quarta-feira, 30 de junho de 2010

COMPORTAMENTO PRECONCEITO DE ETNIAS

Este cartaz saiu da Espanha e está rodando o mundo

Muito bom para chacoalhar os países que estão discriminando estrangeiros, mas bom também para todo mundo, para uma reflexão sobre nossos preconceitos, nossas escolhas e nossas rejeições...!
 
Angela Fazio enviou esta Mensagem

HOLISMO E PROFISSIONALISMO

Nunca deixei minha escolaridade interferir na minha formação
Mark Twain, 1835-1910,
Autor de Oliver Twist e outros clássicos

Já são pelo menos dez anos em que vivemos sob constantes transformações dos mercados, empresas, profissões, comportamentos e culturas. E ainda não percebemos quando haverá uma desaceleração desse processo, se é que algum dia isso ocorrerá. Por trás dessa turbulência que nos fascina e nos estressa existe muita tecnologia. E talvez o que melhor represente essa torrente tecnológica que invadiu nossas vidas seja a Internet.

O grau de conectividade primeiro entre pessoas, depois entre empresas e pessoas, imediatamente seguido do B2B (business to business) e finalmente entre objetos inteligentes (celulares, gps, PDAs,...) criou enormes possibilidades de (novos) negócios, e eliminou de tal forma obstáculos geográficos, logísticos, culturais e de comunicações, que acabou por gerar inovadores modelos
de negócios e vários tipos de funções empresariais impensáveis há pouco tempo.

O grau de automação dos processos também eliminou milhões de empregos especializados em atividades que poderiam ser transformadas em bits e bytes ou substituídas por sistemas e equipamentos. E essa automação, igualmente, enfraqueceu posições de chefia, supervisão ou de coordenação de atividades repetitivas.

Esse enxugamento das empresas e crescente automação dos negócios fazer mais (trabalho) com menos (gente) requer um executivo, ou um gerente, com um perfil diferente: ainda profundo conhecedor da sua principal área de trabalho, mas necessariamente capaz de perceber como os processos de
sua área interagem com o resto da empresa, e também com a cadeia de
valor onde a empresa está inserida.

Essa visão holística do negócio, entender a estratégia e perceber onde estão os diferenciais; conhecer as tecnologias que impactam os processos, produtos e serviços; identificar o que deve ser terceirizado, ou delegado a clientes ou fornecedores; compreender o que é crítico em relação aos recursos humanos e
seu desenvolvimento; discutir com propriedade a equação econômica do
negócio não é só fundamental para ser o presidente, mas para ocupar, ou ter
chance de ocupar qualquer cargo executivo da empresa.

E para isso é preciso esquecer um pouco a nossa escola. Ter sido um excelente profissional da área de Recursos Humanos, por exemplo, tendo desenvolvido sua sólida formação em torno de Folhas de Pagamento, Benefícios, ou mesmo Litígios Trabalhistas, é um ativo pessoal importante, mas que conta apenas parcialmente diante da necessidade maior das empresas, atualmente, de pensar em identificar e reter talentos, saber administrar terceiros e tentar
fazê-los vestir a camisa da empresa, criar um senso de gestão mais apurado
em todos os níveis, e tentar convencer todo mundo que a pressão
insuportavel por resultados é algo normal e até bom.

Aspirar a ser um executivo de negócios, ou tentar manter-se em posição
conquistada a duras penas, requer um exercício de reciclagem pessoal e de preparação constante que em si soma-se à já enorme pressão mencionada antes.

Os mais jovens constroem seu potencial navegando por várias áreas diferentes
(na mesma empresa ou não), mudando de cidade ou país, e candidatando-se a projetos desafiantes que provarão sua capacidade. É por isso que precisamos substituir tantas vezes os cartões de visitas que recebemos ... em geral eles têm validade apenas por dois anos.

Os mais experientes - que em sua maioria não vivenciaram essa dinâmica
precisam compensar esse fato com ampliação de seus conhecimentos, com a disposição de tomar alguns riscos para provar que anos de trabalho ainda fazem diferença, e até com uma análise criteriosa do tipo de organização em que poderia haver um melhor reconhecimento de seu potencial.

Estamos falando de estudar mais, ler mais, interessar-se por outras temáticas
que não a da sua escola, ser mais flexível quanto à inovação ou às idéias desconcertantes, criar, enfim, uma visão abrangente dos negócios, do
mercado, da sociedade, para manter-se competitivo profissionalmente e
ocupar a posição que ambiciona ou julga merecer.

Sergio Lozinsky
Líder de Estratégia Corporativa da IBM
Global Business Services Services

VISÃO HOLISTICA DO NEGÓCIO

A visão holística de uma empresa equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização [estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas interrelações].

Todo empresário e o seu pessoal gerencial deveriam ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. No entanto, a visão do todo ([a imagem única] é essencial para que eles cumpram o seu papel. Algumas empresas possuem pessoas com essa visão, e normalmente elas se destacam de suas concorrentes. Porém uma grande parte dos dirigentes atingiu seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc...

