domingo, 8 de janeiro de 2012

O CORAÇÃO É MAIS INTELIGENTE DO QUE VOCÊ PENSA


O coração é o primeiro órgão formado no útero

Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce-, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de ”o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência.”

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula. Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de freqüência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo … sem colocar eletrodos sobre ele!

A freqüência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequencia. A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia … e todos são holográficas. Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anél universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de freqüência de um único anél.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” entrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle. Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construimos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo. É a única maneira, é O Caminho. A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo. Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos criar o Paradigma do Novo Mundo do Céu na Terra.

Rebecca Cherry

CÉREBRO POSSUI "ESTAÇÕES DE RÁDIO" TRANSMITINDO EM VÁRIAS FREQUÊNCIAS

O Cérebro possui "estações de rádio" transmitindo em várias frequências.

Assim como ouvintes ajustam a sintonia de um rádio para captar estações diferentes, cientistas demonstraram que é possível sintonizar frequências precisas emitidas pelo cérebro.

Até agora, os cientistas têm focado suas pesquisas sobre as funções cerebrais no "onde" e no "quando" a atividade do cérebro ocorre.

"O que nós descobrimos é que o comprimento de onda que a atividade cerebral emite proporciona um terceiro ramo essencial para a compreensão da fisiologia do cérebro," diz o Dr. Eric Leuthardt, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores usaram a electrocorticografia, uma técnica para monitorar o cérebro com uma grade de eletrodos implantada diretamente na superfície do cérebro, de forma temporária.

Eles usam essa abordagem para identificar a fonte de ataques epilépticos persistentes e que não respondem aos medicamentos e para mapear regiões do cérebro para a remoção cirúrgica.

Com a permissão dos pacientes, os cientistas agora usaram a grade de eletrodos para monitorar experimentalmente um espectro muito maior da atividade cerebral do que é feito normalmente quando se monitora as ondas cerebrais.

As ondas cerebrais são produzidas quando muitos neurônios disparam ao mesmo tempo.

A frequência desses disparos - quantas vezes eles ocorrem num determinado período de tempo - determina a frequência da atividade cerebral - ou seu comprimento de onda, que é medido em hertz, ou ciclos por segundo.

Estações FM, por exemplo, transmitem em frequências entre 88 e 108 MHz - milhões de ciclos por segundo.

Os equipamentos disponíveis permitiram aos cientistas monitorar as "transmissões cerebrais" em frequências de até 500 Hz.

"Um eletroencefalograma só pode monitorar as frequências até 40 hertz, mas com a electrocorticografia podemos monitorar as atividades até 500 hertz. Isso realmente nos dá uma oportunidade única para estudar a fisiologia completa da atividade cerebral," diz Leuthardt.

Detectando uma faixa de frequências maior, os cientistas conseguiram determinar a origem das transmissões com mais precisão, o que deverá permitir um mapeamento das funções cerebrais com uma resolução inédita.

Leuthardt e seus colegas usaram essa sintonia da "Rádio Cérebro" para acompanhar a diminuição da consciência durante a ação da anestesia cirúrgica e o retorno da consciência, quando a anestesia começa a perder o efeito.

Eles descobriram que cada frequência dá informações diferentes sobre como diferentes circuitos cerebrais se alteram com a perda da consciência.

"Algumas relações entre as frequências altas e baixas da atividade do cérebro não se alteraram, e nós especulamos que isso pode estar relacionado com alguns dos circuitos de memória," conta Leuthardt.

Outra descoberta é que o comprimento de onda dos sinais cerebrais em uma determinada região pode ser usado para determinar qual função essa região está realizando naquele momento.

"Historicamente nós juntamos as frequências da atividade do cérebro em um fenômeno único, mas nossos resultados mostram que existe uma diversidade real e uma não-uniformidade nessas frequências", conclui o cientista.

Diário da Saúde

NOSSO CÉREBRO TOCA SUA PRÓPRIA MÚSICA


Cientistas já haviam demonstrado que o cérebro possui "estações de rádio", transmitindo em várias frequências.

Isso alterou completamente a visão que se tinha até então da chamada atividade neural, que era vista como uma sequência homogênea de pulsos elétricos.

Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) mostraram como essas estações de rádio cerebrais criam ritmos adequados para o aprendizado.

A descoberta, que, juntamente com a anterior, desafia o conhecimento que se tinha dos mecanismos de funcionamento do cérebro e do aprendizado, poderá levar a novas terapias para ajudar a tratar problemas de aprendizado e memória.
Hoje considera-se que o cérebro aprende através do reforço de suas sinapses, a conexão entre os neurônios - quanto mais fortes são as sinapses, maior é o aprendizado.

A alteração na força de uma sinapse - chamada plasticidade sináptica - ocorre através das chamadas sequências de disparo, séries de sinais neurais que ocorrem em várias frequências e em temporizações diferentes.

