segunda-feira, 12 de outubro de 2020

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 12 10 2020

 

CONSTELAÇÃO DE ÓRION 

https://youtu.be/IkjzEFKsK6g


Por favor, clicar nos links abaixo:

PERSONALIDADE ISAAC NEWTON QUARENTENA DE 1666

PERSONALIDADE MICHELANGELO CÉREBROS

PERSONALIDADE MICHELANGELO TRONCO CEREBRAL

PERSONALIDADE NASSIM HARAMEIN CÉREBRO ANTENA

PERSONALIDADE LEONARDO DA VINCI BELEZA DOS DIAGRAMAS

PERSONALIDADE LEONARDO DA VINCI EDIFÍCIOS PERFEITOS

PERSONALIDADE NILTON SCHUTZ SAGRADO FEMININO

PERSONALIDADE NILTON SCHUTZ KUNDALINI OU LOCURA

PERSONALIDADE YURI MOCELIN MESTRE EREMITA YODA

 

 

ORIGEM OCULTA DO MESTRE EREMITA YODA

 

https://youtu.be/jeWTBsiEKAs

SAGRADO FEMININO




KUNDALINI LUZ OU LOCURA

 


HOMEM VITRUVIANO A RESPOSTA GENIAL DE DA VINCI A UM ENIGMA DA ANTIIGUIDADE PARA CRIAR EDIFÍCIOS PERFEITOS

Da Vinci revelou as proporções geométricas perfeitas que governam todo o mundo natural

Nosso mundo está cheio de diagramas, representações gráficas de tudo. Mas um diagrama em particular há séculos nos fascina e cativa. Foi desenhado na década de 1480 por um dos maiores talentos criativos da história e hoje está alinhavado no tecido de nossa cultura.

Estamos falando do Homem de Vitrúvio (ou Homem Vitruviano), obra do mestre renascentista Leonardo da Vinci.

Com ele, Da Vinci se propôs a capturar, por meio da ciência e da arte - que para ele eram uma coisa só - a perfeição do corpo humano.

Mas o desenho foi também uma resposta para um antigo problema arquitetônico sobre as proporções relativas de edifícios e homens.

A solução de Da Vinci, obsessivamente simétrica, aparentemente simples e de uma beleza extraordinária, oferecia uma visão única sobre o corpo humano como criação suprema de Deus, a expressão máxima do próprio Cosmos.

Nas palavras de Da Vinci, "O homem é o modelo do mundo."

Como outros grandes artistas da época, Da Vinci se inspirou na descoberta, em 1414, de uma obra do arquiteto e engenheiro militar romano Marco Vitrúvio intitulada Da Arquitetura.


Marco Vitrúvio Polião, que viveu no final do século 1 aC, escreveu "Da Arquitetura", um tratado que combina a história da arquitetura e engenharia antigas com a experiência pessoal do autor

O livro continha um desafio a que Da Vinci não resistiu.

"Para que qualquer edifício seja belo", escrevera Vitrúvio, "deve ter simetria e proporções perfeitas, como as encontradas na natureza".

"E como o objeto mais perfeito da natureza é o homem, um edifício perfeito deve ter as proporções do corpo humano."

O desafio proposto por Vitrúvio era que se desenhasse a figura de um homem dentro de um círculo de forma que o centro desse círculo fosse o umbigo do homem. Os braços da figura deveriam estar estendidos e os dedos de suas mãos e pés deveriam tocar a circunferência.

Essa mesma figura deveria também se encaixar perfeitamente dentro de um quadrado.

O círculo e o quadrado, figuras-chave para o pensamento arquitetônico de Vitrúvio, eram tidos, durante o período renascentista, como as formas mais perfeitas da natureza.

Contemporâneos de Da Vinci também tentaram resolver o famoso desafio.

Supondo que ambas as formas tinham de ter o mesmo centro, criaram diagramas mal resolvidos, onde sacrificavam a figura humana em prol da geometria, ou sacrificavam a geometria para acomodar o homem.

Outros tentaram responder ao desafio proposto por Vitrúvio em seu tratado sobre a arquitetura, mas foi a solução encontrada por Da Vinci que acabou gravada em nossa memória cultural

Mas a capacidade de inovar e pensar lateralmente deu a Da Vinci a resposta para o problema.