Com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada à priori. Se esta visão holística for então formalizada, pode-se discutir problemas específicos sem se perder a abrangência, nivelando-se o conhecimento entre os participantes da discussão. No entanto, é impossível representar o todo de forma completa. Este todo é algo abstrato, que forma uma unidade na mente dos dirigentes. Pensar a empresa como um conjunto de business processes é o formalismo existente mais próximo para a obtenção da visão holística. Esses conceitos garantem a obtenção da Integração de Empresas  http://www.numa.org.br/

domingo, 27 de junho de 2010

DALAI LAMA E LEONARDO BOFF RELIGIÃO


No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:

— Santidade, qual é a melhor religião? Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo".

O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos — o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta — e afirmou:  — A melhor religião é aquela que te faz melhor.

Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
— O que me faz melhor?

— Aquilo que te faz mais compassivo [e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta], aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável  ...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...

Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

http://www.eurooscar.com/

sábado, 26 de junho de 2010

SABEDORIA TIBETANA

 
 

"Em 1986, tinha conquistado tudo o que imaginei ser possível para me tornar feliz. Mas eu vivia frustrado, perguntava-me se a vida era só uma coletânea de momentos. Como sempre fui muito religioso, não acreditava que o Criador fosse capaz de me mandar para essa viagem por tão pouco... ... ... Assim, decidi ir para o Oriente conversar com os mestres e saber o que eles pensavam
a respeito da felicidade. Fui para o Nepal, mais exatamente para o mosteiro budista nos arredores de Katmandu. Chegar àquele lugar já foi uma epopéia...

Um amigo havia me indicado um mestre que vivia ali. Instalei-me em um hotel e saí à procura do mosteiro. Na portaria, a pessoa que me atendeu disse que ele iria me receber às 9 horas da manhã seguinte.

Naquela noite praticamente não dormi. Fiquei excitado com a possibilidade de me ser revelado o segredo da felicidade. Saí ainda de madrugada do hotel, na esperança de o mestre estar disponível e poder conversar mais cedo comigo. Fiquei esperando até que, por volta de 9 horas, uma mulher que falava inglês com sotaque francês entrou na sala.

Imaginei que me levaria ao mestre. Acompanhou-me até uma sala, estendeu uma almofada e pediu para que me sentasse a sua frente. Era uma moça morena, jovem, muito bonita, a quem pedi: - Quero falar com o mestre.

Ela então me respondeu:
- Eu sou o mestre.

Não consegui esconder meu desapontamento e raciocinei: 'Viagei tanto para chegar até aqui e conversar com um mestre de verdade, e me aparece uma mestra francesa! Todo mundo procura um mestre velhinho, oriental, com longas barbas. Não uma mulher jovem e bonita, que nem nasceu no Oriente!'

Resolvi insistir: 
- Você não entendeu direito, quero falar com o mestre.

E novamente ela me erspondeu: 
- Eu sou o mestre.

Então pensei: 'Vou fazer uma pergunta bem difícil para que ela se sinta embaraçada e me leve ao mestre de verdade'.

- O que é budismo?
- perguntei.

Tranqüilamente, ela me respondeu: 
- A base do budismo é o fato de que todo ser humano sofre.

Pensei comigo mesmo: 'Não é possível. Saio da cultura ocidental, que prega o sofrimento como base da purificação e da sabedoria, e aqui ouço que a base do budismo é o sofrimento?' Não satisfeito, resolvi fazer uma pergunta ainda mais difícil para que ela não soubesse a resposta e me levasse ao verdadeiro mestre:

- E por que os seres humanos sofrem? 
- Porque são ignorantes - ela respondeu.

Pensei: 'Bem, se são ignorantes, deve haver alguma coisa que não saibam e que talvez seja a resposta para o que estou procurando'.

- E qual é o conhecimento que nos falta? - arrisquei.
- O que precisamos ter é a compreensão de que as coisas na nossa vida são dinâmicas e fluidas. Quando o ser humano está feliz bloqueia a felicidade, pois deseja a eternidade para esse momento. Torna-se rígido, com medo de que o prazer acabe. Quando está infeliz, julga que o sofrimento não terá fim, mergulha na sombra, e assim amplia sua dor.

A mestra continuou:
- Como as ondas do mar, a vida é dinâmica. É tão certa a subida quanto a descida. Cada momento tem sua beleza. No prazer nós nos expandimos e na dor nos contraímos. Um movimento é complementar ao outro. Saber apreciar a alegria e a dor constitui a base da felicidade. Você não pode ser feliz somente quando tem prazer, pois perderá o maior aprendizado da existência. Você deve descobrir um jeito de ser feliz na experiência dolorida porque ela carrega a oportunidade de desenvolvimento.

À medida que a mestra falava, meu queixo caía. Como ela tinha atingido tanta sabedoria? Por que eu não havia chegado antes àquelas conclusões? Será que, finalmente, iria conhecer o segredo da felicidade?

E ela continuava a me ensinar:
- Não desfrute somente o sol, aprecie também a lua. Não desfrute somente a calmaria, aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a existência. A vida não acontece somente dentro de uma casa, de uma cidade, de um país: ela tem de ser experimentada dentro do universo. A felicidade é um jeito de viver, é uma conduta, é uma maneira de estar agradecido ao sol, à lua, a quem lhe estende a mão e também a quem o abandona, pois certamente nesse abandono está a possibilidade de você descobrir a força que existe em seu interior. A felicidade não é o que as pessoas têm, mas o que elas fazem com isso. Por esse motivo há pessoas que, apesar de ter bens materiais, de ser bem relacionadas, com filhos saudáveis, ainda assim se sentem angustiadas e deprimidas.

