 1905, Albert Einstein, um jovem físico alemão, ainda desconhecido, publicou a Teoria Especial da Relatividade e a Teoria do Efeito Fotoelétrico, que revolucionou a mentalidade científica para o estudo dos fenômenos atômicos. (Cortesia da imagem: Linda Hall Library)

A Teoria Quântica constitui a base de toda a física moderna. Diferentemente da Física Newtoniana que é cartesiana, linear e burocrática, Planck – ganhador do Nobel de Física em 1918 – por sua vez, afirmava que a energia radiante tem, como a matéria, uma estrutura descontínua que só pode existir sob a forma de átomos. Em termos gerais, esse mundo quântico é um mundo de processos com relações criativas e flexíveis sem concentração de força ou poder.

E o que o gerenciamento quântico tem a ver com as empresas?
Charlotte Shelton, em seu livro “Gerenciamento Quantico”, esclarece:
A base do Gerenciamento Quântico é fazer com que os que ocupam cargos de chefia possam entender a importância de se atuar em conjunto.”
Shelton fornece dicas de como se aplicar a Organização Quântica, usando sete capacidades – Ver, Pensar, Sentir, Saber, Agir, Confiar e Ser. Ela explica que, quando as habilidades quânticas são usadas, o pensar e o agir podem se modificar tanto na vida pessoal como na profissional. Segundo a autora, em uma empresa essa atitude pode trazer resultados positivos, entre eles a oportunidade de aprendizagem, aumento de lucros e melhora nos relacionamentos interpessoais.
Outra autora, Danah Zohar, física, filósofa e autora do livro “O Ser Quântico”, propõe uma nova visão, diferente da de Newton, que separou o homem do universo. Danah destaca que, ao contrário, a física quântica os reintegra.

Isso pode representar uma nova e comparável teoria das origens do ser, baseada nas trocas de energia entre partículas subatômicas; uma nova visão do mundo, que muda nossa compreensão das relações entre corpo e mente e gera conceitos inéditos de criatividade e liberdade; uma nova psicologia que redefine a natureza do ser e de seus relacionamentos.

Ora, vivemos uma verdadeira instabilidade ao nosso redor, sem nenhuma possibilidade de certeza absoluta. Contudo, o modelo atual de gestão das empresas ainda se ampara, como dito no início deste texto, na certeza e na previsibilidade. As organizações são gerenciadas considerando-se que o sistema como um todo funciona a partir da soma de suas partes, prevalecendo rígidos padrões de disciplina e de hierarquia, em que o controle é o atributo essencial em todos os níveis, em um processo totalmente linear cartesiano.

Entretanto, as empresas podem ser consideradas um sistema aberto. Elas afetam e são afetadas por todos os tipos de elementos; recebem, de forma descontínua, um conjunto de fatores impactantes, originados das mais variadas fontes, externas e internas ao seu sistema de gestão. Por mais que planejem seus investimentos e atividades, o futuro será sempre indeterminado ou imprevisível.

Diferentemente deste modelo, o gerenciamento quântico engloba capacidades interligadas a comportamentos e habilidades relacionadas ao local de trabalho, que têm como proposta a transformação das organizações.

Uma empresa que adota a gestão quântica é holística e se preocupa menos com o controle dos processos, buscando encorajar mais o relacionamento entre os colaboradores; ela é flexível, pois procura andar no limite entre a ordem e o caos.

O significado disso tudo é a adoção de funções não tão específicas para os profissionais, adaptando-os às necessidades, muitas vezes, contraditórias entre indivíduos e equipes. Em outras palavras, cai por terra a atividade única de especialista. Todos passam a ter um conhecimento mais abrangente de tudo para solucionar problemas dos mais variados tipos.