"Seria natural pensarmos que, se temos um círculo e um quadrado, simplesmente usamos o mesmo centro", disse à BBC News Mundo o professor da Universidade de Oxford Martin Kemp, uma sumidade mundial em Leonardo da Vinci.

"Mas o que Da Vinci pensou foi, temos de ter um círculo e um quadrado, mas não precisamos presumir que tenham o mesmo centro."

"Ele estabeleceu o umbigo como o centro do círculo. E logo percebeu que precisava deslizar o quadrado um pouco para baixo. Essa foi a chave, um movimento que permitiu que tudo funcionasse de uma maneira particular."

No original, raramente visto ou filmado, é possível ver as marcas que Da Vinci fez quando apoiou a bússola para fazer o círculo e o quadrado

O centro do quadrado não tinha de ser o mesmo que o do círculo, então, no quadrado, o umbigo da figura humana não coincide com o centro da figura - o centro está um pouco abaixo do umbigo do homem

O deslocamento dos centros do círculo e do quadrado foi um toque magistral que harmonizou a relação entre o homem e a geometria.

Ainda que o quadrado não tivesse o mesmo centro que o círculo, nem se encaixasse com exatidão nele, da própria assimetria resultou a perfeição.

Assim, as mãos também tocavam os lados do quadrado, os pés descansavam sobre a base de ambas as figuras geométricas e as proporções continuavam sendo as do ser humano ideal.

Mão tocando o lado do quadrado e os pés na base do círculo e do quadrado

A resposta de Da Vinci ao desafio de Vitrúvio ficou desenhado com tinta marrom em uma página onde, além do diagrama, havia anotações descrevendo as proporções do corpo.

Nos primeiros dois blocos de texto ele anotou as medidas do corpo ideal segundo Vitrúvio. Além disso, especificou que:

Se abres as pernas o suficiente para diminuir a altura em 1/14 e se estendes e levantas os braços até que teus dedos médios alcancem o nível da parte superior de tua cabeça, deves saber que o centro das extremidades estendidas estará no umbigo e o espaço entre as pernas será um triângulo equilátero. O comprimento dos braços estendidos de um homem é igual à sua altura.

No segundo bloco de texto, Da Vinci descreveu o corpo modelo em frações, com frases como:

Das raízes do cabelo até a parte inferior do queixo está a décima parte da altura de um homem.

Essas proporções perfeitas são a base de duas premissas centrais ao diagrama:

           O corpo do homem está proporcionado de acordo com a geometria e a matemática

           Essas proporções, aplicadas à arquitetura, produzirão edifícios perfeitos.

E tudo isso, ao que parece, Da Vinci fez para si mesmo.

Seu Homem de Vitrúvio, essa união perfeita entre arte e ciência, permaneceu desconhecido durante 300 anos.

"Para Da Vinci, (o diagrama) era uma coisa perfeitamente bela, pois cumpria perfeitamente sua função", disse Martin Kemp. Na visão do artista, a figura entrelaçava "forma, função e beleza".

"E do seu ponto de vista, essa perfeição absoluta de tudo o que existe, sua beleza matemática e mecânica, isso era o que seres humanos deveriam buscar ao construírem suas próprias casas", disse o especialista à BBC.

Mais de cinco séculos depois de Da Vinci ter desenhado o que ele considerava ser o corpo masculino de proporções perfeitas, um grupo de cientistas americanos escaneou os corpos de cerca de 64 mil pessoas com idades entre 17 e 21 anos para saber quão próximo o ideal renascentista estava da realidade moderna.

A equipe, liderada por Diana Thomas, matemática da United States Military Academy em West Point, no Estado de Nova York, concluiu que "exceto pelo comprimento dos braços e das coxas, as diferenças entre as proporções de homens medidos pelo escaneador corporal e as do Homem de Vitrúvio eram de até 10% (em média)".

Os homens estudados tinham comprimento de braço em torno de 20% maior. No caso da coxa, o comprimento ficou cerca de 29% maior do que no desenho de Da Vinci, detalhou a especialista.

Isso significa que, quando inseridos no círculo e no quadrado desenhado por Da Vinci, os dedos do homem moderno excedem os limites.



O corpo humano ideal de Leonardo da Vinci e as proporções obtidas com as medidas contemporâneas foram semelhantes.