Encantado com suas palavras, consegui apenas balbuciar antes de sair:
- Obrigado, mestra!

No caminho de volta, fiquei pensando: 'A felicidade não é o que acontece na vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas.

A felicidade é uma experiência ligada à sabedoria.Qualquer estúpido pode ser infeliz. Não é necessário alguém especial para ver problemas em qualquer coisa, a qualquer hora. Aliás, há pessoas que não desperdiçam uma oportunidade de sofrer. Mas saber transformar pequenos acontecimentos em fonte de alegria é habilidade de poucos.

Quando o discípulo está preparado, o mestre sempre aparece - seja como uma mulher francesa, seja na forma do pai, de um colega de trabalho, de um animal de estimação, de uma criança caminhando na relva.

Isso acontece quando se está aberto a todas as lições da vida, e é a forma de se graduar na escola da existência. 

Site Saint Germain

OS ANTIGOS SEGREDOS DA FONTE DA JUVENTUDE

http://www.youtube.com/watch?v=eceH74LwmVo


Um espanhol, chamado Ponce de Leon, tentou achar esta fonte na Flórida, mas não conseguiu. Um inglês, apelidado de Coronel Bradford, descobriu os segredos desta fonte em um mosteiro do Tibet: ele saiu velho, quando foi para esse mosteiro, e voltou um jovem. Os segredos divulgados por Bradford estão relatados em um pequeno livro [73 páginas], chamado "A Fonte da Juventude", escrito pelo norte-americano Peter Kelder e publicado, no Brasil, pela Editora Best Seller. Vou fazer, abaixo, um resumo dos pontos importantes desse livro.
A fonte da juventude está dentro de cada um de nós e pode ser colocada em funcionamento excelente através de cinco tipos de exercícios, chamados de cinco ritos. Iremos apresentá-los logo a seguir. Antes, porém, vamos apresentar algumas informações que servem de base para o entendimento teórico desse assunto.

O corpo humano possui sete centros principais de energia, correspondentes às sete glândulas endócrinas, e os hormônios produzidos por essas glândulas regulam todas as nossas funções corporais. Recentes pesquisas médicas descobriram indícios convincentes de que até mesmo o processo de envelhecimento é regulado por um hormônio. Tudo indica que a glândula pituitária começa a produzir um "hormônio" por ocasião do início da puberdade. Aparentemente, esse "hormônio" interfere na capacidade de nossas células utilizarem os hormônios benéficos, tal como o "hormônio do crescimento". Como resultado, nossas células e órgãos pouco-a-pouco vão se deteriorando.

Os sete centros de energia do corpo poderiam ser chamados de vórtices. Os hindus os chamam de chacras. Trata-se de poderosos campos elétricos girantes, invisíveis ao olho humano, mas cuja existência é indiscutível. Cada um desses sete vórtices centra-se em uma das sete glândulas do sistema endócrino e estimula sua respectiva produção de hormônio. São esses hormônios que regulam todas as funções corporais, incluindo o processo de envelhecimento.

O primeiro vórtice, o mais baixo, tem seu centro nas glândulas reprodutoras. O segundo centra-se no pâncreas, na região abdominal. O terceiro tem como centro a glândula supra-renal, na região do plexo solar. O quarto vórtice centra-se na glândula timo, na região do coração. O quinto, na tireóide, no pescoço. O sexto tem como centro a glândula pineal, situada na parte posterior da base do cérebro. E o sétimo vórtice tem seu centro na glândula pituitária, que fica na parte anterior da base do cérebro.

Num corpo humano saudável, todos esses sete vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a energia vital, também chamada de "prana" ou energia "etérica", flua de baixo para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas, se um ou mais desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo da energia vital fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento.

Num indivíduo jovem, esses vórtices estendem-se para fora do corpo, mas nos velhos, fracos e doentes, eles mal conseguem atingir a superfície do corpo. O modo mais rápido de se recuperar a saúde, vitalidade e juventude, é fazer esses centros de energia voltarem a girar normalmente. Existem cinco exercícios simples para tal finalidade. Qualquer um deles sozinho já é bom, mas os melhores resultados são alcançados quando se pratica todos eles. Esses exercícios não são para serem entendidos como ginástica. Os lamas do Tibete os chamam de "ritos", que será como os chamaremos.

Quanto ao número de vezes para praticar cada rito, o coronel sugere que, na primeira semana você pratique cada rito três vezes, cada dia. Depois, de semana em semana, vá aumentando as repetições de duas em duas [5 na segunda semana, 7 na terceira, 9, 11,13,15, 17, 19, 21], até estar fazendo cada rito 21 vezes por dia. A partir daí, estabilize neste número de repetições. Quanto à hora do dia para praticar os ritos, eles podem ser feitos pela manhã ou à noite, o que for mais conveniente. Sugere-se, também, um banho morno [não frio!] após a prática dos ritos.

RITO 1
Fique em pé, com os braços na horizontal, e gire, num círculo completo, todo o corpo no sentido horário [sentido dos ponteiros de um relógio que estivesse nos seus pés]. Para diminuir a tontura, procure fixar o olhar em um ponto fixo, o máximo que puder, durante o giro. Diminuir a velocidade de giro do corpo também ajuda a diminuir a tontura. Descançe até sumir a tontura, antes de ir para o Rito 2.