Na gestão quântica, todas as posições são válidas, pois não há imposição de ideias. Acaba-se, então, o poder absoluto e centralizador, dando prioridade ao diálogo, que, segundo Danah, é a receita para a quebra de paradigmas e para as transformações.
Os pressupostos de Danah possui seis pontos principais, quais sejam:
1- Descobrir, no lugar de saber. É investigar junto com o outro, em vez de bater-se pela sua certeza.
2- Perguntas, não respostas. Não é ensinar, e sim, explorar possibilidades novas.
3- Partilhar, não ganhar. Não há um ponto de vista melhor que o outro, há propostas.
4- Igual, não superior. Todas as posições são válidas, devemos aprender com todos.
5- Reverência, não poder. Não há imposição de ideias, há gratidão pela riqueza de cada experiência.
6- Escutar. Dialogar é explorar novas possibilidades.
E diante de todo este contexto quântico, o que o futuro nos reserva para nossas carreiras profissionais?
Tom Peters, um dos maiores provocadores do pensamento gerencial em todos os tempos,  acredita que um líder, deveria querer desenvolver pessoas para valer e tornar o ambiente de trabalho um lugar cheio de energia, excitação, oportunidades de crescimento, e não ficar se importando com o organograma. (Cortesia da imagem: Revista HSM)
 Tom Peters, escritor americano, escreveu no final da década de 90, sobre as estruturas hierárquicas, da qual transcrevo uma parte abaixo:
A progressão vertical acabou. Não há mais escadas. A linearidade é coisa do passado. Não é mais assim que as carreiras funcionam. Hoje em dia, uma carreira profissional é como um tabuleiro de xadrez ou como um labirinto. É repleto de passos laterais, para a frente, diagonais ou mesmo para trás, quando isso faz sentido (e muitas vezes faz). Uma carreira profissional é um portfólio de projetos que lhe ensinam novas habilidades, lhe conferem novas conhecimentos especializados, aumentam seu rol de colegas e reinventam você, enquanto marca, constantemente.
Quando você traçar o caminho a ser seguido por sua “carreira”, lembre-se: a última coisa que você deve querer é virar gerente. Como “currículo”, “gerente” é um termo obsoleto. É praticamente sinônimo de “emprego beco sem saída”. O que você precisa é de projetos cada vez mais interessantes, desafiadores e provocantes. Quando você olhar para a progressão de uma carreira feita de projetos, o rumo não é apenas difícil de identificar como também é totalmente irrelevante.”
E, por fim, faço a seguinte pergunta:
Para você, “gestão quântica” é só mais um termo bonito ou de fato uma tendência verdadeira e coerente de transformação para o futuro das empresas? 

Site O Futuro das Coisas/O futuro das Empresas

AUTOCONHECIMENTO E FÍSICA QUÂNTICA PARA EMPREENDER E LIDERAR


A primeira habilidade a se desenvolver ao empreender ou liderar é ter AUTOCONHECIMENTO.

Há 18 anos dedicados a pesquisa, desenvolvimento e inovação entendi que a Física Quântica é o único instrumento alinhado ao Autoconhecimento que pode fazer um ser humano sair do seu estado de entropia. O universo inteiro é formado de matéria e energia, de pequenas partículas/ondas que nada mais são que um grande banco de dados de informação esperado você o acessar. Quando você observa você o acessa e um universo inteiro se move para construir no visível aquilo que sua mente ao observar já construiu no invisível.

Antes eu pensava que a única coisa que salvaria o ser humano, era o amor...hoje eu sei, que a única coisa que pode salvar o ser humano é a amplificação da consciência, porque onde não existe consciência nem o amor entra. E esta consciência passou a ser meu instrumento de trabalho e todo o meu objetivo de vida!

Se você em algum momento pensou ou desejou amplificar a sua consciência, parabéns o universo está conspirando a seu favor. O empreendedorismo e a liderança emergente tem um perfil diferente do empreendedorismo e da liderança convencional. Quando o comando e controle da lugar as relações de cooperação em rede, a autoridade imposta sede lugar a liderança que emerge do coletivo e está a serviço dele.

O novo empreendedor/líder precisa ter AUTOCONHECIMENTO como primeira habilidade desenvolvida para se empreender e/ou liderar. Em união com a Física Quântica, contribui para uma visão sistêmica e unificada para criar propósitos, liderar pessoas, desenvolver processos e projetos.

Um estudo feito recentemente por institutos de pesquisas mostram o aumento de profissionais empreendendo no setor do capital humano e empresas, profissionais e pessoas procurando pela prestação de serviços.

O que é AUTOCONHECIMENTO?

É a percepção e o conhecimento sobre si mesmo, sobre o outro e do meio ambiente a qual se vive. Através do Autoconhecimento é possível se amplificar a consciência sobre os potenciais adormecidos, reconhecendo nossos próprios defeitos, colocando foco em nossas qualidades e naquilo que realmente somos quando nos permitimos alterar nossas crenças, tudo aquilo que nos faz mal, o que nos causa conflitos internos e que atrapalha diversas áreas da nossa vida.

O que é FÍSICA QUÂNTICA?

São dados e informações que regem todo o universo em nível subatômico. As descobertas quânticas do século XX estão sendo incluídas timidamente nas práticas de negócio, no entanto, existem alguns gurus da administração e gestão de pessoas que preveem uma mudança na consciência e uma mudança de paradigma, que incluiria o autoconhecimento e fenômenos quânticos em aprendizagem prática de negócios, tais como desenvolvimento da liderança e do empreendedorismo. Esta nova cultura deve definir um novo paradigma da forma em se empreender e liderar que ajuda a lidar criativamente com mudanças rápidas, a incerteza, a interconexão global, a descentralização e maiores exigências para a ética e o significado de funcionários e clientes.

