sábado, 27 de novembro de 2010

AME A SI MESMO PARA FICAR SAUDÁVEL

Ter uma auto-estima elevada não gera só uma sensação de bem-estar - esse estado emocional também gera benefícios físicos.

Parece que pensar bem sobre nós mesmos oferece uma proteção efetiva sobre o coração e o sistema imunológico.

Uma alta auto-estima nos faz sentir mais seguros. Ainda que, na sociedade moderna, essas ameaças tendam a ser relacionados mais ao status social do que a perigos físicos.

A conclusão é da equipe do psicólogo Andy Martens, da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

Os pesquisadores queriam saber se os efeitos benéficos da auto-estima vão além do nível emocional, e se seriam capazes de interferir com nossas respostas fisiológicas.
Para descobrir, eles realizaram uma série de experimentos envolvendo um total de 184 participantes.

Em um estudo, os participantes receberam feedbacks falsos sobre sua inteligência ou sua personalidade, feedbacks esses que foi estruturados para aumentar ou diminuir sua auto-estima. Em outro estudo, foi-lhes pedido para dar notas aos seus níveis naturais de auto-estima. Isso foi repetido todos os dias durante duas semanas.

Para monitorar as respostas fisiológicas, os cientistas analisaram a atividade do tônus vagal cardíaco dos participantes - uma medida de quão fortemente o sistema nervoso parassimpático influencia o coração.

O sistema nervoso parassimpático age para acalmar o coração, enquanto o sistema nervoso simpático prepara o corpo para a ação - seja a ação de lutar ou de correr.

Como o parassimpático ameniza o estresse e diminui as inflamações, quando ele fica deficiente o corpo pode sofrer com problemas cardiovasculares ou com doenças autoimunes.

Os resultados mostraram uma correlação entre uma auto-estima elevada e um tônus vagal mais elevado.

O efeito foi relativamente pequeno, mas Martens e seus colegas afirmam que este é o primeiro estudo a mostrar como uma mudança na auto-estima pode levar a uma mudança imediata na fisiologia - um passo importante no sentido de "preencher a lacuna" entre a auto-estima e a saúde.

Como aumentar sua auto-estima? Segundo o psicólogo, o suporte de pessoas que deem feedbacks positivos convincentes tem um efeito muito maior do que simplesmente ficar tentando pensar positivamente.

New Scientist

COACHING ILUMINA PENSAMENTOS DO APRENDIZ

O coaching - quando um profissional mais experiente se torna uma espécie de mestre de um colega mais novo - acontece em quase todos os lugares, todos os dias, sempre tendo a aprendizagem como objetivo.

Um coaching eficaz pode levar a organizações mais eficientes, mais produtivas e potencialmente mais lucrativas. Nas salas de aula, ele gera um desempenho melhor do aluno. Médicos e enfermeiros podem se conectar melhor com os pacientes.

Por isto, a formação desses "treinadores", ou mestres modernos, parece ser um objetivo natural, e tem sido um importante tópico de pesquisa em diversas universidades desde os anos 1990.

As formas de se fazer o coaching podem variar amplamente, devido a uma falta de compreensão dos mecanismos psicofisiológicos que reagem a estímulos.

Os cientistas agora decidiram investigar as reações produzidas no cérebro humano em reação a dois métodos de treinamento: o compassivo e o crítico.

Os pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos,
usaram imagens do cérebro para identificar a assinatura neural registrada quando
se alcança um "atrator emocional positivo", o elemento básico que permite um coaching bem-sucedido.

O coaching com compreensão é um método que enfatiza as metas do próprio indivíduo treinado e trabalha sempre com orientações positivas.

Boyatzis e seu colega Anthony Jack, usaram a ressonância magnética funcional [fMRI] para mostrar as reações neurais geradas pelos diferentes estilos de treinamento.

"Nós estamos tentando ativar as partes do cérebro que levam uma pessoa a considerar possibilidades," disse Richard Boyatzis, coordenador da pesquisa. "Acreditamos que isto pode levar a uma melhor aprendizagem. Ao considerar possibilidades, nós facilitamos a aprendizagem."

Segundo os pesquisadores, os treinadores devem procurar despertar o Atrator Emocional Positivo [AEP], que gera emoções positivas e ativa os sistemas neuroendócrinos que estimulam o melhor funcionamento cognitivo, a maior precisão da percepção e a abertura na pessoa que está sendo treinada, ensinada ou aconselhada.

Enfatizar as fraquezas, as falhas, ou outras deficiências, ou mesmo tentar "consertar" o problema da pessoa treinada, tem um efeito oposto.

"Uma das principais razões pelas quais as pessoas trabalham é pela oportunidade de aprender e crescer. Então, em todas as relações gerenciais, e em cada relação chefe-subordinado, as pessoas ficam mais dispostas a usar seus talentos se elas sentem que têm a oportunidade de aprender e crescer," completa o cientista.

Diário da Saúde

COR DOS COMPRIMIDOS ALTERA RESULTADO DO TRATAMENTO

A cor, a forma, o sabor, e até mesmo o nome de um comprimido ou pílula, podem ter um efeito sobre como os pacientes sentem a sua medicação.

A escolha de uma combinação adequada desses quesitos, além do efeito placebo, dá um grande incremento ao poder curativo do comprimido, melhora os resultados e pode até mesmo reduzir os efeitos colaterais.

Esses efeitos já são conhecidos e têm sido cada vez mais estudados, a ponto de os cientistas defenderem que o efeito placebo deve ser parte efetiva do tratamento médico.

Agora, cientistas da Universidade de Bombaim, na Índia, estudaram medicações contra-indicadas para descobrir o quanto a aparência de um comprimido influencia a escolha do paciente.

Se, quando se trata de alimentos, a cor é importante, os remédios não ficam
para trás. R. Srivastava e seus colegas relatam que as pastilhas de cores
vermelha e rosa são as preferidas pelos pacientes.

Eles entrevistaram mais de 600 pessoas, mostrando que três quartos delas consideram que a cor e a forma dos comprimidos funcionam como auxílio à memória para tomarem o remédio conforme a receita.