RITO 2
Deite de costas no chão, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para baixo, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Se possível, deixe as pernas descerem um pouco para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e as pernas, mantendo os joelhos firmes e retos, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem um pouco e depois repita o rito. Ao repeti-lo, vá estabelecendo um ritmo mais lento para sua respiração. Inspire profundamente quando estiver levantando as pernas e a cabeça, e exale ao descê-las. Inspire e exale sempre pelo nariz. Entre as repetições, no relaxamento, continue respirando no mesmo ritmo. Quanto mais profundas as respirações, melhor.
RITO 3
Ajoelhe-se no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas. Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apóiam nas coxas. Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito. Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a espinha para trás e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é extremamente benéfica, porisso encha os pulmões o máximo que conseguir.

RITO 4
Primeiro, sente-se no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado das nádegas. Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito. Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão ficar retos e alinhados horizontalmente em relação ao chão; os braços e as canelas estarão em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os músculos do corpo que puder. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir este rito. Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante o tensionamento dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
RITO 5
Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 40 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um 'V' invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posiçao inicial e repita o rito. Tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo. Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que usou nos outros ritos. Inspire ao erguer o corpo, em V, e exale quando o abaixar. Lembre-se de que você só volta à posição inicial - deitado de bruços no chão - quando tiver completado todo o ciclo de repetições.

Pronto, eis aí o programa básico para rejuvenescer! O Coronel Bradford faz algumas outras recomendações suplementares: pouco sexo [ao qual ele associa um sexto rito], alimentação adequada [natural, pouco volume, pouca variedade numa refeição, mastigar bem, comer um ovo por dia, comer devagar, etc], usar adequadamente a voz, etc. Estes detalhes vocês podem ler no livro citado. Atualmete, existe um livro "A Fonte de Juventude - Livro 2", escrito pelos entusiastas do primeiro livro e editado, no Brasil, também pela Editora Best Seller. Ele é bem mais grosso que o primeiro [382 páginas] e contém, além das informações fornecidas acima, uma série de outras informações interessantes. Em particular, o Capítulo 5 deste Livro 2, apresenta detalhadamente os cinco ritos apresentados.

Site Saint Germain

quarta-feira, 23 de junho de 2010

ENGENHARIA DO CORPO HUMANO

INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS DO CORPO HUMANO


Depois de exercer a profissão de engenheiro em diferentes áreas da engenharia, fui fazer o mestrado em engenharia biomédica na COPPE/UFRJ. Uma disciplina obrigatória, para nós engenheiros, era fisiologia . Ao me deparar com essa matéria pude perceber e atestar que nós engenheiros estamos longe de praticar uma engenharia que se aproxime daquela encontrada nos sistemas orgânicos e complexos do corpo humano.Observamos que todos os órgãos têm suas funções e operações, bem definidas, para cumprir um plano que se aproxima do divino.

Dentre os sistemas estudados gostaria de destacar aqueles que me chamaram mais atenção quando correlacionados com os da nossa engenharia:


1- Sistema Cardiovascular : formado por 2 bombas paralelas (coração) , bombeai sangue através de tubulações elásticas, de diâmetros variáveis, que recebem a denominação de artérias, arteríolas e capilares. Como toda bomba convencional precisa de um motor para aciona-la (motor elétrico, diesel, a gasolina, etc), no caso do coração, o que faz a sua movimentação é um gerador de eletricidade colocado no nódulo sinoatrial, que produz regularmente uma corrente elétrica, cuja função é a de provocar a contração das 4 câmaras do coração (2 átrios e 2 ventríloquos), resultando na ação de bombear. Depois da contração, a corrente elétrica desaparece e as 4 câmaras relaxam (diástole), para receberem mais sangue. Quando a câmara está cheia, a corrente elétrica surge novamente e o coração volta a se contrair (sístole); em condições normais, a média desse ciclo é de 70 vezes por minuto, que muitos chamam de freqüência cardíaca, pulsação, ou batida do coração. Esse sistema funciona automaticamente, e com perfeição; se o homem precisa receber mais sangue, ao fazer exercício por exemplo, a freqüência cardíaca aumenta para bombear mais. Impressionou-me nesse sistema a elasticidade das tubulações; ao invés dos sistemas tradicionais da engenharia, onde os tubos são rígidos (canos), essas tubulações são elásticas. Por que? Como o sangue precisa de tempo para entregar os nutrientes às células, através dos pequenos vasos (capilares), a pressão do coração provoca um aumento nos diâmetros dos vasos, elevando a sua energia potencial, para utiliza-la no devido tempo. As equações matemáticas que regem a dinâmica do sangue (hemodinâmica) são muito mais complexas que as dos sistemas tradicionais da engenharia, que trabalham com tubos rígidos e líquidos que obedecem as leis de Newton. Se ocorrer, por acidente, um furo na tubulação, o cérebro manda uma ordem para que haja uma vasoconstrição (diminuição do diâmetro do vaso) com redução da vazão; uma outra ordem faz diminuir a pressão; nesse momento, plaquetas, junto ao orifício, procuram estancar o vazamento. A organização desse sistema é perfeita. Não se tem na engenharia nenhuma moto - bomba que funcione ininterruptamente, durante meses ou anos, sem que se pare para fazer manutenção. O sistema cardiovascular poderia funcionar, sem parar, por mais de 100 anos, se o homem não o agredisse tanto. São exemplos de agressão: a) excesso de gordura – ao se depositar nas paredes dos vasos elas diminuem a seção transversal, fazendo com que o coração aumente a pressão para manter a quantidade de sangue exigida pelos tecidos e órgãos; a gordura depositada forma o que se chama de trombo; se este, cresce e fecha o vaso tem-se uma trombose do órgão que deixou de receber o sangue; se o trombo se solta e cai na corrente sanguínea ele forma um êmbolo; esse ao encontrar um vaso de diâmetro menor, fecha - o, provocando uma embolia. b) fumo - esse agente agressor provoca vasoconstrição, diminui fluxo de sangue (isquemia), podendo provocar infarto. c) outros fatores relevantes, tão perigosos quanto a gordura e o fumo são o stress e a raiva, que liberam, através da adrenalina, agentes químicos em quantidade, responsáveis também, pela isquemia. Todo esse sistema é monitorado por elementos sensores, que continuamente estão enviando informações para o cérebro através dos neurônios, que por sua vez faz o controle através do sistema nervoso autônomo.