Contudo, em seus experimentos, os cientistas vinham usando apenas a frequência desses disparos, mostrando que muitos disparos reforçam a sinapse.

E eles usam muitos disparos mesmo, centenas deles, quando o cérebro em condições reais não usa mais do que 10, e a uma velocidade de 50 disparos por segundo, quando os experimentos usavam uma frequência irreal de 100 disparos por segundo.

Os cientistas não faziam isso porque eram "sem noção", mas porque não havia tecnologia disponível para fazer melhor.

Agora, Mayank Mehta e seu colega Arvind Kumar criaram essa tecnologia, partindo de novos modelos matemáticos que otimizaram a captura das medições e das gerações dos impulsos.

A propósito, Kumar é um dos autores de uma nova teoria sobre a linguagem do cérebro.

Contrariamente ao que se havia concluído antes, Mehta e Kumar demonstraram que aumentar a frequência dos estímulos não é a melhor forma para aumentar a força das sinapses e otimizar a plasticidade sináptica.

Quando se supera o ritmo natural do cérebro, o aumento da frequência na verdade diminui a intensidade das sinapses.

Esta descoberta de que a sinapse tem uma frequência ótima para o aprendizado levou os cientistas a compararem as frequências das sinapses com base em sua localização no neurônio - o neurônio lembra as raízes de uma árvore, com sinapses nas pontas de cada um dos chamados dendritos.

E os resultados mostraram que, quanto mais distante a sinapse está do centro do neurônio, mais alta é sua frequência ótima.

"Incrivelmente, quando se trata do aprendizado, o neurônio se comporta como uma gigantesca antena, com as diferentes pontas dos dendritos ajustadas para diferentes frequências," conta Mehta.

Veio então a descoberta mais surpreendente e "melódica" dessa rádio cerebral.

Para um aprendizado ótimo, as diversas frequências das diversas sinapses precisam atingir um ritmo preciso, com temporizações perfeitamente ajustadas, como em uma música. Mesmo com a frequência ótima, se o neurônio perde o ritmo, o aprendizado é prejudicado.

E o cérebro não gosta de tocar sempre a mesma música. Tão logo uma sinapse "aprende" - registra sua intensidade mais forte - sua frequência ótima muda.

Em outras palavras, seu cérebro toca em uma frequência diferente, mais baixa, depois que aprende - o nível ótimo de disparos dos neurônios tem uma redução na frequência de cerca de 20%.

Embora essa pesquisa não tenha tido esse objetivo, os resultados levantam a possibilidade do desenvolvimento de medicamentos para "re-sintonizar" os ritmos do cérebro.

Esse processo de redução na frequência, segundos os pesquisadores, pode ter importantes implicações para o tratamento de desordens relacionadas à memória, como as desordens pós-traumáticas.

Ou, quem sabe, encontrando o ritmo correto, os seres com cérebros normais possamos nos transformar em algo mais próximos de cérebros mais "ritmados" - Mozart ou Einstein seriam objetivos razoáveis.

Diário da Saúde

OUVIR MÚSICA FAZ O CÉREBRO INTEIRO SE ILUMINAR


Cientistas da Finlândia descobriram uma nova técnica inovadora que permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música.

Em uma situação realística de "curtir a música predileta", a técnica analisa a percepção do ritmo, tonalidade e do timbre, que os pesquisadores chamam de "cor dos sons".

O estudo é inovador porque ele revelou pela primeira vez como grandes áreas do cérebro, incluindo as redes neurais responsáveis pelas ações motoras, emoções e criatividade, são ativadas quando se ouve música.

Os efeitos da música sobre as pessoas sempre foram mais assunto de poetas e filósofos do que de fisiologistas e neurologistas.

Mas os exames de ressonância magnética permitem gerar filmes que mostram como os neurônios "disparam", literalmente iluminando cada área do cérebro nas imagens produzidas na tela do computador.

Para estudar os efeitos de cada elemento musical sobre o cérebro, o Dr. Vinoo Alluri e seus colegas da Universidade de Jyvaskyla escolheram um tango argentino.

A seguir, usando sofisticados algoritmos de computador, eles analisaram a relação das variações rítmicas, tonais e timbrais do tango com as "luzes" produzidas no cérebro.

A comparação revelou algumas coisas muito interessantes, mostrando que a música ativa muito mais áreas do que aquelas relacionadas à audição.

Por exemplo, o processamento dos pulsos musicais aciona também áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, o que dá suporte à ideia de que música e movimento estão intimamente relacionados.

As áreas límbicas do cérebro, associadas às emoções, estão também envolvidas no processamento do ritmo e da tonalidade.

Já o processamento do timbre depende de ativações da chamada rede de modo padrão, associada com a criatividade e com a imaginação.