Estranhamente, os cientistas descobriram que 14 por cento das pessoas acreditam que os comprimidos de cor rosa têm sabor mais doce do que os comprimidos vermelhos, enquanto um comprimido amarelo é percebido como mais salgado, independentemente dos seus ingredientes reais.

11% dos entrevistados acham que os comprimidos brancos e azuis têm o gosto amargo, e 10% disseram que os comprimidos de cor laranja são azedos.

Em comparação com adultos mais jovens, o dobro de pessoas de meia-idade prefere comprimidos vermelhos. As mulheres preferem mais os comprimidos vermelhos do que os homens.

Os pacientes até podem confiar em seu médico ou farmacêutico, mas isso não significa que eles vão tomar o comprimido mais amargo.

"Os pacientes submetem-se a uma experiência sensorial cada vez que auto-administram uma droga, seja engolir um comprimido ou cápsula, mastigar um comprimido, engolir um líquido, ou aplicar um creme ou pomada," diz a equipe.

"O ritual envolvendo as percepções pode afetar poderosamente como um paciente vê a eficácia do tratamento," escrevem os pesquisadores em seu artigo.

Os cientistas sugerem que é possível garantir que todos os elementos sensoriais de um remédio atuem em conjunto para criar uma percepção positiva que complementa os atributos médicos do próprio remédio.

Eles ressaltam, no entanto, que surpreendentemente pouca atenção tem sido dada a este aspecto da formulação farmacêutica.

Diário da Saúde

GLÂNDULAS SÃO AS GUARDIÃS DO CORPO HUMANO

As glândulas, conhecidas como eficientes guardiãs do corpo - segundo os místicos, “o espelho do Eu - guardam segredos que ainda permanecem misteriosos à luz da ciência moderna que somente conhece suas funções fisiológicas, mas desconhece suas atribuições no plano psíquico.

Todos nós sabemos que nosso corpo é similar a uma máquina perfeita tal e qual a um computador [até mesmo sob o ponto de vista evolutivo, pois há computadores potentes, médios e fracos]. Assim, por analogia, as peças [“hardware”], seriam os órgãos que funcionariam sob as ordens de um programa ]“software”). A cadeia de DNA seria a memória permanente desse “computador pensante” e a mente poderia ser a memória transitória [“memória RAM”], para armazenar informações recentes. O cérebro, por sua vez, seria o “hard disk”, onde ficariam guardados todos os dados.

Mas os “chips” [incrustados na chamada placa-mãe] que atuam como condutores de informações do computador, poderiam ser as glândulas. Se, afinal, são elas que filtram e provêm o equilíbrio necessário, além de serem portadoras de informes que “sustentam” a saúde do corpo, nada mais coerente. Assim, o mistério é saber como as glândulas agem no campo supra-físico, ou melhor, no contexto das sensações. Então, seriam as glândulas uma espécie de elo com o psíquico ou espiritual?

As glândulas têm papel importante na manutenção da aparência física moldando até a nossa personalidade, pois a medicina já sabe que elas atuam concomitantemente ao comportamento individual, não se esquecendo que essa regra pode ser alterada por causa de fatores hereditários. Em síntese, pelo que se denota, as glândulas funcionariam “a priori” de acordo com as atitudes de seu “hospedeiro”, podendo vir a comandar tais ações após um certo tempo. Se o indivíduo não se comportar corretamente em termos psíquicos, o desequilíbrio acontece e o funcionamento endócrino fica descontrolado, resultando em distúrbios físicos e mentais.

Uma mente equilibrada é preponderante para um corpo sadio, decorrente de um trabalho em equipe de glândulas que cumprem suas tarefas de acordo com o plano a que foram determinadas. Bons pensamentos geram saúde para mente e corpo.

Assim, sendo os pensamentos são mesmo os maiores responsáveis pela qualidade do serviço das glândulas, de todo o corpo. Estudo, leitura, pesquisa, boas intenções, alegria de viver, enfim, da paz de espírito. Dizem que as glândulas funcionariam também como captadoras de sinais não físicos. Uma espécie de antena para o além? Então, quanto mais eficientes elas forem, maior será a capacidade extra-perceptiva da pessoa.  Logo, quanto melhor a capacidade endócrina, mais sensitiva a pessoa será.

Quão maravilhoso seria se conseguíssemos controlar o funcionamento do pâncreas, das supra-renais, do timo, da tireóide, das paratireóides, da pituitária, do hipotálamo e da glândula mais misteriosa de todas: da pineal? Certamente, estaríamos perto de nos tornar “super-heróis”

marcorelho.br.tripod.com

HOLISMO ODONTOLOGIA SISTÊMICA


Desde o momento do nascimento, o corpo humano desempenha funções alimentares a partir da boca. O contato com o seio materno, além de proporcionar a ingestão do primeiro alimento líquido, é marco de uma intensa relação afetiva cujos desdobramentos têm sido objeto de estudo em vários campos do conhecimento humano.

A boca tem merecido atenção especial por parte de alguns estudiosos que defendem a teoria de que ela contém a quarta dimensão, o vazio bucal. Essa é a chamada odontologia sistêmica que utiliza os mais variados recursos técnicos para recuperar o espaço oral em todas as suas dimensões e trabalha com o conceito de que “o todo é mais do que a soma das partes”.

Segundo a odontóloga sistêmica Ione Alves Batista de Abreu, que trabalha há 15 anos com essa abordagem, a boca é o lugar onde ocorre a multiplicidade de processos orgânicos e estruturais do comportamento, que são complexos e vitais para o ser humano:ingestão e início da digestão dos alimentos, inspiração e expiração, a fala e outras modalidades de interação expressiva e afetiva, sexuais e sociais, além de interferir diretamente no equilíbrio corporal. “A boca é muito mais que um espaço que mastiga”.

Ione Alves esclarece que a primeira função da boca é respiratória. “É aí dentro desse espaço vazio [quarta dimensão], que se aloja a língua, um órgão que em função das deformações da cavidade bucal pode afetar a respiração: se a boca é pequena demais, a língua vai ficar comprimida e ser projetada para trás, contra a epiglote que, por sua vez, comprime a glote (obstruindo o ar que passa pela garganta). Assim, diminui a entrada de ar para os pulmões, o que vai desencadear uma série de compensações e distúrbios que repercutirão sobre os processos metabólicos”.