2-
Sistema Pulmonar – responsável pela respiração, função vital para o nosso organismo, tem por finalidade fornecer oxigênio para as células e retirar das mesmas o gás carbônico. Do ponto de vista da engenharia, o pulmão realiza 2 operações: ventilação e difusão; a ventilação nada mais é do que o bombeamento realizado pela caixa torácica, quando realiza a inspiração (entrada do oxigênio) e expiração (saída do gás carbônico); a difusão é a troca gasosa que ocorre entre o ar e o sangue, ao nível de alvéolos e capilares. O gráfico abaixo mostra a engenharia do sistema cárdio - respiratório.. O Homem agride a estrutura pulmonar com o fumo ou respirando ar poluído que ataca os alvéolos, provocando enfisema, que acarreta a diminuição da capacidade respiratória.

3-
Função Renal – quando comparamos essa função com sistemas da engenharia, observamos que o seu grande papel é fazer a filtração do sangue eliminando os rejeitos do metabolismo como uréia, creatinina, ácido úrico e outros, e promover a regulação e equilíbrio dos fluidos e eletrólitos no corpo. A unidade de filtração e regulação é o néfron, que é formado por 2 elementos: túbulos e alvéolos. A filtração se faz pelo mecanismo da osmose reversa. Nenhum equipamento de osmose reversa da engenharia realiza essa operação com tanta precisão como o do corpo humano. As membranas de osmose reversa que se conhece são de curta duração e normalmente, são substituídas de 2 em 2 anos, enquanto o rim pode durar toda uma vida, sem substituição. Infelizmente, esse órgão vem sendo agredido pelo sal e pelas bebidas alcoólicas.


4- Sistema locomotor – as articulações que estão em constante movimento são lubrificadas por um líquido chamado sinovial que elimina o atrito entre elas. Não se conhece um lubrificante tão perfeito quanto esse. Os lubrificantes que se conhece na engenharia têm de ser trocados periodicamente.

5- Enfim, podemos dizer que o corpo humano é formado por sistemas complexos de engenharia, até hoje não alcançados ou reproduzidos pelo homem. Se olharmos o fígado, encontramos nesse órgão o mais perfeito laboratório químico. E os exemplos se sucedem; mas, o grande responsável pelo funcionamento desses sistemas, é o cérebro. Trata-se do mais perfeito computador, com bilhões de memória, que ao receber as informações desse meio de comunicação chamado sistema nervoso controla e integra com perfeição a função de todos os órgãos.

Eng. Francisco Ariosto Holanda

www.ariosto.holanda.nom.br/index.php?...engenharia-do-corpo-humano

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA "LEITURA DA MENTE"


O mapeamento do cérebro pode ser capaz de prever o que você vai fazer melhor do que você mesmo, e pode oferecer uma ferramenta poderosa para anunciantes ou autoridades de saúde, visando motivar consumidores, disseram pesquisadores da Universidade da California na terça-feira [22].

Eles descobriram uma forma de interpretar em "tempo real" imagens cerebrais para descobrir se as pessoas que viam mensagens sobre o uso de protetor solar realmente usariam o produto na semana seguinte.

Os exames foram mais precisos do que os voluntários, relatou a pesquisadora Emily Falk e sua equipe ao "Journal of Neuroscience".

"Estamos tentando descobrir se há uma sabedoria escondida no cérebro", afirmou Falk.

"Muitas pessoas decidem fazer certas coisas, mas acabam não fazendo", acrescentou, em comunicado, o professor de psicologia que liderou o estudo, Matthew Lieberman.

Mas com a ressonância magnética funcional [fMRI, na sigla em inglês], Falk e seus colegas foram capazes de ir além das boas intenções para prever o comportamento real.

O fMRI usa um campo magnético para medir o fluxo sanguíneo no cérebro. O exame pode mostrar quais regiões do cérebro são mais ativas em comparação às outras, mas requer uma interpretação cuidadosa.

A equipe de Falk recrutou 20 homens e mulheres jovens para a experiência. Enquanto eles leram e ouviram no scanner fMRI a mensagem sobre a utilização segura do filtro solar, os pesquisadores misturaram outras mensagens, assim as pessoas não adivinhariam sobre o que era o experimento.