Além do interesse científico, estas informações são valiosas para compositores, que poderão "mexer" em suas melodias dependendo da emoção que querem transmitir com suas músicas.

Diário da Saúde

CÉLULAS HERDAM INFORMAÇÃO QUE NÃO ESTÁ NO DNA


Apesar de geneticamente idênticas, as trilhões de células do corpo humano adulto são de diferentes tipos.

São células musculares, da pele ou do cérebro, mas todas dependentes dos genes que estão ativados e desligados no interior de cada uma.

Cada célula especializada retém uma memória da sua identidade, "lembrando-se" quais genes que devem ficar ativados e quais devem ser desligados, mesmo quando a célula se divide.

Ocorre que esta memória não está inscrita diretamente no DNA e, mesmo assim, ela é hereditária - é algo conhecido como informação epigenética.

As instruções epigenéticas estão muitas vezes contidas em proteínas, que controlam não só os genes, mas também a organização dos cromossomas. Essas proteínas são conhecidas como centros epigenéticos.

Lars Jansen e a sua equipe do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Portugal, agora descobriram a forma pela qual um destes centros epigenéticos organizadores é fielmente transmitido entre a célula-mãe e as duas células-filhas que resultam da divisão celular.

Os cientistas estudaram o centrômero, uma estrutura formada por proteínas, existente em todos os cromossomos, ligando-os ao esqueleto da célula (o chamado citoesqueleto) durante a divisão celular.

É o centrômero que assegura que, durante a divisão celular, cada célula-filha recebe exatamente um conjunto de cromossomas recém-formados.

O papel dos centrômeros é decisivo, uma vez que qualquer imperfeição no seu funcionamento dá origem a células com o número errado de cromossomos, o que é uma marca de células tumorais.

"Quando as células se dividem, elas duplicam fielmente todos os seus genes, que são transmitidos a duas células-filhas. Algo de semelhante tem de acontecer com a informação não-genética.

"Mas como é que a célula copia proteínas? E como é que assegura que se produz o número correto de cópias?

"Esta é ainda uma pergunta sem resposta. Abordamos a questão recorrendo ao centrômero como modelo, uma vez que se conhece qual a proteína responsável pelo seu comportamento epigenético," explica Mariana Silva, que realizou os experimentos.


A proteína chama-se CENP-A e mantém a "memória molecular" do centrômero, assegurando a passagem das informações das células-mãe para as células-filha.

Já se sabia que as células duplicam o seu DNA antes de entrar em mitose (o processo de divisão celular propriamente dito), mas a duplicação do centrômero, conduzido pela proteína CENP-A ocorre apenas após a mitose, num intervalo de tempo conhecido por G1.

O que faltava saber era o que dispara a duplicação do centrômero e de que forma a célula assegura a precisão deste processo.

Os cientistas portugueses descobriram que os processos de duplicação do DNA e de duplicação da CENP-A são controlados pelo mesmo complexo, que opera como um relógio molecular, impelindo a progressão sequencial das diferentes fases do ciclo celular.

As proteínas Cdk (do inglês cyclin-dependent kinases) são componentes-chave deste complexo: quando estão ativas (antes de se iniciar a mitose), o DNA é duplicado e a duplicação de CENP-A (isto é, dos centrômeros) é inibida.

Reciprocamente, quando as proteínas Cdk estão inativas (após a mitose), a CENP-A é duplicada, mas a duplicação do DNA fica bloqueada.

Fazendo uma analogia com o ciclo diurno, é como se o DNA se duplicasse à meia-noite, e o centrômero ao meio-dia, graças ao controlo das "proteínas-relógio" Cdk.

Os cientistas chegaram a este modelo em uma série de experiências nas quais eles inibiram a atividade da Cdk em células humanas e de galinha, em determinados instantes.

Eles verificaram que conseguiam enganar as células, induzindo-as a produzirem centrômeros novos, mesmo enquanto duplicavam o seu DNA. "Era como se as células estivessem com jet-lag," diz Lars Jansen.

Lars contextualizou a descoberta:
"O que descobrimos foi um mecanismo simples e ordenado, através do qual a célula emparelha a duplicação do DNA, a divisão celular e a construção do centrômero. Ao utilizar o mesmo complexo (as proteínas Cdk) para todos estes processos, a célula confere tempos diferentes, bem definidos, a cada processo, assegurando, desta forma, que se produzem o número correto de cópias de genes e de centrômeros.

"Manter estes processos separados temporalmente poderá ser crucial para evitar erros em cada um. E elucidar estes princípios gerais de hereditariedade epigenética é fundamental para a nossa compreensão da regulação dos genes, da organização dos cromossomas e das causas e origens das várias doenças que resultam de erros nestes mecanismos."

Diário da Saúde