A odontóloga ressalta que “ao proporcionar a cada paciente uma melhor estrutura e funcionalidade bucal, o tratamento sistêmico favorece uma postura corporal mais harmônica, que vai desencadear novos processos biofísicos e comportamentais numa dimensão existencial mais saudável e feliz”.

A odontologia sistêmica é uma forma holística de tratar o ser humano. Ela estuda e analisa a relação da saúde bucal com o corpo e os aspectos emocional, mental e comportamental do indivíduo. Dessa forma, qualquer deformação ou disfunção do espaço bucal será visualizada como uma alteração em um complexo sistema de determinações em que todo o organismo está envolvido. O olhar sistêmico considera o organismo como um todo e nesse sentido as disfunções bucais são consideradas ao mesmo tempo causa e efeito de outros problemas orgânicos.

A odontóloga explica que a sistêmica analisa a relação entre as arcadas superior e inferior e o posicionamento dos dentes, dados que revelam a maneira pela qual o indivíduo está se estruturando na vida. Trabalhamos todo o tempo com o conceito de sistema. Cada dente representa um sistema [respiratório, circulatório, neural, hormonal, sensorial, excretor, digestivo, ósseo e muscular]. A boca por sua vez representa um sistema dentro da sociedade, do mundo, do universo”.

“Dentro da odontologia sistêmica, à medida que o indivíduo entra no processo de tratamento holístico ele inicia uma jornada de autoconhecimento e transformação com mais segurança e alegria e sem de desestruturar.

Os três pilares da odontologia sistêmica são: o espaço, a postura e o movimento. A técnica mexe no comportamento emocional e mental porque quando dá mais à boca, dá-se mais espaço à vida. “Liberando-se os movimentos da mandíbula, dá-se maior liberdade ao viver e trabalhando-se sobre a postura, será com postura que de viverá. O indivíduo introjeta aquilo que se é, e a maneira de atuar, ser e estar naquele momento e naquele contexto”, diz Ione.

Ela alia ao seu trabalho a leitura corporal que identifica e interpreta os sinais e sintomas das desordens sociais. “Através dessa leitura, estudo e defino qual será o melhor caminho para a correção desses desequilíbrios, seja através do uso de aparelhos ou da indicação de massagem corporal, homeopatia, acupuntura e fitoterapia”, arremata.

www.jornalinfinito.com.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PARACELSO O MAGO É UM ELEITO O SÁBIO É UM ESCOLHIDO

Imaginação e magia estão intimamente ligadas

Paracelso não era um místicomas alguém que viu a matéria penetrada pelo espiritual


Somente o Mago é capaz de fazer descer as forças celestes sobre a terra e guiá-las para os objetivos e objetos onde possa exercer o seu poder. Ele é capaz de causar efeitos físicos sem ajuda física, de transmutar a própria matéria, através do seu "pensamento ação".

Quer dizer ação direta sobre coisas, pessoas e todos os seres, sem ajudada matéria, corpo e alma são inseparáveis "

www.teosofia.org.br

PARACELSO O PAI DA MEDICINA INTEGRAL

Personalidade controvertida em sua época, o médico suíço Paracelso é visto hoje em dia como o precursor da medicina holística.

A visão da saúde como o equilíbrio energético do corpo, a importância da fé na cura e a interrelação entre o homem e tudo o que o cerca são apenas alguns dos conceitos elaborados por ele há cerca de 5OO anos.

Uma onda de artigos é publicada em jornais e revistas durante todo ano de seu aniversário. Alguns elogiaram Paracelso como pioneiro da medicina total, outros como pioneiro farmacêutico, químico, alquimista, filósofo, astrólogo e mago. Ele é o padroeiro favorito de farmácias, clínicas e sociedades de vários tipos. Os títulos que recebeu vão desde "Pai da Medicina Naturalista", "Trismegisto da Suíça", até "Lutero da Medicina". Personalidade atacada e perseguida durante toda a vida, hoje ele continua sendo muito criticado. Mas, então, o que esse homem tinha de tão inesquecível?

Ele acreditava em elementais, silfos, gnomos, fadas e na cabala; usava talismãs astrológicos, mágicos. Dizem que ele teria descoberto o "fogo vital", o "magnetismo animal", oficialmente descoberto por Franz-Anton Mesmer. E ele também sabia que existia uma aura...

Mesmo que Paracelso se ocupasse intensamente com astrologia, alquimia e magia, questões esotéricas, sociais e filosóficas ele era principalmente médico, e é nessa função que seu nome é conhecido hoje em dia. Na verdade, em seus escritos a medicina ocupa o primeiro lugar e ele a praticou e lecionou durante toda a sua vida. 

Arte de curar, de acordo com Paracelso, apóia-se em quatro pilares

Filosofia
 "abrir-se ao conjunto das forças naturais, observar essas forças invisíveis
na penetração da realidade total e perceber o invisível no visível"

Astronomia
que nos ensina como as estrelas nos influenciam

Alquimia
útil principalmente na preparação dos remédios

Virtus
a honestidade do médico

De acordo com Paracelso, o médico é a imagem primordial de uma pessoa que está se aperfeiçoando. Mais do que qualquer um, o médico deve reconhecer a ação da natureza invisível no paciente ou, em se tratando do remédio, como ela trabalha no visível.

Para podermos nos aproximar das idéias de Paracelso, é inevitável considerar determinadas imagens básicas, que normalmente são rejeitadas pelo médico convencional, porque se apóiam, acima de tudo, em opiniões "ocultas". As duas palavras chave desse lado "secreto" de Paracelso são imaginação e magia.

Na biografia “Paracelso, Alquimista, Químico, Pioneiro da Medicina”, o historiador efilósofo Lucien Braun, de Estrasburgo, dedica um extenso capítulo a esse aspecto para explicar o significado básico de tais idéias. De acordo com o prof. Braun, é muito difícil explicar a "imaginação" como "sem sujeito e sem imagens". Porque Paracelso quer apenas possibilitar que a natureza apareça, "que a própria luz da natureza surja, mostrando-a. Mas ela apenas mostra a luz àquele que sabe ver sem imagens".