"No primeiro dia, antes do exame, cada participante indicou seu uso de protetor solar ao longo da semana anterior, as suas intenções de usar o produto na próxima semana, e suas atitudes em relação ao protetor", escreveu a equipe.

Depois que viram as mensagens, os voluntários responderam a mais perguntas sobre suas intenções, e depois ganharam uma sacola que continha, entre outras coisas, protetor solar.

"Uma semana depois, fizemos uma visita surpresa para descobrir se eles haviam usado o filtro", disse Falk.

Cerca de metade dos voluntários previu corretamente se iria usar protetor solar. A equipe de pesquisa analisou os exames de ressonância magnética para ver se eles poderiam encontrar alguma atividade cerebral que poderia melhorar a previsão.

A atividade em uma área do cérebro, na parte específica do córtex pré-frontal medial, ofereceu a melhor informação.

"A partir dessa região do cérebro, podemos prever para cerca de três quartos das pessoas se elas vão aumentar o uso de protetor solar, sem considerar o que disserem que vão fazer", disse Lieberman.

"É a única região do córtex pré-frontal que sabemos que é desproporcionalmente maior no homem em comparação a outros primatas", acrescentou. "Essa região está associada à autoconsciência e parece ser crítica para pensar sobre si mesmo e sobre preferências e valores."

De acordo com Falk, agora a equipe está à procura de outras regiões do cérebro que possam contribuir para a precisão da técnica.

Enquanto os resultados podem ser importantes para os anunciantes que procuram aprimorar uma mensagem motivacional, eles podem ser igualmente importantes para especialistas em saúde pública que tentam convencer as pessoas a fazerem escolhas mais saudáveis, disse Falk.

A equipe está preparando um relatório sobre experimentos para prever se as pessoas iriam parar de fumar depois de ver mensagens de motivação. Jornal Folha de São Paulo

domingo, 20 de junho de 2010

GENGIS KHAN E O SEU FALCÃO

Certa manhã, o Guerreiro mongol Gengis Khan e sua corte saíram para caçar.
Enquanto seus companheiros levavam flechas e arcos, Gengis Khan
carregava seu falcão favorito no braço - que era melhor e mais preciso que
qualquer flecha, porque podia subir aos céus e ver tudo aquilo que o
Ser Humano não consegue ver.

Entretanto, apesar de todo o entusiasmo do grupo, não conseguiram
encontrar nada,decepcionado, Gengis Khan voltou para seu acampamento
- mas, para não descarregar sua frustração em seus companheiros,
separou-se da comitiva e resolveu caminhar sozinho.

Tinham permanecido na floresta mais tempo que o esperado e Gengis Khan
estavacansaço e com sede. Por causa do calor do verão, os riachos estavam
secos, não conseguia encontrar nada para beber até que - milagre! - viu um
Fio De água descendo de um rochedo a sua frente.

Na mesma hora, retirou o falcão do seu braço, pegou o pequeno cálice de
prata que sempre carregava Consigo, demorou um longo tempo para
enchê-lo e, quando estava prestes a levá-lo aos lábios, o falcão levantou vôo
e arrancou o copo de suas mãos, atirando-o longe. Gengis Khan ficou furioso,
mas era seu animal favorito, talvez estivesse também com sede. Apanhou o
cálice, limpou a poeira e tornou a enchê-lo, com o copo pela metade, o falcão
de novo atacou-o, derramando o líquido.

Gengis Khan adorava seu animal, mas sabia que não podia deixar-se
desrespeitar em nenhuma circunstância, já que alguém podia estar assistindo
à cena de longe e mais tarde contaria aos seus guerreiros que o Grande
Conquistador era incapaz de domar uma simples ave.

Desta vez, tirou a espada da cintura, pegou o cálice, recomeçou a enchê-lo
mantendo um olho na fonte e outro no falcão. Assim que viu ter água
suficiente e quando estava pronto para beber, o falcão de novo levantou vôo
e veio em sua direção. 

Gengis Khan, em um golpe certeiro, atravessou o seu peito, mas o fio de água
havia secado. Decidido a beber de qualquer maneira, subiu o rochedo em
busca da fonte. Para sua surpresa, havia realmente uma poça d'água e, no
meio dela, morta, uma das serpentes mais venenosas da região. Se tivesse
bebida a água, já não estaria mais no mundo dos vivos.

Gengis Khan voltou ao acampamento com o falcão morto em seus braços.
mandou fazer uma reprodução em ouro da ave e gravou em uma das asas:

"Mesmo quando um amigo faz algo que você não gosta,
ele continua sendo seu Amigo".

Na outra asa, mandou escrever:

"Qualquer ação motivada pela fúria
é uma ação condenada ao fracasso".

Renata Teles enviou esta Mensagem

DESCEDENTES DO MONGOL GENGIS KHAN

O ancestral direto de cerca de 16 milhões de homens vivos na Ásia - foi Gengis Khan [1162-1227], o conquistador mongol que formou o maior império que jamais existiu. Como as chances de nascerem meninos ou meninas são iguais, pode-se concluir que existem igualmente 16 milhões de mulheres vivas que descendem do Grande Khan. Ora, são pelo menos 32 milhões de pessoas entre os 6,2 bilhões de humanos. Uma divisão simples indica que um em cada 194 humanos descende de Gengis Khan.
Apenas 30 anos após a morte do Khan, seus descendentes diretos eram 20 mil.