Embora nem Vitrúvio nem Da Vinci tenham mencionado as proporções ideais das mulheres, 1.385 dos participantes escaneados eram do sexo feminino. Com as proporções obtidas foi criada esta imagem.

Apesar dessas diferenças, o estudo, publicado em junho na revista científica Journal of the American Medical Association, encontrou "grande proximidade" entre a imagem do gênio do Renascimento e aquelas criadas em 2020 com base em análises científicas muito mais complexas.

"Apesar das diferentes amostras e métodos de cálculo, o corpo humano ideal de Leonardo da Vinci e as proporções obtidas com as medições contemporâneas foram similares", ressaltou Thomas

Passemos ao aspecto arquitetônico do diagrama.

Para Vitrúvio, o templo era o edifício supremo, já que estava perto de Deus. O piso tinha a forma de um quadrado, a cúpula tinha a forma de um círculo.


"Se você entende a geometria do corpo humano, quando vcê projeta um pequeno templo circular, o fantasma do 'Homem de Vitrûvio' está por trás dele", diz Martin Kemp, de Oxford.

O círculo, o quadrado e o homem como espírito da realidade edificado

Esses princípios-chave - forma, função e beleza - que Da Vinci aplicou ao seu desenho também estão no coração de Vitrúvio.

Suas ideias foram famosamente colocadas em prática pelo arquiteto renascentista Andrea Palladio. A Igreja do Redentor, em Veneza, é um grande exemplo.

Nela, pode-se ver as proporções sobre as quais Vitrúvio escreveu em seu livro.

A largura da entrada, por exemplo, equivale à metade de sua altura. O triângulo menor tem aproximadamente um terço do tamanho do triângulo maior.

As proporções dão a sensação de harmonia. O legado de Palladio foi transformar as teorias vitruvianas em edifícios tangíveis

Para Vitrúvio, essas proporções encontravam-se no corpo humano e isso era o que Da Vinci estava explorando ao desenhar o Homem de Vitrúvio.

Só que, para o gênio renascentista, as proporções harmônicas iam além do corpo e da arquitetura.

A proporção - escreveu Da Vinci - não se encontra apenas em números e medidas, mas também nos sons, paisagens, nos tempos e nos lugares.

Leonardo da Vinci tinha verdadeira obsessão em compreender a anatomia humana e a perfeição anatômica do Homem de Vitrúvio é fruto desses conhecimentos.

"Da Vinci foi a primeira pessoa a produzir tanto um retrato absolutamente fiel do corpo humano como também a derivar dele princípios geométricos e dinâmicos", diz Kemp. "É assombrosamente original."

Esta é a primeira sequência de desenhos anatômicos datados. E são, claramente, desenhos de um crânio real.

Da Vinci foi o primeiro artista a realizar uma autópsia humana completa, por isso seu conhecimento do funcionamento do corpo era muito superior ao de qualquer de seus contemporâneos

Da Vinci foi o primeiro artista a realizar uma autópsia humana completa, por isso seu conhecimento do funcionamento do corpo era muito superior ao de seus contemporâneos.

"Ele mostra como todos os nervos sensoriais se derramam em um único ponto do centro geométrico que ele chama de sensus communis, ou senso comum - de onde vem esse termo" explica Kemp,re ferindo-se ao local marcado em verde na imagem acima.

"O Homem de Vitrúvio é uma expressão de atividade interna, do dinamismo dentro do corpo humano", diz o especialista em Da Vinci.

"E tudo devia funcionar geometricamente. Seus desenhos anatômicos eram filosóficos, não médicos. E, filosoficamente, é imensamente ambicioso.

A camada final do desenho não tem nada a ver com Vitrúvio, é puro Da Vinci.

Trata-se do movimento que ele com as duas poses sobrepostas do homem.

"O movimento está ali", disse à BBC o desenhista gráfico Steve Maher.

"Da Vinci era um protoanimador, ficava observando as pessoas, analisava o movimento - algo que animadores fazem o tempo todo."

"Esse intento de capturar o movimento está, em alguns casos, em sequências de desenhos e, em outros, como no caso do Homem de Vitrúvio, dentro do desenho original."

A escultura contemporânea 'Homenagem a Leonardo" tenta capturar a força, o dinamismo e a beleza do desenho original

O extraordinário desenho de Da Vinci pertence a um verdadeiro Panteão, um templo sagrado, que reúne as mais notáveis obras de arte já produzidas pela humanidade.