A natureza é mais do que nossos olhos enxergam, "o invisível que pulsa através do visível". O invisível nunca se apresenta como imagem, porque ele não e um objeto, é energia viva, criativa; uma energia não-dividida, que tira as coisas de seu interior, transformando-as no que são na realidade.

Braun acredita que foi Paracelso quem pela primeira vez expressou essa diferenciação histórica do pensamento ocidental. Hoje, pensando nos campos morfogenéticos do biólogo inglês Rupert Sheldrake, ela nos soa muito normal. Foi ela que inspirou Paracelso em relação a seus dizeres mais lindos: "O visível esconde o invisível, mas apesar disso conseguimos o invisível apenas através do visível." Para o médico suíço, a natureza não é apenas aquilo que nossos olhos enxergam, nem somente o que existe num outro lugar, mas ambos ao mesmo tempo. Escreveu Braun: "Assim, não é de surpreender que foi Paracelso quem introduziu a descrição da 'força de imaginação', dando desse modo um nome à energia imanente, que fixa as coisas do interior para fora, cria, faz surgir e não pode ser imaginada de modo algum. Outros atributos dessa força: ela flui através de todas as coisas, 'através de todo esse imenso mundo', e é tão eterna como tudo que existe e não existe, tudo que 'está sendo'."

Segundo Paracelso, imaginação e magia estão intimamente ligadas. E nesse caso magia quer dizer ação direta sobre coisas, pessoas e todos os seres, sem ajuda da matéria. Ou, expresso de outro modo: o mago é capaz de causar efeitos físicos sem ajuda física. "Afinal", salienta Braun sobre os pensamentos de Paracelso, "toda natureza invisível se movimenta através da imaginação. Se a imaginação fosse forte o suficiente, nada seria impossível, porque ela é a origem de toda magia, de toda ação através da qual o invisível (de um ou outro modo) deixa seu rastro no visível. A energia da verdadeira imaginação pode transformar nossos corpos, e até influenciar no paraíso..."

Paracelso reconheceu também que a fé fortalece a imaginação. Tudo isso inclui as curas milagrosas atribuídas a ele, que não podem ter sido somente o resultado dos remédios, em geral muito simples. É óbvio que eles serviram apenas para influenciar conscientemente a força da imaginação de um doente. As pílulas que o médico suíço levava consigo no botão do punho de sua famosa espada foram, acima de tudo, meios de ajuda a ação mágica.

Baseando-se nesse fundo filosófico, Paracelso ligou as características exteriores de um remédio com as de uma doença. Um remédio "se mostra pela sua assinatura", porque o exterior da planta de que ele é extraído espelha sua função e atributos.

Assim, por exemplo, folhas em forma de coração foram recomendadas para doenças cardíacas. Mas também a época em que o remédio é tomado deve estar certa, pois a energia de uma planta só pode ser liberada durante determinadas constelações planetárias. Remédio, médico e paciente formam um total ligadíssimo, de acordo com as leis da natureza. O conhecimento médico tem menos a ver com conhecimento intelectual do que com a intuição e a conhecida clarividência de Paracelso.

Sua medicina se apoiava muito mais num conceito claro e inconfundível, numa teoria da medicina que tinha suas raízes na filosofia que faz do homem um verdadeiro médico. No entanto, essa filosofia não confia apenas na natureza nem na mente; ela constrói da "luz da natureza" seu "cosmos anthropos". 

Paracelso tem algo para cada um, médicos tradicionais, totais, filósofos, esotéricos, etc." Ele conseguiu novidades no campo da química, da idéia de que, para cada sintoma, deve existir um remédio específico. Com respeito ao "remédio de Paracelso" ainda hoje existente, preparado de acordo com o método espagírico, não há provas de que ele realmente foi inventado pelo médico suíço.

O autor e teólogo Gerhard Wehr impressiona-se, acima de tudo, com as dicas para o futuro que os escritos de Paracelso contêm. Pensamentos cósmicos estavam bem mais perto dele do que de nós, mesmo se tal pensamento, hoje, já está começando novamente a ganhar terreno.

Paracelso não era um místico, mas alguém que viu a matéria penetrada pelo espiritual. Suas conclusões têm valor até hoje porque nenhum médico naturalista pode comparar-se com ele, e o fato de ele ter sido muito criticado tornou-o ainda mais interessante. Porque Paracelso, afinal, não apenas escreveu livros, mas também teve suas próprias experiências e nunca teve receio de enfrentar as conseqüências de seu pensamento não-conformista. Para ele serve o ditado: "Quem consegue ser ele mesmo não deve pertencer a um outro" tanto hoje como em qualquer outra época, em que cada um corre atrás de um outro guru.

"A natureza era sua professora, que, para ele, era perfeita porque trabalha de acordo com um grande plano divino." "corpo e alma são uma unidade"  é, para Leuenberger, um pensamento totalmente moderno, também reconhecido, cada vez mais, como uma verdade pela medicina moderna.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

VALORIZE SUA ASSERTIVIDADE


A dificuldade do ser humano em se relacionar é um dos fatores que gera problemas tanto no campo pessoal quanto profissional. Hoje, por exemplo, existe uma grande necessidade dos colaboradores desenvolverem uma competência comportamental - a assertividade. Ou seja, é a capacidade que o indivíduo tem em se posicionar diante das pessoas e de situações. Contudo, é preciso tomar cuidado para que as atitudes não sejam consideradas agressivas e culminem em conflitos. Confira algumas características de que é assertivo.

Uma maneira de desenvolver a assertividade é ser um bom ouvinte e realmente entender a mensagem que foi transmitida a você.

Quando apresentar uma ideia, uma proposta a alguém, ir direto ao assunto é uma ótima dica para trabalhar a assertividade. Fazer rodeios para expressar opiniões é perda de tempo e isso pode prejudicar a interação e o diálogo.

A prática do feedback é fundamental para a assertividade. Diante disso, quando for preciso revelar algo que alguém fez que não está dentro daquilo que foi acordado, que o comportamento ou a performance não atendem às expectativas, revele o que pode acontecer se não houver uma mudança naquela situação. Esteja aberto à troca de ideias.