A suspeitas sobre a descomunal descendência de Temujin, o nome original do conquistador mongol, surgiu em 2003, no The American Journal of Human Genetics com a publicação do estudo “O legado genético dos mongóis” pela equipe da geneticista Tatiana Zerjal, da Universidade de Oxford.

Eles estudaram a variabilidade do cromossomo Y, aquele transmitido apenas do pai, entre 2.123 homens de 16 populações espalhadas pela Ásia setentrional, do mar Cáspio até o Pacífico – com exceção da Rússia. O estudo revelou que cerca de 8 % daqueles homens compartilham de um mesmo cromossomo Y. Extrapolando-se este percentual para o resto das populações estudadas, chega-se a 16 milhões de homens vivos com o mesmo cromossomo Y, uma taxa de sucesso reprodutivo 800 mil vezes superior à média de qualquer macho Homo sapiens.

Prosseguindo a investigação, Tatiana e sua equipe conseguiram retraçar a origem desta linhagem masculina na Mongólia, há cerca de mil anos. Mas como uma única linhagem masculina poderia alcançar tamanha preponderância frente a todas as outras? Os homens carregando o mesmo cromossomo Y teriam que elevar a freqüência da sua linhagem na população, tanto através do maior acesso às mulheres e índice mais elevado de sobrevivência da prole, quanto pela eliminação pura e simples dos demais concorrentes homens. De acordo com o estudo, “nos últimos mil anos e naquela parte do mundo, essas condições são encontradas em Gengis Khan e seus parentes masculinos”.

Sabe-se que as hordas mongóis trucidavam todos os homens que se opusessem ao seu avanço, tomando para si suas mulheres. Sabe-se ainda que, para Gengis Khan, “a maior alegria que um homem pode conhecer é conquistar seus inimigos. É cavalgar seus cavalos e tomar suas posses. É ver as faces dos seus entes queridos molhadas de lágrimas, e tomar nos braços suas mulheres e filhas”. Segundo uma passagem do historiador persa Ata-Malik Juvaini (1226-1283), que escreveu em 1260 de um tratado sobre os mongóis: “Sobre a questão da raça e da linhagem de Gengis Khan, existem hoje vivendo no conforto da riqueza mais de 20 mil”.

Bom, toda esta história foi pra dizer que amostras de sangue de populações da Sibéria não foram incluídas no trabalho original de 2003. E ninguém mora mais ao norte da Ásia do que os russos siberianos, certo? Só agora foi feita a investigação do cromossomo Y entre 18 etnias da região, incluindo altaicos, cazaques, mongóis, tadjiques, curdos, persas e russos, num total de 1.437 homens.

O resultado, "Distribution of the male lineages of Genghis Khan’s descendants in northern Eurasian populations”, acaba de ser publicado no Russian Journal of Genetics pela equipe da geneticista russa Miroslava V. Derenko, do Instituto de Problemas Biológicos do Norte. Novamente, a maior freqüência de cromossomos Y encontrada na amostra é justamente aquela do Grande Khan. Entre os mongóis a concentração atinge 35%. Mas corresponde a 8,3 % dos cazaques e varia de 3,4% a 1,7% entre os povos nos montes Altai, na fronteira entre o Cazaquistão e a China. Entre os russos e ucranianos, no entanto, não se encontrou nenhum traço de sangue mongol. Os pesquisadores ainda não sabem explicar o porque disso. raderack.blogspot.com

sábado, 19 de junho de 2010

RESILIÊNCIA

É um conceito da física, utilizado primeiramente pela engenharia que se refere a capacidade de um material sofrer tensão e recuperar seu estado normal, quando suspenso o "estado de risco".

No campo das relações humanas, é compreendido como um processo que excede a simples superação de experiências, já que permite ao indivíduo sair fortalecido por elas, superar, o que necessariamente promoveria a saúde mental.

O termo Resiliência, apesar de guardar uma discussão a respeito de sua definição, vem sendo consensualmente utilizado como a capacidade humana para enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por experiências de adversidade. Tem sido utilizado em psicologia como a capacidade humana de enfrentar adversidades sucessivas ou acumuladas, com o mínimo de disfuncionalidade para o desenvolvimento, agindo com equilíbrio no pensar e no agir.

A resiliência pode ser pensada como capacidade de adaptação ou faculdade de recuperação. Uma atitude resiliente significa ter uma conduta positiva apesar das adversidades, ou seja, soma-se à resiliência a capacidade de construção positiva, superação, re-significação dos problemas, flexibilidade cognitiva. Este constructo apesar de atual, nas ciências humanas não é apenas
um fenômeno individual, pode ser grupal, institucional, comunitária e por que não empresarial e mercadológica.

A resiliência é ativada e desencadeia um processo positivo de construção, através da vivência das pessoas, instituições ou empresas. Fatores como: alcançar resultados positivos em situações de alto risco, manter competência sob ameaças e no caso de empresas, a ataques de concorrentes ou enfrentar situações inesperadas revertendo-as a seu favor, são como se recuperar de
traumas.

As pesquisas cada vez mais aprofundadas em resiliência mudaram a forma como se percebe o ser humano, saindo de um modelo de risco, baseado nas necessidades, para um modelo de prevenção e promoção, baseado nas potencialidades e recursos que o ser humano tem em si mesmo e ao seu redor, considerando o indivíduo agente de sua própria ecologia e adaptação social.
Nesta nova concepção, o indivíduo não apenas carece , mas é capaz de procurar seus próprios recursos e sair fortalecido das adversidades.