Sua fortaleza reside em capturar uma ideia: a de que as matemáticas sustentam tanto a natureza como o mundo feito pelo homem.

Ele representa uma síntese de arquitetura, anatomia e geometria.

Mas são a perfeição e elegância da solução de Da Vinci para o enigma do quadrado e do círculo proposto por Vitrúvio que dão ao desenho seu poder e beleza.

* Parte desta reportagem foi adaptada de um capítulo da série da BBC "A Beleza dos Diagramas"

BBC

LEONARDO DA VINCI HOMEM VITRUVIANO A BELEZA DOS DIAGRAMAS

 

https://youtu.be/gB5ylnfJITE


OS CÉREBROS DE MICHELANGELO


Médicos conseguiram apontar o que seria mais uma referência ao órgão feita pelo pintor: dessa vez, no painel “A Criação de Adão. 

Cientistas afirmam que o artista renascentista deixou estruturas cerebrais desenhadas nos afrescos do teto da Capela Sistina.

Um time de pesquisadores americanos acredita ter descoberto mais um traço da genialidade do artista renascentista italiano Michelangelo Buonarroti (1475-1564). Em um artigo publicado na última edição da revista científica “Neurosurgery”, médicos do Johns Hopkins University School of Medicine, nos Estados Unidos, sugerem que Michelangelo reproduziu uma das regiões do cérebro em um dos painéis que pintou no teto da Capela Sistina, no Vaticano. Ela estaria representada no pescoço de Deus no painel “Separação da Luz da Escuridão”, um dos componentes da série de nove cenas do livro do Gênesis.

A área que os cientistas dizem estar desenhada é a chamada Brainstem, envolvida principalmente no processamento de informações sensoriais e motoras. No artigo recém-publicado, os pesquisadores afirmam que Michelangelo escolheu o pescoço de Deus ali pintado para marcar os locais onde estão dispostas estruturas como o cerebelo, um dos responsáveis pelo processamento do equilíbrio, e da ponte, associada ao controle de funções vitais como a respiração.

Não é a primeira vez que estudiosos da obra de Michelangelo afirmam ter visto a representação do cérebro no afresco da Capela Sistina. Dez anos atrás, num artigo divulgado no “Journal of Medical Association”, o médico Frank Lynn Meshberger relatou o que considerou ser uma interpretação do órgão registrado na “Criação de Adão”, o famoso painel no qual Deus toca o dedo de Adão.

A avaliação dos pesquisadores é a de que o artista desejava, com a sua pintura, representar o que acreditava ser uma mostra da genialidade divina. “Ele era bastante religioso”, disse à ISTOÉ o médico Rafael Tamargo, autor principal do trabalho recém-publicado. “Desenhar o cérebro pode ter sido a forma que encontrou para celebrar não só a glória de Deus, mas também a sua mais magnífica criação”, afirmou. Na opinião do neurologista, Michelangelo sabia que o cérebro era uma parte muito importante do corpo humano. “Por isso mesmo, resolveu incluí-lo na criação do universo porque entendia que o órgão havia sido uma das coisas mais brilhantes criadas por Deus.”. 

Médicos conseguiram apontar o que seria mais uma referência ao órgão feita pelo pintor: dessa vez, no painel “A Criação de Adão. 

Revista Isto É 

MICHELANGELO ESCONDEU UM TRONCO CEREBRAL NA GARGANTA DE DEUS ?

 

A representação de Michelangelo da garganta de Deus em um painel de seu afresco na Capela Sistina é estranha, o que não combina com um artista tão dedicado ao estudo da anatomia. Agora, os pesquisadores têm uma teoria para explicar o porquê: Michelangelo teria incorporado a imagem de uma haste de cérebro humano na garganta de Deus. Confira:

Um dos painéis contém uma imagem estranhamente iluminada e desajeitada do pescoço e da cabeça de Deus. A luz que ilumina o pescoço é diferente da do resto da pintura. Além disso, a barba de Deus é encurtada e parece acumular ao longo dos lados do queixo, e seu pescoço bulboso provocou especulações de que Michelangelo pretendia retratar Deus com um papo, ou com uma glândula tireoide anormalmente aumentada.