Atenha-se aos fatos, apresente argumentos plausíveis e não apenas diga que "isso ou aquilo deve ser feito, e pronto".

Quem é assertivo sempre encontra tempo para pensar e planejar, antes de defender suas ações. Fazer algo no "susto" geralmente resulta em um "tiro pela culatra".

Para ser assertivo é preciso estar aberto ao constante aprendizado, não ficar na zona do conforto e tampouco fechar-se às inovações.

Se você é assertivo, estimule essa competência entre as demais pessoas que convivem com você, seja no trabalho ou mesmo na vida pessoal. Os reflexos positivos serão sentidos no dia-a-dia.

COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS

É a capacidade de contatar, integrar e identificar as próprias emoções, motivações e pensamentos, vivenciando e gerenciando-os conscientemente, para expressá-los eficazmente na forma de comportamentos e atitudes que garantam mais satisfação e realizações em sua vida profissional e pessoal.

Não há como tomar uma boa decisão se não levarmos em conta as emoções que sempre estão presentes em nossas vidas. Uma boa decisão é sempre o resultado da combinação das competências racionais [técnicas] e emocionais ou, ainda, da integração das funções que estão presentes no hemisfério esquerdo [razão] e direito (emoção) do nosso cérebro. É um engano pensar que não há sentimentos e emoções em qualquer decisão que tomamos, por mais racional que pareça ser ou queremos que ela seja.

Em outras palavras, temos que estar presentes integral e conscientemente em tudo que fazemos, com a razão e emoção atuando em parceria. Acontece que, ao contrário do que ocorre com o lado racional da vida, é da natureza do lado emocional viver meio que escondido e inacessível à nossa consciência. Por isso que, às vezes, como que analfabetos emocionais, tomamos decisões que não parecem ser nossas e nem contemplam nossas reais necessidades.

Simplesmente desconhecemos quais emoções participaram, como participaram e com que intensidade participaram da decisão. É uma espécie de analfabetismo emocional que age e determina, à revelia de nossa consciência, a qualidade de nossas decisões. Pagamos, quase sempre, um alto preço ao ignorarmos e não integrarmos, de forma consciente, as emoções que estão envolvidas nas decisões que precisamos tomar.

A competência emocional, neste momento do mundo corporativo, é de fundamental importância. Hoje já se sabe, através de vários estudos, que o diferencial de sucesso de muitos empreendedores, líderes mundiais e benfeitores da humanidade está mais na sua personalidade do que num pressuposto saber acadêmico.

A formação acadêmica e outras competências técnicas sempre foram consideradas importantes numa trajetória de sucesso. Porém, atualmente, ninguém nega que a personalidade também é determinante ou até mais determinante para o sucesso. Apenas não se falava muito disso, ou não se tinha consciência do tamanho de sua importância num bom desempenho profissional. Hoje é indiscutível que cuidar da própria empregabilidade vai muito além dos títulos acadêmicos e experiência profissional. A empregabilidade passa, principalmente, pelas competências comportamentais e pelo aprimoramento da própria personalidade.

Philip Slater, em seu artigo no capítulo 9, p.119, no livro “O Futuro da Liderança”, 2001, Futura, organizado por Warren Bennis, autoridade mundial em assuntos de liderança, afirmou: “Liderança é tanto arte, quanto ciência. Métodos analíticos bastam para esta última, mas o principal instrumento ou ferramenta, para o líder no papel de artesão, é ele mesmo e a capacidade que tem de usar criativamente sua própria personalidade. Assim como para o médico, é importante para o líder seguir a máxima “conhece-te a ti mesmo”, de forma que ele possa controlar alguns efeitos prejudiciais que venha a criar inadvertidamente”.

onmanager.blogspot.com

CONVIVÊNCIA DAS GERAÇÕES X E Y NAS EMPRESAS

Nos últimos 10 anos a “bolha da Internet” provocou mudanças fantásticas em todo o mundo; por este motivo a Humanidade está passando por uma revolução fantástica e sem precedentes na sua história. O que parece, numa primeira análise, é que o mundo ficou menor, as notícias – boas ou más - se espalham como um raio, as pessoas podem fazer negócios e discutir estando a milhares de quilômetros uma das outras, da mesma forma já é possível morar em um determinado local e contratar serviços a milhares de quilômetros, reuniões à distância, aulas à distância, acesso às bibliotecas virtuais e por ai vai.

Se por um lado isto de certa forma facilita a vida de muitas pessoas, existe também um preço a ser considerado e que parece que está sendo muito caro: a falta de contato entre as pessoas. Portanto, o que se acredita é que as conversas à distância, as salas de “bate papo” virtuais e muitas outras ações virtuais, têm feito com que as pessoas percam a sensibilidade das relações presenciais e que deixem de perceber como é importante uma conversa “olho no olho”. Isso tem feito com que a falta de comunicação entre as pessoas, principalmente, nas organizações tenha chegado a níveis muito altos e preocupantes. Um exemplo que presenciei: uma pessoa, que convive mesma sala de trabalho oito horas por dia envia um e-mail para outra parceira do mesmo departamento que está aniversariando naquele dia.

Por outro lado, há também uma realidade que não pode deixar de ser considerada que para milhões e milhões de pessoas a internet tem sido uma poderosa e fantástica ferramenta de ajuda ao trabalho, ao estudo, ao negócio, à diversão e às pesquisas.

Pessoas que tem a habilidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo: falar ao telefone, escrever e-mails, baixar músicas e filmes na internet, conversar com várias pessoas nos programas de bate papo, ler jornais nos sites e ao mesmo tempo escrever um relatório sobre um projeto de trabalho. Este grupo é chamado por “Geração Y”, ou seja, são pessoas que nasceram no final da década de 70 até o início da década de 90, que têm idade entre 16 e 29 anos e, portanto, estão ligados à internet desde que nasceram e que, muitas vezes, possuem habilidades tecnológicas que superam às das gerações anteriores.

Essa geração foi precedida por duas gerações de características bastante diferenciadas: a geração que foi chamada de “Baby Boomers” constituída por indivíduos que nasceram entre 1946 e 1965 e a “Geração X” constituída por indivíduos que nasceram entre 1966 e 1975.