A resiliência não pode ser confundida com invulnerabilidade. Ser resiliente não é ser invulnerável, não significa dizer que em outras circunstâncias o indivíduo não se abateria, pelo contrário, é ter a capacidade de se reerguer depois de atingido, de adaptar-se positivamente ao que lhe foi imposto, extraindo experiência das situações difíceis, enriquecendo de maneira única a vivência do indivíduo ou da empresa e depois, utilizar esse aprendizado para reverter a situação a seu favor.

saberdesi.blogspot.com

ADMINISTRAÇÃO HOLISTICA





O holísmo significa que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes

Nova visão de mundo,  lhes permitirá perceber com todos os sentidos a unicidade
de si mesmo e de tudo que os cerca. A empresa ganha nova visão, valorizando todos os processos e departamentos, e tendo consciência que todos têm a sua importância e que todos compõem a empresa, que a empresa não é mera soma de departamentos e processos, mas que são eles a empresa. Traz a percepção da organização como uma série de processos e atividades interligadas.

Administração Holística tem como base que a empresa não pode mais ser vista como um conjunto de departamentos [Departamentalização] que executam atividades isoladas, mas sim como em conjunto único, um sistema aberto em continua interação.

Abordagem holística propõe uma integração de conceitos defendidos por outros modelos de administração, como: a valorização da intuição preconizada pelo modelo japonês, o desenvolvimento pessoal defendido pela administração por objetivos e a interação valorizada pelo Desenvolvimento Organizacional.

Visão holística está mais para uma forma de pensar, de perceber a realidade, do que para um modelo. As organizações reproduzem em pequenas escalas configurações
e dimensões do universo. O desenho das organizações atuais deveria ser uma estrutura de holograma, sem forma e limite definidos, adaptáveis às circunstâncias, com linhas hierárquicas simplificadas, muitos canais de comunicação e trabalho matricial ou em redes, formando-se equipes interdisciplinares para resolver desafios que enfrenta a organização.

Um pensamento deve ser levado em consideração: a relação hologramática entre as partes e o todo. Quem não compreende o princípio de recursividade, está condenado à insipidez, à trivialidade e ao erro. Assim deve-se criar no homem a ideia de viver em harmonia com a natureza, como parte integrante dela, de quem é reflexo e a quem modifica, e esta necessidade de que se crie uma nova consciência ecológica e se desenvolva uma nova postura ética errante a natureza é tarefa do gerenciamento holístico.

Holísmo está subjacente a várias concepções filosóficas ao longo de toda a evolução do pensamento humano. O termo holísmo origina-se do grego “holos”, que significa todo. Na concepção holística, não só as partes de cada sistema se encontram no todo, mas os princípios e leis que regem o todo se encontram em cada uma das partes e todos os fenômenos ou eventos se interligam e se interpenetram, de forma
global.

Holística não é ciência, filosofia, religião nem uma disciplina mística. Também não constitui um paradigma. Segundo Pierre Weil, (1991), a abordagem holística propõe visão não-fragmentada da realidade onde sensação, sentimento, razão e intuição se equilibram e se reforçam”.

Pensamento holístico é profundamente ecológico. O indivíduo e a natureza não estão separados, formam um conjunto impossível de ser dissociado. É por isso que qualquer forma de agressão à natureza é pura e simplesmente uma forma de gerar a própria aniquilação.

pt.wikipedia.org

quinta-feira, 17 de junho de 2010

HOLISMO, ECOLOGIA E SAÚDE

 
Todos os seres são interdependentes e vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes. A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo, em todos os momentos e em todas as circunstâncias. O ser humano esquece essa realidade. Afasta-se e se coloca sobre as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e cósmica.

A concepção sistêmica da vida, mente, consciência e evolução nos propõe uma abordagem holística da saúde e da cura. Essa “nova visão”, segundo Fritjof Capra, inclui a integração dos enfoques ocidental e oriental da psicologia psicoterapias. Importa agora, recuperarmos atitudes de amor, respeito e solidariedade, uns para com os outros, para com a natureza, a terra, o cosmos, com Deus e conosco mesmos.

Essa visão exige uma nova civilização e um novo tipo de religião, capaz de religar Deus e o mundo, mundo e ser humano e a espiritualidade do cosmos. Cumpre refazermos uma aliança de fraternidade e de respeito para com a terra.

Sentirmo-nos imbuídos do Espírito que tudo penetra e daquele AMOR que, no dizer de Dante, move o céu, todas as estrelas e também nossos corações.

A Organização Mundial de Saúde [OMS], órgão da ONU, conceitua saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

A metodologia reducionista fez com que os aspectos psicológicos e espirituais  não fossem considerados, embora tenha sido no séc. XX que a medicina psicossomática conheceu seu extraordinário desenvolvimento.

Numa abordagem holística da saúde e da arte de curar, será possível reconhecer
o potencial do indivíduo desenvolvendo técnicas psicológicas que facilitem o processo de cura. O objetivo da educação para a saúde será fazer com que as pessoas entendam como seu comportamento e seu meio ambiente afetam sua
saúde e ensiná-las a enfrentar o estresse em sua vida cotidiana.

www.flaviobastos.com