Dois investigadores, um neurocirurgião e um restaurador, teriam uma teoria mais lisonjeira. Neste painel, que retrata a Separação da Luz das Trevas, conforme o livro de Gênesis, Michelangelo teria incorporado uma vista ventral do tronco cerebral.

Usando uma análise digital, eles compararam as sombras da pintura delineando as características do pescoço de Deus com uma foto de um modelo desta seção do cérebro que se conecta com a medula espinhal, e encontraram uma estreita correspondência.

Esta não é a primeira imagem anatômica encontrada escondida nos afrescos da Capela Sistina. Em 1990, um ginecologista identificou um esboço do cérebro humano na Criação de Adão. Entre outros detalhes, ele observou que o sudário em torno de Deus tinha a forma do cérebro, ou da parte superior do cérebro. Uma década depois, outro pesquisador apontou um tema de rim.

Os estudiosos especulam que, por ele ter utilizado o tema do cérebro com sucesso na Criação de Adão quase um ano antes, Michelangelo queria mais uma vez associar a figura de Deus com um cérebro.

Apesar dessa análise fazer sentido junto aos registros históricos, os estudiosos lembram do perigo de interpretar uma obra-prima, dizendo que nem todos os historiadores de arte e outros espectadores concordarão com a mesma conclusão.

Natasha Romanzoti

LiveScience

CÉREBRO ANTENA

  

https://youtu.be/O1ZtxffLg6Y


COMO ISAAC NEWTON MUDOU O MUNDO NA QUARENTENA DE 1666

 

https://youtu.be/gPthScnOCqM


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 30 12 2019

DEUS ESTÁ NA MENTE HUMANA

DR. MARIO MARTINEZ BIOCOGNITIVA CIÊNCIA E MICROFISIOTERAPIA

BRUCE LIPTON 95% DE NOSSA VIDA SÃO PROGRAMAÇÕES

Duas vezes por dia, seu cérebro está preparado para baixar informações

INTELIGÊNCIA HUMANA

OS CIENTISTAS ENCONTRARAM UM "UNIVERSO MULTIDIMENSIONAL DENTRO DO NOSSO CÉREBRO


Os neurocientistas lançaram recentemente algumas novidades emocionantes e significativas que mudarão nossa maneira de olhar para o cérebro humano. Uma nova descoberta foi feita revelando que o cérebro humano tem estruturas e formas que, por sua vez, podem atingir até onze dimensões. Os cientistas dizem que encontraram um mundo que nunca teriam imaginado. Através do uso da topologia algébrica, de geometrias multidimensionais e espaços foram descobertos nas redes neuronais do cérebro humano.
Os cérebros humanos são estimados para conter uma média de 86 bilhões de neurônios, cada célula possuindo diferentes conexões que se conectam e se expandem em cada direção, transmitindo uma rede celular incrivelmente grande que nos permite pensar e alcançar a consciência incrivelmente. O que os neurocientistas descobriram é o primeiro desenho geométrico das conexões neurais e como elas reagem a diferentes estímulos. Para demonstrar como todas as células cerebrais humanas se encaixam para realizar tarefas extremamente complexas, os cientistas usaram métodos de visualização criando modelos virtuais através de software de computador. Em seu estudo, os cientistas revelam como as estruturas são formadas ao mesmo tempo em que são entrelaçadas em uma unidade que cria uma estrutura geométrica precisa.


Um neurocientista que é diretor do projeto Blue Brain em Lausanne, Suíça, foi entrevistado e disse: "Nós encontramos um mundo que nunca imaginamos antes. Descobrimos dezenas de milhões desses objetos, mesmo em uma pequena porção do cérebro, até sete dimensões. No entanto, em algumas redes, também descobrimos estruturas com um máximo de 11 dimensões ". Todos os neurônios dentro do nosso cérebro são capazes de interagir com outros adjacentes de forma precisa, para formar um objeto com conexões intrincadas. Surpreendentemente, os neurônios que aderem em grupos ou famílias maiores estão incluídos no objeto. Os especialistas em neurociência realmente realizaram um teste em um tecido cerebral real para obter os resultados corretos.


Em uma entrevista com a WIRED, Ran Levi Aberdeen, cientista matemático da Universidade de Aberdeen, disse: "A presença de grandes cavidades quando o cérebro está processando informações indica que os neurônios da rede respondem aos estímulos de forma extraordinariamente organizada. É como se o cérebro tivesse respondido a um pulso e depois construído uma torre de bloco multidimensional (quebrou!) (Formidável), a partir de barras (1D), placas (2D), cubos (3D) e geometrias mais complexas com 4D, 5D, etc. A sequência de atividade em todo o cérebro se assemelha a um castelo de areia multicolorido que tem a capacidade de se materializar fora da areia e depois se desintegrar ".
O professor Cees van Leeuwen da KU-Leeuven, na Bélgica, disse em uma entrevista com a Wired: "Física externa, espaços de grande porte são comumente usados ​​para representar estruturas de dados complexas ou condições do sistema. Por exemplo, o estado de um sistema dinâmico no espaço dos estados. O espaço é apenas a combinação de todos os graus de liberdade que o sistema possui e seu estado representa os valores que esses graus de liberdade estão tomando ". A evidência desta pesquisa foi publicada na revista científica Frontiers in Computational Neuroscience.

CÉREBRO PASSA A SE AUTODESTRUIR QUANDO NÃO DORMI


Dormir traz diversos benefícios para os seres vivos – principalmente para nosso cérebro. Além de repor as energias que gastamos durante o dia, o sono também “limpa” os restos da atividade neural que são deixados para trás durante o dia a dia e podem ser prejudiciais. Mas agora, em uma nova pesquisa, pesquisadores descobriram algo curioso: este mesmo mecanismo de limpeza acontece também em cérebros que estão sendo privados do sono ou que têm dormido pouco. Mas com um porém: ao invés de limpar os restos das sinapses, estes cérebros começam a limpar as próprias sinapses e neurônios, em um processo que beira o canibalismo.


A equipe liderada pela neurocientista Michele Bellesi, da Universidade Politécnica de Marche, na Itália, examinou a resposta do cérebro de mamíferos aos maus hábitos de sono e descobriu essa semelhança bizarra entre os ratos descansados ​​e sem sono. E o pior: a recuperação do sono pode não ser capaz de reverter os danos nos cérebros que passam a se alimentar de si mesmos.
Como as células em outras partes do corpo, os neurônios do cérebro estão sendo constantemente atualizados por dois tipos diferentes de células gliais, que funcionam como uma espécie de cola do sistema nervoso.

Umas delas, as células da microglia, são responsáveis ​​por limpar as células velhas e desgastadas através de um processo chamado fagocitose. Já os astrócitos removem as sinapses desnecessárias no cérebro para refrescar e remodelar sua fiação.

Sabemos que esse processo ocorre quando dormimos para limpar o desgaste neurológico do dia, mas agora parece que a mesma coisa acontece quando começamos a perder o sono. Mas ao invés de ser uma coisa boa, o cérebro começa a devorar partes saudáveis de si mesmo e se machucar.

“Mostramos pela primeira vez que porções de sinapses são literalmente comidas por astrócitos por causa da perda de sono”, conta Bellesi.

Para descobrir isso, os pesquisadores imaginaram os cérebros de quatro grupos de ratos: um grupo foi deixado para dormir por 6 a 8 horas (bem descansado); outro foi periodicamente acordado do sono (espontaneamente acordado); um terceiro grupo foi mantido acordado por mais 8 horas (privação de sono); e um grupo final foi mantido acordado por cinco dias seguidos (cronicamente privados de); e um grupo final foi mantido acordado por cinco dias seguidos (cronicamente privados de sono).


Quando os pesquisadores compararam a atividade dos astrócitos entre os quatro grupos, identificaram-na em 5,7% das sinapses dos cérebros de camundongos bem descansados ​​e em 7,3% dos cérebros de camundongos espontaneamente acordados.

Nos camundongos privados de sono e cronicamente privados de sono, eles notaram algo diferente: os astrócitos aumentaram sua atividade para realmente comer partes das sinapses, como as células microgliais comem resíduos – um processo conhecido como fagocitose astrocítica.

Nos cérebros de camundongos privados de sono, descobriu-se que os astrócitos estavam ativos em 8,4% das sinapses e, nos camundongos cronicamente privados de sono, 13,5% das sinapses apresentavam atividade astrocitária.

Segundo os pesquisadores, a maioria das sinapses que estavam sendo comidas nos dois grupos de camundongos privados de sono eram as maiores, que tendem a ser as mais antigas e mais usadas, o que provavelmente é uma coisa boa. “Elas são como móveis antigos e, portanto, provavelmente precisam de mais atenção e limpeza”, diz Bellesi.

Mas quando a equipe checou a atividade das células microgliais nos quatro grupos, eles descobriram que ela também aumentara no grupo cronicamente privado de sono. E isso é uma preocupação, porque a atividade microglial desenfreada está associada a doenças cerebrais como Alzheimer e outras formas de neurodegeneração.

“Descobrimos que a fagocitose astrocítica, principalmente de elementos pré-sinápticos em grandes sinapses, ocorre após a perda de sono aguda e crônica, mas não após a vigília espontânea, sugerindo que pode promover a limpeza e reciclagem de componentes desgastados de sinapses fortes e muito usadas”. os pesquisadores relatam.


“Por outro lado, apenas a perda crônica de sono ativa as células da micróglia e promove sua atividade fagocítica, sugerindo que a interrupção prolongada do sono pode estimular a microglia e talvez predispor o cérebro a outras formas de danos”.

Muitas questões permanecem. Não sabemos o que aconteceria se esse processo fosse replicado em cérebros humanos, nem se recuperar o sono pode reverter o dano. Mas o fato de que as mortes por Alzheimer aumentaram em incríveis 50% desde 1999, juntamente com a luta que muitos de nós têm para ter uma boa noite de sono, significa que isso é algo que precisamos entender logo.

Jéssica Maes, em 30.05.2018
Hypescience

ONDAS DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO LAVANDO O CÉREBRO DURANTE O SONO



Esse processo é necessário para livrar o órgão de quaisquer toxinas que possam ter se acumulado durante o dia. E agora uma equipe da Universidade de Boston (EUA) nos prestou o enorme favor de gravar esse fenômeno incrível.

Usando ressonância magnética, os pesquisadores monitoraram o cérebro de 13 indivíduos com idades entre 23 e 33 anos enquanto eles dormiam.

Estudos anteriores haviam sugerido que o líquido cefalorraquidiano (LCR) era importante para a remoção de resíduos do cérebro. No entanto, essa ação nunca havia sido diretamente observada.

“Sabemos há algum tempo que existem essas ondas elétricas de atividade nos neurônios. Mas, até agora, não tínhamos percebido que também existiam ondas no LCR”, disse a neurocientista Laura Lewis, da Universidade de Boston.

Além do fenômeno do LCR, outras coisas acontecem no nosso cérebro quando estamos dormindo, como a atividade cerebral de ondas lentas (que serve parcialmente para fixar novas memórias) e a diminuição do fluxo sanguíneo. Tudo isso parece se combinar para remover proteínas desnecessárias e outros detritos do órgão.


Segundo a equipe de cientistas, essas descobertas podem ajudar no estudo de diversos distúrbios neurológicos e psicológicos, principalmente os associados a padrões de sono.
Pesquisas futuras também poderiam registrar a atividade do LCR em indivíduos mais velhos, a fim de detectar a deterioração do processo à medida que envelhecemos, auxiliando assim na compreensão de problemas relacionados à idade.

Uma questão que permanece em aberto é como exatamente o LCR, as ondas cerebrais e o fluxo sanguíneo entram em sincronia com tanta eficácia. De acordo com os pesquisadores, pode ser que, conforme os neurônios “se desligam” durante a noite, eles não precisem de muito sangue. À medida que o sangue drena, por sua vez, a pressão no cérebro pode ser mantida pelo influxo do LCR.

“Essa é apenas uma possibilidade. Quais são os elos causais? Um desses processos está causando os outros? Ou existe alguma força oculta que está dirigindo todos eles?”, levantou Lewis.

Hypescience
Natasha Romanzoti, em 12.11.2019

CIENTISTAS PESQUISAM EXISTÊNCIA DA ALMA

Segundo pesquisadores americanos, a alma humana estaria localizada no cérebro

Muitas pessoas garantem: já viram almas andando por aí. Dois cientistas querem ajudar essas pessoas a não virarem chacota – eles fazem uma pesquisa científica para provar que almas realmente existem.

Eles são o médico americano Stuart Hamerroff e o físico britânico Sir Roger Penrose. Numa reportagem feita pela publicação Daily Mail, eles explicaram que a alma de uma pessoa está dentro das células cerebrais em um lugar chamado microtúbulo. Os microtúbulos, segundo os livros de biologia, são estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto das células. Elas ajudam no transporte celular pelo corpo humano.


Para os dois cientistas, elas são mais do que que isso. Pelo menos é o que afirmam na pesquisa que visa a formar a teoria quântica da consciência.

Segundo os pesquisadores, os microtúbulos têm energia quântica do universo. Essa energia seria a alma e ajudaria a formar a consciência de uma pessoa durante toda a sua vida. Portanto, quando a pessoa morre, essa energia quântica voltaria ao universo, de onde veio. Isso seria, portanto, a alma.

A teoria de ambos é muito criticada pela comunidade científica.

E toda vez que são provocados por um pesquisador, eles respondem com a teoria das pessoas que são ressuscitadas depois de uma parada cardíaca e sempre voltam com uma história do momento da morte.

Para eles, a história nada mais é do que a experiência dessa energia quântica indo embora do corpo e se vendo obrigada a voltar – já que a pessoa conseguiu sobreviver ao acidente cardíaco.

Revista Exame

DNA SEGREDO DA VIDA

CÉREBRO PODE SER HACKEADO


“Ler pensamentos” pode soar esotérico, mas não é uma ideia distante da ciência. No episódio de 03/07 do programa “Through the Wormhole” (“Através do Buraco de Minhoca”, em referência a um fenômeno da física teórica), o ator Morgan Freeman apresenta cinco pessoas que, à sua maneira, investigam a possibilidade de “acessar a mente” de alguém.

Marc Salem, psicólogo que trabalha em Nova York (EUA), diz que é capaz de decifrar os pensamentos de uma pessoa graças a pistas dadas pela linguagem corporal. Ele conta, porém, que não basta ver um único sinal (“coçar o nariz pode significar que você está mentindo, ou [apenas] que seu nariz está coçando”), mas o contexto em que ele é realizado.


Fazendo uso de ferramentas mais tecnológicas, por sua vez, o inventor e neurologista Philip Low pretende captar e traduzir impulsos elétricos cerebrais através de um aparelho que ele está desenvolvendo, batizado de iBrain. Portátil, esse monitor deverá captar (a partir de sensores colocados no escalpo) sinais do cérebro da pessoa e transmiti-los para um computador, no qual poderão ser convertidos em ações virtuais específicas em um programa.


Outra abordagem é a do neurocientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Junto com sua equipe, Gallant trabalha na compilação de um “dicionário cerebral”, mostrando imagens a voluntários e analisando seus impulsos cerebrais por meio de ressonância magnética. Mais uma vez, uma máquina faria a “ponte” entre a mente de duas pessoas.

O empresário e neurocientista Chris Berka não apenas quer ser capaz de acessar a mente de uma pessoa, mas também de provocar alterações nela.

Com foco e treinamento, um atleta profissional pode atingir um pico de concentração e executar uma tarefa com maestria. Berka analisa casos desse tipo em busca de padrões de impulsos cerebrais. A ideia é, de alguma forma, induzir artificialmente esse pico, melhorando o desempenho de um amador.


Outra abordagem é a do neurocientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Junto com sua equipe, Gallant trabalha na compilação de um “dicionário cerebral”, mostrando imagens a voluntários e analisando seus impulsos cerebrais por meio de ressonância magnética. Mais uma vez, uma máquina faria a “ponte” entre a mente de duas pessoas.

O empresário e neurocientista Chris Berka não apenas quer ser capaz de acessar a mente de uma pessoa, mas também de provocar alterações nela.

Com foco e treinamento, um atleta profissional pode atingir um pico de concentração e executar uma tarefa com maestria. Berka analisa casos desse tipo em busca de padrões de impulsos cerebrais. A ideia é, de alguma forma, induzir artificialmente esse pico, melhorando o desempenho de um amador.


Já a psicóloga Ilana Hairston, do Academic College of Tel Aviv Yaffo (Israel), adota uma abordagem de interferência mais sutil: ela treina pessoas para que associem cheiros a determinados sons, abrindo caminho para a “implantação” de pensamentos, o que pode ser usado com fins terapêuticos.
Considerando tudo isso, e também o fato de que é possível alterar sua noção de beleza por meio de estímulos elétricos, talvez a leitura e a manipulação mental não estejam tão distantes do presente.

Hypescience