A geração dos “Baby Boomers” é formada por pessoas que nasceram logo após a Segunda Guerra Mundial e que tinham como ideal de vida atuar na reconstrução do mundo. Com essa fixação, praticamente inconsciente, traduziam essa ansiedade tornando o seu dia de vida apenas focado no trabalho intenso e contínuo, dia e noite. Para os “Baby Boomers” o trabalho era encarado como a coisa mais importante do mundo e, por sua vez, o emprego era a sua identidade. Muitos deles construíram grandes empresas e estão no topo dos altos cargos dessas companhias ainda hoje. Trata-se de uma geração que foi orientada pelos seus pais a preservar o emprego, a buscar um emprego garantido e seguro, para ficarem nele até o dia da aposentadoria. Hoje em dia, muito desses indivíduos, já aposentáveis teimam em continuar na empresa, porque estão tão acostumados ao trabalho que não conseguem se ver em outro cenário de atuação.

Depois da geração dos “Baby Boomers” veio a “Geração “X”, juntamente no momento em que aconteceu o Movimento Hippie e a Revolução Sexual e, por esse motivo, esses indivíduos apresentam uma característica forte de pregar a paz e a liberdade.

A “Geração Y” por sua vez foi criada por babás ou então chegou muito cedo às creches, escolinhas e maternal; portanto foi uma geração criada à frente da televisão com pais ausentes por força do trabalho ou omissos. Por conta dessa experiência essa geração tornou-se bastante exigente quanto ao seu trabalho e à qualidade de sua vida.

O cenário de trabalho dessa geração é bastante variado, pois é possível encontrar simultaneamente os workholics, worklovers e profissionais estressados e, bem como, aqueles indivíduos que priorizam a qualidade de vida e tratam de deixar no seu dia horários específicos para o seu lazer. Assim sendo, da mesma forma que é possível se encontrar jovens com 25 anos que já se encontram extremamente bem sucedidos nas suas carreiras profissionais, encontramos outros que ainda não amadureceram e vivem às custas dos seus pais.

Um fato a se considerar é que em quase todos os jovens dessa geração uma característica predominante e forte: o egoísmo. Portanto, a “Geração Y” tem como ponto forte a priorização dos seus interesses e dificilmente abre mão de satisfazer um desejo pessoal em detrimento a um emprego. Logo, trabalhar no que gosta e fazer diferente é o que é fundamental para eles, além disto, fazer uma boa gestão do seu tempo, priorizar a excelência e a consciência ambiental são também aspectos muito importantes para os indivíduos dessa geração.

Para serem atraídos para uma determinada empresa precisam estar certos que conceitos como criatividade, estrutura horizontal, democracia, flexibilidade e grandes desafios serão conceitos que estarão presentes e vivenciados no seu dia a dia.

Outro aspecto bastante importante a ser considerado é que a sua relação com as empresas que trabalham é estritamente profissional, estarão nelas enquanto as mesmas permitirem que os seus projetos profissionais possam ser atendidos e quando isso não acontecer mudarão de empresa como quem muda de camisa. Esse é um comportamento totalmente diferente dos seus pais e avos, que eram fiéis às empresas nas quais trabalhavam e buscavam o tempo todo a estabilidade no trabalho. Portanto, trabalhar toda uma vida em uma única empresa é uma coisa que não passa de forma alguma pela cabeça desses jovens, pois a fidelidade deles é com o seu projeto de vida e nunca com a empresa. Quando percebem que a empresa na qual estão trabalhando não irá lhes permitir crescer profissionalmente, pois não está lhes oferecendo os desafios que esperam encontrar não irão pensar duas vezes em mudar de emprego, sem o menor constrangimento. Por este motivo, estão mais atraídos por empresas jovens, ou que tenham espírito jovem que nasceram na mesma época que eles e por esse motivo têm os mesmos valores.

O fato de lidarem com muita informação que está disponível na internet e, por outro lado, atropelados pela pressa constante que é uma característica dessa geração, esses jovens da atualidade se especializaram – em sua maioria – em generalidades, pois de tudo sabem um pouquinho e por esse motivo não possuem conhecimento aprofundado, muito menos se interessam por isto. A causa disto poderá estar associada ao fato de não terem muita paciência para lidar com nada que demande muito tempo.

Portanto, ao chegarem às organizações, esses jovens muitas vezes se chocam com o que vêm, pois querem mudanças rápidas e, na maioria das vezes entram em conflitos abertos ou velados com os integrantes da “Geração X”, a qual por sua vez acredita que os jovens são difíceis de serem tratados. Logo o que se espera é que os integrantes das duas gerações em evidência entendam que são dois grupos com vantagens e desvantagens, mas que podem se transformar .

GERAÇÃO Z HABILIDADE PARA CUMPRIR VÁRIAS TAREFAS

Nascidos diante do avanço tecnológico, a geração Z [pessoas que nasceram a partir de 1995] não se diferencia da geração Y [pessoas nascida entre os anos 80 e 90] quando o assunto é imediatismo na carreira.
 
De acordo com o consultor e diretor da Sociedade Crer Ser Treinamentos, Eduardo Shinyashiki, esses adolescentes da geração Z serão profissionais que almejarão subir de cargos hierárquicos rapidamente.
 
"Outra característica desses profissionais do futuro será a aptidão para fazer várias tarefas ao mesmo tempo, otimizando mais o tempo do que a geração Y.
 
As pessoas da geração Z terão sede em gerar resultados rápidos para a empresa, por isso, a companhia precisará gerenciar essa agilidade", explica Shinyashiki.
 
No mercado de trabalho, segundo o consultor, para a empresa administrar essa pressa, uma das medidas será dividir uma tarefa de longo prazo em várias fases. Assim, o profissional da geração Z vai cumprir as metas estabelecidas, sem frustrações, como se fosse um jogo de vídeo game, no qual ele precisa vencer várias etapas para ser o campeão.
 
Por ser um profissional multitarefas, o líder responsável pela geração Z, que provavelmente será da geração Y, terá o desafio de focar essas tarefas. Impaciente para fazer várias tarefas ao mesmo tempo, o profissional da geração Z, se não tiver um direcionamento adequado, irá perder o seu foco", ressalta Shinyashiki.
 
Para administrar bem o profissional da geração Z o líder terá que ter um cuidado especial com relação ao feedback ."O feedback será fundamental para integrar a geração Z às outras gerações. Como essas crianças estão crescendo diante de um cenário instável, com a crise econômica, com maior índice de divórcio entre seus pais, elas serão mais emotivas, logo o 'loveback', ou seja, a avaliação do gestor terá de mostrar que esse profissional é reconhecido e valorizado".
 
O departamento de RH [Recursos Humanos], por sua vez, passará a ser cada vez mais solicitado no âmbito emocional, por isso, será preciso saber reconhecer e diferenciar a característica de cada colaborador da empresa.
 
onmanager.blogspot.com

domingo, 21 de novembro de 2010

CHACRAS VÍDEOS

CHACRAS E VIBRAÇÃO

Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".

Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home theater. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, sem concorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido [direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo]. O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO [que é a sala] vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra [diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral].

Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos [e pela palavra cristalizamos]para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.

Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo [Atman], de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas [dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa].

Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias [freqüências], até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis por sensitivos [pois ficam no corpo etérico]. Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar.

Chakra [que significa literalmente roda, em sânscrito] é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico [também chamado de "duplo etérico"].

Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida [Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, Yang], por onde descem o prana captado pela respiração [que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único].

Elas partem de um ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia Kundalini. Muito se fala sobre os perigos da ativação da Kundalini, e não sem razão. É preciso haver uma "maturidade energética" para que o corpo etérico desenvolva o canal Sushumna, que se sobrepõe à coluna vertebral e é por onde vai ascender a Kundalini. Se esse canal não estiver pronto, a energia descontrolada irá subir pelos nadis Ida e Pingala, que não foram feitos para agüentar uma energia tão forte [equivalente a ter energia de alta tensão correndo por fios caseiros] e poderá trazer seqüelas, como desarmonia, doenças, e até mesmo a loucura. Além do "corpo", é preciso equilibrar a mente, pois a ascensão da Kundalini simboliza o encontro do Céu com a Terra, a energia Criadora, sutil, Divina, que vêm do chakra Coronário (topo da cabeça), com a energia Criadora e poderosíssima da Mãe Terra: pensamento e ação em perfeita harmonia. Claro que qualquer desequilíbrio provocará um mal. O excesso de energia sutil poderá atrapalhar o funcionamento do corpo em certas funções, o que é resolvível, enquanto o excesso da Kundalini irá afetar logo a mente, o que é bem mais difícil de solucionar, podendo trazer consequências danosas. É por isso que os verdadeiros Mestres não incentivam o desenvolvimento da Kundalini de forma artificial, e sim pela vivência e aprendizado, pois este é um processo natural [evoluir é o nosso destino, mas cada um a seu tempo].

Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas [vibratória]. A freqüência mais alta [Violeta] "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos [pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo]. O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa [Vermelho]. Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma [amorfa] se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/freqüência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de freqüência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é [ainda] algo que seja mensurável, seja com experimentos diretos ou indiretos.

Os chakras "decodificam" cada um.  uma certa freqüência de energia [e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo], e o que os clarividentes vêem são cores, numa escala análoga a das notas musicais. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho.

Vejamos todos os chakras principais, da freqüência mais alta até a mais baixa:

Cor Violeta

Posição Coronário
Sânscrito Sahashara
Tradução Lótus de Mil Pétalas
Sem Mantra

Cor Índigo
Posição Frontal
Sânscrito Ajña ou Agnya
Tradução Comando
Mantra OM

Cor Azul Celeste
Posição Laríngeo
Sânscrito Vishuda
Tradução Purificador
Mantra HA

Cor Verde
Posição Cardíaco
Sãnscrito Anahata
Tradução Inviolável
Mantra YAM

Cor Amarelo
Posição Plexo Solar
Sânscrito Manipura ou Nabhi
Tradução Cidade da Jóia
Mantra RAM

Cor Laranja
Posição Umbilical
Sânscrito Swadsthana
Tradução Morada Propícia
Mantra VAM

Cor Vermelho
Posição Base da Coluna
Sânscrito Muladhara
Tradução Raiz/Suporte
Mantra LAM

www.saindodamatrix.com.br

VIDEO MEDITAÇÃO SAMURAI


Que possamos todos aprender a parar de resistir a realidade como ela é,
parar de brigar com o mundo, parar de tentar controlar o incontrolável.

Que possamos todos encontrar a verdadeira Paz e Tranqüilidade.
Que possamos todos abrir o Olho de Sabedoria
Coração de Compaixão que gera a Ação Correta.

www.evoluindo.org

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

GERENCIE A ENERGIA NÃO O TEMPO


Vivemos a cultura do gerenciamento e do controle. Tentamos controlar o tempo, as pessoas, os riscos, o estresse, as crises etc. A ânsia pelo controle é descabida e insana, quando temos a pretensão de controlar o que não é possível. Não há uma pessoa que, de alguma forma, não tenha problemas com o gerenciamento do tempo. Grande parte se queixa da dificuldade em se fazer tudo o que precisa ser feito dentro dos prazos, dar atenção adequada aos filhos e dedicar mais tempo ao lazer e a si mesmo. O grande dilema da vida moderna é como manter ou melhorar o desempenho no trabalho e preservar a qualidade de vida.

Parte da resposta encontrei num dos livros mais interessantes que li recentemente, intitulado “Envolvimento Total: gerenciando a energia e não o tempo”, do psicólogo americano Jim Loehr, que desenvolveu um método nos EUA chamado Atleta Corporativo®. Ele defende uma tese, que concordo totalmente, em que o foco do desempenho deve ser pessoal, íntimo e começa pela capacidade física, emocional, mental e espiritual do indivíduo. Não se trata de um novo paradigma, mas sim do resgate de um antigo conceito já defendido e estruturado por métodos orientais, como tai chi, entre outros, em que o desempenho depende da quantidade e da qualidade da energia e não do gerenciamento eficaz do tempo.

Não quero dizer que gerenciar o tempo, adequadamente, não seja importante para melhorar o desempenho, mas manter o foco exclusivamente nisso, hoje em dia, não traz mais resultados. De fato, o tempo é um fenômeno que não gerenciamos, ele é um continum onde acontecem eventos gerados por nós. Podemos sim, desenvolver competências para aproveitá-lo melhor. Para ilustrar, imagine o tempo como uma grande onda e cada um de nós como um surfista. Este, por sua vez, não tem nenhuma pretensão em “gerenciar” a onda, mas apenas usufruir dela. Portanto, seu foco está em gerenciar a si mesmo, onde o seu desempenho depende diretamente de seu conjunto de competências, capacidades físicas, cognitivas e metodológicas para usufruir a onda e ficar ileso.

Mas quando se fala em energia, não se trata daquela no plano místico, mas no físico. Estou falando de reações químicas que acontecem em nosso corpo, do ATP que gera energia celular e que nos faz funcionar e viver. Estou falando do perfeito funcionamento do corpo e do cuidado para mantê-lo perfeito por longo tempo. Estou falando de saúde e que não há atalhos para mantê-la, a não ser o hábito consciente e a responsabilidade. Estou simplesmente falando do óbvio.

O fato é que nós somos feitos de energia. Nosso corpo é quente, pulsa, reage aos estímulos e um dia apagará. Somos um “pacotão” formado por corpo, mente, emoção e espírito – uma mesma energia que possui aspectos densos e sutis. Obviamente, o desempenho na vida é diretamente proporcional à quantidade e qualidade da energia que temos. E de onde vem essa energia?

Basicamente, a produção e a manutenção da energia vem do que chamo de “tripé da saúde”, formado pelo estímulo ou movimento, adquirido através da atividade [física, mental e emocional] , da recuperação que promovemos através do descanso e do sono adequado e do alimento que ingerimos [qualidade e quantidade adequadas].

Se somos energia, então, só precisamos aprender a gerenciá-la. Nosso corpo é um verdadeiro dínamo. Quando estimulado é realimentado e gera mais energia. Por isso, a atividade física é tão importante.

Quanto à recuperação, a qualidade e a quantidade adequada de sono são fundamentais. Há inúmeras pesquisas que demonstram o estrago que a falta de sono gera no organismo, prejudicando o equilíbrio emocional e psíquico do indivíduo. A falta de sono consome uma quantidade imensa de energia. Então, jamais tire do sono o tempo que lhe falta.

Sobre os alimentos – a principal fonte de energia para o corpo – as negligências são ainda mais graves. Um dia desses, almoçando numa lanchonete na avenida Paulista, uma linda moça sentou-se ao meu lado e devorou uma barra enorme de chocolate e um suco de laranja. Esse foi seu almoço. Pensei: “se continuar assim, além de perder sua beleza, também vai perder a saúde.”

Não quero fazer nenhuma apologia à alimentação natural, mas a base de uma alimentação saudável deve ser de alimentos crus, energéticos ou de alta combustão. São as castanhas, mel, frutas, óleos vegetais extraídos a frio (como azeite de oliva e de gergelim], verduras e legumes in natura que geram o que se pode chamar de “energia limpa”, isto é, energia de melhor qualidade e pouco resíduo para a célula. Esses alimentos são absorvidos rapidamente e não exigem muita energia do corpo para limpar seus resíduos.

Tão importante quanto saber o que comer, é saber como comer. Alguns povos do Oriente e da região mediterrânea fazem da refeição um momento de deleite e prazer. Para esses povos, é inconcebível devorar a comida, pois acreditam que a serenidade durante a refeição melhora a absorção dos nutrientes. Manter uma atitude receptiva com o alimento é uma atitude sábia, já praticada por nossos avós.

Vivemos numa correria insana. Buscamos a eficiência e a rapidez nas respostas, esquecendo que tudo que é feito muito rápido, sem consciência do que se faz, muitas vezes, implica em re-trabalho. E sabemos que refazer não é sinônimo de gerência eficaz. Fazer pausas conscientes é fundamental para recompor as energias e manter o desempenho em alta.

O homem moderno negligencia sua saúde e suas ações porque acredita, equivocadamente, que é infalível. O fato de aceitar que somos falíveis, de que não somos eternos [na vida e nos cargos] nos faz ficarmos mais atentos e responsáveis com nossa saúde e ações. Gerenciar a energia física, mental e emocional é uma obrigação de cada um. A natureza nos dá aquilo que damos a ela.

Outro aspecto que determina a quantidade e a qualidade da energia é a capacidade física do indivíduo. Na área esportiva, a capacidade física do atleta é medida pelo grau de flexibilidade, resistência, força e velocidade, e o atleta que consegue desenvolver essas quatro capacidades juntas, tem um desempenho acima da média. E isso se aplica também às pessoas comuns.

Pela experiência, percebo que quando o indivíduo conquista e mantêm essas quatro características de excelência pessoal e consegue gerenciar suas energias através do estímulo, do repouso e da alimentação adequada, naturalmente ele passa a ser mais resiliente, isto é, responde melhor a qualquer estímulo ameaçador, como o estresse, a pressão por resultados, o excesso de trabalho etc.

Devemos lembrar que a saúde é um bem finito, assim como a água. Se não soubermos usar, um dia acaba e depois é muito difícil recuperá-la. Cuidar da saúde com consciência e respeito é o segredo da boa vida.

Essa abordagem não mostra nenhuma novidade, apenas procura resgatar a sabedoria natural de nossa estrutura da qual o homem moderno, gradativamente, vem se afastando e o foco passa para uma esfera onde temos a possibilidade de controlar – nosso corpo, hábitos de vida e atividade mental. E que o desempenho na vida depende de um corpo mais preparado, uma percepção mais aguçada e de ações mais conscientes e menos mecânicas. Assim, o desempenho elevado será um resultado natural, sem muito desgaste.

Já estamos repletos de dicas e receitas que nos dizem “o que fazer”, mas minha dica é procurar prestar mais atenção em “como fazer”. Energia elevada é ação concentrada com mínimo esforço e o máximo de resultados.

Quer melhorar o seu desempenho na vida? Então aumente suas capacidades e sua consciência. Sucesso!