Nota importante: A Física Quântica prova que os campos eletromagnéticos que criamos quando pensamos, desejamos, observamos ou colocamos intenção em alguma coisa constroem as formas-pensamento e a realidade a qual vivemos. “No momento em que você pede alguma coisa e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o universo inteiro se move para deixá-la visível”, a frequência em que você vibra é a mesma que o leva à conquista de seus objetivos. Os pensamentos são magnéticos e emitem uma frequência poderosa capaz de influenciar as pessoas e coisas à nossa volta. Neste workshop você vai saber sobre as ferramentas que estão sendo usadas para a expansão desta consciência.

https://www.circuitonetworking.com/home

GESTÃO QUÂNTICA ORGANIZAÇÕES DE CONHECIMENTO



É preciso duas pessoas para falar a verdade. Uma para falar e outra para ouvir. (Henry David Thoreau, poeta americano)

Na minha visão, cada vez mais, o conhecimento, juntamente com a marca e a cultura/valores, são os únicos ativos realmente próprios e de certa maneira inimitáveis de uma empresa.

O gerenciamento do conhecimento parte da premissa de que todo conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence à empresa.

Para que isso seja verdade factível, deve ter portabilidade, ou seja: para ser da empresa, deve transformar–se em pacote, rotina, modelo, saindo da cabeça das pessoas e tornando–se utilizável e reutilizável por outras pessoas. Este conhecimento é uma espiral evolutiva. Não é finito, imutável, nem pré–determinado. A cada interação, colaboração entre diferentes cérebros, evolui. Uma learning organization, de fato, parte do princípio de que todo conhecimento deve estar disponível na empresa, porque esta aprende com sua evolução.

Além da learning organization de Peter Senge (empresa que aprende com o meio e evolui), os conceitos “empresa viva”, de Arie de Geus (analogia da empresa como organismos vivos), e “empresa quântica”, de Clemente Nóbrega (analogia com conceitos da física quântica – fractais, sistemas abertos e teoria do caos), são hoje fundamentos mais poderosos para a modelagem das organizações do século XXI.

Gerenciamento do conhecimento (KM) significa organizar e sistematizar, em todas as suas relações, relacionamentos e trocas, a capacidade de uma empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implementar e gerenciar a informação que flui por sua organização, tanto interna quanto externa, transformando–a efetivamente em conhecimento, distribuindo–a (ou tornando–a acessível) de maneira personalizada para quem de interesse. As fronteiras das empresas devem ser como membranas, finas, seletivas, mas abertas, permitindo fluidez e renovação.

A matéria–prima desse conhecimento estruturado, o que passa por essa membrana, é a informação. Entendo, porém, que informação, por si só, não é vantagem competitiva. O fluxo de informações e o seu alcance passam a ser cada vez mais pré–requisitos para as empresas do mundo digital. Mas, como qualquer tesouro, só tem valor para quem alcança, sabe e consegue usar.

Por isso, defendemos o modelo quântico de empresa, uma vez que permite sua total adaptabilidade ao mercado, que é, em primeira instância, um sistema caótico. Entendemos ser essa a melhor forma de se permanecer protegido no ambiente competitivo potencializado pela globalização e pelas tecnologias digitais – o “mundo do networking, da coopetição, das redes interligadas”.

Valorizamos o “quântica” porque com esta filosofia a empresa se comporta como um sistema aberto, inteligente, que troca com o meio, aprende e desaprende com ele (destruição criativa), responde, reage. Esta nova organização é capaz de criar complexidades em seu cenário competitivo e mudar as regras da competição. Tendo a inovação como matriz, consegue se antecipar, adaptar e sobreviver. Passa na seleção natural do mercado/clientes e se perpetua, como gene egoísta que coopera para ter mais chance de sobreviver.

A informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão. A empresa passa então a competir sem fronteiras e sem amarras para captar e disseminar seu conhecimento.

Cada vez mais, acredito que o conhecimento aplicado corretamente, com diferenciação, passa a ser a principal arma de competição no mercado. É a partir dele que os paradigmas são quebrados e surgem as novas tendências que, quando antecipadas, geram barreiras competitivas e, portanto, vantagens competitivas aos que primeiro as entenderem.

Como disse Peter Drucker, “o conhecimento difere de todos os outros recursos por tornar–se continuamente obsoleto; o conhecimento que importa está sujeito a mudanças freqüentes e repentinas”. É assim… mas é isso ou nada! [Webinsider]

Daniel Domeneghetti
CEO da DOM Strategy Partners.

ESCOLA DA INTELIGÊNCIA EDUCAÇÃO SÓCIO EMOCIONAL


Escola da Inteligência | Educação Socioemocional

AUGUSTO CURY SOBRE A ESCOLA DA INTELIGÊNCIA

AUGUSTO CURY ESSA PALESTRA VAI MUDAR A SUA VIDA

AUGUSTO CURY GESTÃO DA EMOÇÃO

AUGUSTO CURY RENOVANDO O AMOR PRÓPRIO

AUGUSTO CURY ENCONTRO CUIDE-SE MAIS

CAMILA CURY SOBRE A ESCOLA DA INTELIGÊNCIA

CAMILA CURY DIRETORA DA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA

CAMILA CURY APLICANDO O PROGRAMA DA INTELIGÊNCIA

CAMILA CURY CARTA ABERTA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA