terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SISTEMA SENSORIAL ESCONDIDO SOB A PELE


Essa rede sensorial secreta está espalhada por todos os nossos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas e é, para a maioria das pessoas, quase totalmente imperceptível.

A experiência sensorial humana é muito mais complexa e cheia de nuances do que se pensava, segundo um novo estudo inovador publicado no exemplar de dezembro da revista Pain.

No artigo, os cientistas das universidades de Liverpool (Inglaterra) e Cambridge (Estados Unidos), revelam que o corpo humano possui um sistema sensorial totalmente exclusivo e isolado, independente dos nervos que dão à maioria de nós a habilidade de tocar e sentir.

Surpreendentemente, essa rede sensorial está espalhada por todos os nossos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas e é, para a maioria das pessoas, quase totalmente imperceptível.

Os resultados inéditos vêm se somar a avanços importantes sobre as capacidades sensoriais dos seres humanos. Recentemente, cientistas demonstraram que sensações da pele afetam a audição. Já o prof. Leonid Yaroslavsky, da Universidade de Tel Aviv, acredita que os humanos temos uma capacidade para "ver" cores e formas por meio da pele.

"É quase como ouvir o som sutil de um único instrumento no meio de uma sinfonia", diz o neurologista Frank Rice. "É só quando mudamos o foco das terminações nervosas associadas com as sensações normais da pele que podemos apreciar as sensações escondidas por trás delas."

Os pesquisadores descobriram este sistema sensorial oculto estudando dois únicos pacientes que foram diagnosticados com uma anormalidade até então desconhecida pelo principal autor da pesquisa, o Dr. David Bowsher.

Esses pacientes tinham uma condição extremamente rara chamada insensibilidade congênita à dor, o que significa que eles nasceram com muito pouca capacidade de sentir dor. Outros raros indivíduos com essa condição têm a pele excessivamente seca, muitas vezes mutilam-se acidentalmente e, geralmente, têm graves deficiências mentais.

"Apesar de terem alguns acidentes ao longo de suas vidas, o que torna estes dois pacientes únicos é o fato de que eles levavam uma vida normal. O que os trouxe para a clínica foi a transpiração excessiva, quanto então descobrimos a ausência séria de sensação de dor," disse o Dr. Bowsher.

"Curiosamente, os testes convencionais com instrumentos muito sensíveis revelaram que todas as suas sensações da pele estavam gravemente prejudicadas, incluindo as reações a diferentes temperaturas e contatos mecânicos. Mas, para todos os efeitos, eles tinham sensações adequadas para a vida diária e podem dizer o que é quente ou frio, o que os está tocando e o que é áspero ou suave," conta ele.

O mistério aumentou quando o Dr. Bowsher, da Inglaterra, enviou biópsias de pele dos dois pacientes para o laboratório do Dr. Rice, nos Estados Unidos, que faz análises microscópicas multimoleculares de terminações nervosas da pele, especialmente em relação às condições de dores crônicas, como as causadas por lesões nervosas, diabetes e herpes zóster.

"Em condições normais, a pele contém muitos tipos diferentes de terminações nervosas capazes de distinguir entre diferentes temperaturas, diferentes tipos de contato mecânico, tais como as vibrações de um telefone celular e o movimento dos cabelos e, sobretudo, estímulos dolorosos", explica o Dr. Rice. "Para nossa surpresa, a pele que recebemos da Inglaterra não tinha as terminações nervosas normalmente associadas com as sensações da pele. Então, como é que essas pessoas podiam sentir alguma coisa?"

Sistema sensorial escondido A resposta parece estar na presença de terminações nervosas sensoriais sobre os pequenos vasos sanguíneos e as glândulas sudoríparas incorporadas na pele.

"Há anos meus colegas e eu temos detectado os diferentes tipos de terminações nervosas em pequenos vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas, os quais nós assumimos que estavam simplesmente regulando o fluxo de sangue e suor. Nunca imaginamos que eles poderiam contribuir para as sensações conscientes.

"Entretanto, embora todas as outras terminações sensoriais estivessem ausentes neste tipo incomum de pele, os vasos sanguíneos e as glândulas sudoríparas ainda apresentam os tipos normais de terminações nervosas. Aparentemente, esses indivíduos únicos são capazes de 'sentir as coisas' através dessas terminações nervosas restantes," diz o cientista.

"O que nós aprendemos com estes indivíduos incomuns é que há um outro nível de feedback sensorial que pode nos dar uma informação tátil consciente. Problemas com essas terminações nervosas podem contribuir para condições de dores misteriosas, como a enxaqueca e fibromialgia, cujas causas ainda são desconhecidos, o que as torna muito difíceis de tratar," conclui Rice.

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PREPARO MENTAL DOS ATLETAS DE ELITE

 

Os atletas que chegam a uma Olimpíada têm que treinar pesado e estar com o melhor preparo físico, fazendo com que as diferenças físicas entre eles sejam muito pequenas. Nesse contexto, fatores como o foco e a motivação têm uma influência muito grande sobre seus desempenhos, fazendo com que o preparo mental se torne a chave do sucesso.

Numa área até então apenas explorada pelos psicólogos esportivos, os neurocientistas estão começando a compreender o papel do cérebro no preparo mental. Termos como memória muscular, automaticidade atlética, jogo mental, entre outros, são cada vez mais comuns no vocabulário esportivo.

A prática constante e frequente é importante para se aperfeiçoar a técnica, mas também ajuda muito no preparo mental. Quando um atleta repete um movimento ou rotina diversas vezes, ele passa a contar com sua “memória muscular” para garantir que se lembre do movimento. Não que os músculos possuem memória, mas a prática é a chave para se desenvolver um circuito dedicado do cérebro, chamado de circuito ação/observação, que conecta várias regiões do cérebro. Esse circuito permite a um atleta ensaiar mentalmente um movimento, aprender pela observação e perceber ações sutis em outros atletas.

O sistema motor do cérebro processa informações muito mais rápido do que o sistema verbal, aquele que usamos quando pensamos verbalmente. Portanto, só o fato de você pensar em corrigir um movimento pode afetar o seu desempenho ou resultar em erros inesperados.

Alguns estudos assemelham esse estado de automaticidade atlética ao de um músico de jazz. É um estado mental em que o indivíduo consegue desempenhar com certa facilidade e automaticidade, onde o cérebro diminui a atividade na região responsável pelo raciocínio lógico e aumenta na que responde pelo planejamento e controle dos movimentos voluntários.

Esse estado mental também ajuda o cérebro a manter-se alerta, maximizando a atenção ao mesmo tempo em que controla o estresse. Porém, isso deve ser obtido não somente na academia, mas também na competição, pois o atleta precisa se acostumar a bloquear todas as coisas que acontecem ao seu redor, como os barulhos da plateia.

A grande questão é se as características presentes nos cérebros dos atletas de elite, e que os permitem atingir um alto nível de desempenho, são inatas ou se qualquer pessoa pode desenvolvê-las com o treinamento correto. Essa ainda é uma grande área de estudo, mas as evidências apontam que deve ser uma combinação desses dois fatores. A genética pode influenciar tanto quanto o ambiente, ainda mais quando se considera que o cérebro possui a capacidade de se ajustar conforme os estímulos recebidos, a famosa neuroplasticidade.

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BANDA LARGA SINAIS ELETROMAGNÉTICOS PELO BRAÇO HUMANO


Nosso corpo possui várias maneiras de transmitir informações: pela fala, gestos, escrita... Agora, cientistas da Universidade da Coreia inventaram uma nova forma, transformaram nossa carne em uma espécie de cabo de banda larga.

Eles colocaram dois eletrodos nos braços de um voluntário, distantes 30 centímetros um do outro. E transmitiram dados a uma velocidade de 10 megabits por segundo entre os dois dispositivos, quase sem perda de informação.

Segundo o site da revista New Scientist, a transmissão gastou menos energia do que se fosse feita via Bluetooth. A pele humana apresenta pouca resistência à transmissão de pequenas ondas eletromagnéticas. Os eletrodos utilizados têm a largura de três fios de cabelo.

Os resultados da pesquisa não vão transformar uma pessoa em um modem gigante, mas podem trazer benefícios à saúde. A tecnologia pode servir para monitorar nossos sinais vitais, por exemplo. Taxas de açúcar ou colesterol no sangue poderão ser medidas com gasto 90% menor de energia quando comparado aos meios tradicionais.

Redação Revista Galileu

GLÂNDULA TIMO E A ESPIRITUALIDADE


No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz "eu", fica uma pequena glândula chamada timo.

Seu nome em grego, thýmos, significa energia vital.  Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos.

Essa característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho.

Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com megadoses de raios X achando que seu "tamanho anormal" poderiam causar problemas.

Mais tarde a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fóra e para dentro.

Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.

Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos.

Amor e ódio o afetam profundamente. Idéias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias.

Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes.

Em compensação, idéias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas.

O teste do pensamento. Um teste simples pode demonstrar essa conexão.

Feche os dedos polegar e indicador na posição de o.k, aperte com força e peça para alguém tentar abrí-los enquanto você pensa " estou feliz". Depois repita pensando " estou infeliz".

A maioria das pessoas conserva a força nos dedos com a idéia feliz e enfraquece quando pensa infeliz. (Substitua os pensamentos por uma bela sopa de legumes ou um lindo sorvete de chocolate para ver o que acontece...).

Esse mesmo teste serve para lidar com situações bem mais complexas.

Por exemplo, quando o médico precisa de um diagnóstico diferencial, seu paciente tem sintomas no fígado. Usando lâminas com amostras, ou mesmo representações gráficas de uma e outra hipótese, testa a força muscular do paciente quando em contato com elas e chega ao resultado.

As reações são consideradas respostas do timo e o método, que tem sido demonstrado em congressos científicos ao redor do mundo, já é ensinado na Universidade de São Paulo (USP) a médicos acupunturistas.

O detalhe curioso é que o timo fica encostadinho no coração, que acaba ganhando todos os créditos em relação a sentimentos, emoções, decisões, jeito de falar, jeito de escutar, estado de espírito..."

Fiquei de coração apertadinho", por exemplo, revela uma situação real do timo, que só por reflexo envolve o coração.

O próprio chacra cardíaco, fonte energética de união e compaixão, tem mais a ver com o timo do que com o coração- e é nesse chacra que, segundo os ensinamentos budistas, se dá a passagem do estágio animal para o estágio humano.

"Lindo!", você pode estar pensando, "mas e daí?". Daí que, se você quiser, pode exercitar o timo para aumentar sua produção de bem estar e felicidade.

Como? Pela manhã, ao levantar, ou à noite, antes de dormir.

a).. Fique de pé, os joelhos levemente dobrados. A distância entre os pés deve ser a mesma dos ombros. Ponha o peso do corpo sobre os dedos e não sobre o calcanhar, e mantenha toda a musculatura bem relaxada.

b).. Feche qualquer uma das mãos e comece a dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o rítmo assim: uma forte e duas fracas.

Continue entre três e cinco minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração produzida em toda a região torácica.

O exercício estará atraindo sangue e energia para o timo, fazendo-o crescer em vitalidade e beneficiando também pulmões, coração, brônquios e garganta. Ou seja, enchendo o peito de algo que já era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se transformar em coragem, calma, nutrição emocional, abraço.

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PESQUISADORES BRASILEIROS ADEREM À MEDITAÇÃO COMO PRÁTICA TERAPÊUTICA

 
Meditação da Mente Alerta. Pesquisadores brasileiros estão começando a utilizar meditação como prática terapêutica em larga escala.

A Clínica de Redução do Estresse está sendo implantada pelo Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Púbica (FSP) da USP.

O programa é similar à Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR), da Universidade de Massachusetts (EUA), um trabalho iniciado em 1979.

A Clínica de Redução do Estresse tem como fundamento o emprego da Meditação da Mente Alerta, que está se tornando cada vez mais popular no meio médico.

Embora as técnicas de meditação tenham uma longa história de utilização no contexto do treinamento espiritual, nos últimos anos esses métodos começaram a ser sistematicamente aplicados e estudados como parte de um sistema de tratamento médico e psicológico no ocidente.

Vantagens da meditação. Vários estudos vêm mostrando a eficácia da meditação em benefício da integração psicossomática, especialmente relacionada à diminuição dos sintomas ligados ao estresse e à ansiedade.

A prática regular desta modalidade de meditação promove a regulação do funcionamento do sistema imunológico, o que produz um "efeito cascata", beneficiando as defesas do organismo no combate a várias enfermidades.

Pesquisas têm demonstrado que essa prática pode produzir efeitos de curta e longa duração que podem afetar as funções cognitivas e afetivas de forma positiva, entre eles a autoaceitação, ressignificação de experiências emocionais e redução da impulsividade.

Desde a década de 70, também ganhou destaque a investigação dos efeitos cerebrais da meditação, sob a premissa de que estados mentais como baixa ansiedade e afetos positivos podem alterar a atividade neuroelétrica.

Atualmente sabe-se que, além das mudanças funcionais, a meditação também pode produzir mudanças estruturais, atuando sobre a plasticidade cerebral.

Uma pesquisa que comparou a espessura do córtex de meditadores experientes com um grupo controle encontrou uma diferença significativa nas regiões relacionadas à sustentação da atenção, onde a espessura era maior nos praticantes experientes.

Terapia natural. A prática da meditação da atenção plena vem sendo cada vez mais utilizada na prevenção, promoção e no tratamento de várias patologias nas clínicas de saúde mental, oncologia, cardiovascular, dermatologia e gastroenteroloimplangia no Brasil e no mundo.

Suas principais vantagens são o baixo custo, autonomia do paciente e o fato de ser uma terapia natural. Pesquisas mostraram que meditadores com cinco anos de prática ou mais reduzem em até 70% sua procura pelo Sistema de Saúde.

A partir de agosto deste ano, os pesquisadores brasileiros vão começar a pesquisa "Aplicação da Meditação da Atenção Plena" em pacientes com estresse crônico, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos e o ensino deste tipo de intervenção no âmbito da saúde coletiva.

Redação do Diário da Saúde

NEUROPEPTÍDEOS NOSSOS PENSAMENTOS SÃO RESPONSÁVEIS POR NOSSA SAÚDE



“Como imaginou na sua alma, assim é.”
Provérbios 23:7

Imagine como seu sistema imunológico tem que se defender aos ataques à que estão sendo submetidos. Se você acha que as bactérias são maléficas, doença do legionário e da gripe são perniciosas, você ficará surpreso ao saber que os médicos e cientistas de investigação concluíram que o mais temido inimigo no corpo não são os micróbios…e sim os pensamentos e as palavras de todos os dias.

E mais: existe um nutriente de efeitos terapêuticos mais eficaz que as vitaminas, os minerais, as enzimas, os sucos naturais e as ervas medicinais: O AMOR.

O cérebro trabalha constantemente, todos os dias do ano, a toda hora, não fecha por festas nem tem férias. Os pensamentos não cessam nunca! É o computador que dirige o organismo e regula praticamente cada uma das funções do metabolismo e seu equilíbrio químico.

Desde o sistema nervoso até a atividade sexual, passando por milhares de atividades normais, da qual você não tem nem ideia, o cérebro é o que comanda e está constantemente criando, guiando, regulando, equilibrando e mantendo todo o organismo a cada momento do dia de acordo com os pensamentos que temos e emoções que temos. sentimos.

A ciência descobriu que de acordo com nossos pensamentos, o cérebro produz substâncias que abrem o que se poderia chamar uma janela. Quando os pensamentos acabam, a janela se fecha.

Por exemplo: quando você vê a pessoa que em seus pensamentos imagina ser a pessoa de seus sonhos e sente amor, essa sensação incrível, percorre seu corpo não é outra coisa senão uma uma substância química. Quando tem pensamentos “calientes” e se excita sexualmente, se deve ao fato do corpo ter liberado outra substância química.

Quando alguém lhe dá uma fechada no trânsito, nesse momento, seus pensamentos são de que você gostaria de ter consigo uma arma laiser para desintegrar este sujeito. Essa ira que sente, esse ácido corrosivo que é jogado no sistema circulatório, no estômago, é outra substância segregada pelo cérebro.

Essas substâncias segregadas pelo cérebro se chamam Neuropeptídeos. E é aqui onde fica inquietante:

A ciência médica fez uma descoberta na última década que passou praticamente inadvertido.

Já era sabido que as células do sistema imunológico, como as demais, tem estações de descargas em sua membrana para assimilar diversas substâncias.

O que se descobriu foi que, na membrana de cada um dos linfócitos que defendem o corpo das bactérias, vírus, fungos, parasitas e câncer, na realidade, toda doença é um ponto de carga que recebe os Neuropeptídeos como consequência de nossos pensamentos.

Já não tem trabalho bastante com tantos micróbios presentes no ambiente e a proliferação exponencial do câncer? É necessário intrometer-se em nossa vida e monitorar nossos pensamentos que são as conversas privadas que nós temos com nós mesmos? Isso não é tudo!

Já vimos que o sistema imunológico passa o tempo todo escutando nossos monólogos interiores ( pensamentos ) enquanto nenhuma célula, nenhum órgão, nenhum outro aparato do organismo monitora a outro se não está preparado para responder a informação que obtém.

O sistema imunológico não só escuta como reage aos pensamentos. Isto é o que afirma a ciência médica: que as células que defendem o organismo tem pontos concretos de recepção de Neuropeptídeos, as substâncias que o cérebro produz com cada pensamento.

E que a resposta destas células aos germens patogênicos varia dependendo de que se fortaleça, se debilite ou deixe de funcionar totalmente devido à estas substâncias.

Todos pensamentos tem conseqüências físicas e pelo que vimos o cérebro está constantemente vasculhando nossos pensamentos.

comoganharmais.com

CADA PESSOA PRODUZ UM SOM CEREBRAL ÚNICO

Os cientistas estão descobrindo que todo cérebro tem sua própria trilha musical. É um som único, individual e produzido de acordo com a situação vivida. Quando se enxerga algo, ele tem determinadas "notas". Quando se está tenso, apresenta outras, diferentes. A descoberta desta "música" cerebral poderá ajudar no tratamento de problemas como o stress e a insônia e no entendimento de doenças como a epilepsia.

O som do cérebro é formado a partir das oscilações nos sinais elétricos emitidos pelos neurônios. Um dos grupos que estudam o tema é o de cientistas do Departamento de Ciência e Tecnologia de Segurança Nacional, órgão do governo americano. Eles estão conduzindo um trabalho interessante. Primeiro, gravaram as ondas elétricas produzidas por bombeiros em situação de alerta e de relaxamento. Depois, transformaram os sinais em notas musicais e criaram duas composições, obedecendo ao ritmo do cérebro para cada circunstância.

As músicas têm entre dois e seis minutos e, na sua maioria, são executadas ao piano. "As relaxantes se parecem com uma sonata de Chopin", diz Robert Burns, coordenador do trabalho. "E as indicadas para alerta têm melodias que lembram Mozart", conta. Os voluntários foram instruídos a escutar as canções de acordo com a necessidade. Não há resultados conclusivos, mas os pesquisadores acreditam que as melodias podem acalmar ou melhorar a concentração dos profissionais.

Na Inglaterra, cientistas da Universidade de Cardiff estão investigando a relação do ritmo cerebral observado quando se enxerga algo com a substância Gaba. Eles descobriram que, quanto maior sua concentração, mais altas as "notas musicais" fabricadas pelo cérebro. Como o composto está associado a doenças como esquizofrenia e epilepsia, eles acreditam que a informação pode contribuir para a melhor compreensão das enfermidades. "Com essa informação, esperamos entender melhor a ação de substâncias como o Gaba", explicou Krish Singh, autor da pesquisa.

Cilene Pereira
www.istoe.com.br

MÚSICA É PERCEBIDA NO CÉREBRO


Provavelmente o desenvolvimento mais importante na investigação científica sobre a música foi a descoberta de que a música é percebida através da parte do cérebro que recebe os estímulos das emoções, sensações e sentimentos, sem antes ser submetida aos centros cerebrais envolvidos com a razão e a inteligência. Schullian e Schoen explicam este fenômeno: "Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo – o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos. Uma vez que um estímulo foi capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido, e, se o estímulo é mantido por algum tempo, um contato íntimo entre o cérebro superior e o mundo da realidade pode ser desta forma estabelecido."

Tempo e espaço não permitem uma abordagem completa da percepção musical. É suficiente dizer que estudos nos últimos cinqüenta anos tem trazido à luz algumas descobertas bastante significativas, que podem ser resumidas como se segue:

01
A música é percebida e desfrutada sem necessariamente ser interpretada pelos centros superiores do cérebro que envolvem a razão e o julgamento.

02
A resposta à música é mensurável, mesmo quando o ouvinte não está dando uma atenção consciente a ela.

03
Há evidencias de que a música pode levar a mudanças de estados de espírito pela alteração da química corporal e do equilíbrio dos eletrólitos.

04
Rebaixando o nível de percepção sensorial, a música amplifica as respostas às cores, toque e outras percepções sensoriais.

05
Tem sido demonstrado que os efeitos da música alteram a energia muscular e promovem ou inibem o movimento corporal.

06
Música rítmica altamente repetitiva tem um efeito hipnótico.

07
O sentido da audição tem um efeito maior sobre o sistema nervoso autônomo do que qualquer outro sentido.


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JOELHO GERA ENERGIA PARA NAVEGAR DURANTE AS CAMINHADAS


O anel externo possui 72 "dentes" que acionam quatro
transdutores bimorph, responsáveis pela geração de energia
 [Imagem: Pozzi et al./SMS]

Exogerador. Você logo poderá contar com sapatos geradores de energia.

Mas, se você gosta de fazer caminhadas e não se importa em carregar um artefato extra, usar seus joelhos como geradores de energia pode ser uma opção mais potente.

Michele Pozzi coordenou uma equipe de engenheiros de três universidades do Reino Unido para criar um aparelho de colheita de energia circular que vira uma espécie de exoesqueleto ao redor do joelho - com a diferença que, em vez de auxiliar o movimento, ele aproveita o movimento para gerar eletricidade.

Transdutor bimorph. O aparelho consiste de um anel externo, que faz um movimento de vaivém ao redor de um eixo central.

O anel externo possui 72 "dentes" que acionam quatro palhetas geradoras de energia, conectadas ao eixo interno.

Quando cada dente toca uma das quatro palhetas centrais, elas vibram como se fossem cordas de um violão.
O protótipo, aqui em testes de bancada, gera
 2 mW de potência, mas poderá chegar aos 30 mW
[Imagem: Pozzi et al./SMS]

Cada palheta é um gerador piezoelétrico - um tipo de transdutor conhecido como bimorph - que produz eletricidade enquanto durar sua vibração.

Joelho gerador. Com o movimento repetitivo de flexão dos joelhos os transdutores bimorph vibram quase continuamente, o que permite gerar uma potência razoável para equipamentos desse tipo.

O protótipo produz cerca de 2 miliwatts (mW) de potência, mas os pesquisadores afirmam que, com algumas melhorias já idealizadas, ele poderá chegar aos 30 mW - a maioria dos nanogeradores tem potências na faixa dos microwatts.

Segundo a equipe, o joelho é um ponto de partida ideal para a geração de eletricidade pelo movimento do corpo humano devido à grande variação de ângulo, à velocidade significativa e à repetição contínua do movimento.

Site Inovação Tecnológica

UM NEORÔNIO PODE GUARDAR ATÉ UM MINUTO DE MEMÓRIA


Apenas um neurônio na região frontal do cérebro é capaz, sozinho, de guardar memórias por um minuto e possivelmente mais, revela um estudo realizado por cientistas americanos.

A pesquisa é a primeira a identificar o sinal que estabelece uma memória celular não permanente e a revelar como o cérebro guarda informações temporárias.

Segundo um dos responsáveis pelo estudo, o psiquiatra Don Cooper, o estudo ajuda a entender de que forma o cérebro guarda informações que se alteram constantemente.

Ele também disse que o estudo mostra paralelos entre a forma como o cérebro e os computadores guardam informações.

Memória Permanente. O estudo foi feito no Southwestern Medical Center da University of Texas, em Dallas, e aparece na edição de fevereiro da publicação científica Nature Neuroscience.

Usando eletrodos minúsculos, os pesquisadores mediram o processo de formação de memória no cérebro das cobaias.

Os cientistas já sabiam como memórias permanentes são arquivadas.

Este processo, no entanto, leva minutos ou até horas para ser ativado e desativado, e é muito lento para guardar temporariamente informações que chegam rapidamente.

No estudo, os pesquisadores identificaram um outro processo de memória celular, desencadeado por impulsos rápidos de informação que duram menos de um segundo, em células nervosas individuais.
Esse processo pode durar apenas um minuto.

Como um computador. Cooper cita como exemplo o tipo de memória que um crupiê usa quando conta cartas em um jogo de 21 - uma memória que, como bem sabem os donos de cassinos, é sensível aos efeitos do álcool e outras distrações, como o ruído.

(Esta memória) "é mais parecida com a memória RAM de um computador do que com a memória arquivada no disco rígido", disse Cooper.

"A memória no disco rígido é mais permanente e você pode acessá-la repetidamente. A memória RAM é um arquivo temporário que pode ser reescrito e que permite que uma pessoa faça várias tarefas ao mesmo tempo", acrescentou.

O pesquisador acredita que a descoberta tem implicações importantes tratamentos para pessoas com vícios, distúrbios de atenção e perda de memória associada ao estresse.
"Se pudermos identificar e manipular os componentes moleculares da memória, poderemos desenvolver drogas que melhorem a capacidade de uma pessoa de manter essa memória temporária para que ela possa completar tarefas sem ser perturbada", disse Cooper.

"Para pessoas viciadas em drogas, podemos fortalecer essa parte do cérebro associada à tomada de decisões, permitindo que elas ignorem impulsos e avaliem as conseqüências negativas do seu comportamento antes de usar drogas."

O próximo passo das pesquisas, segundo os estudiosos, é identificar a estrutura responsável por reter e regenerar um traço de memória.

BBC do Brasil

PERCEPÇÃO FACIAL VAI ALÉM DO QUE OS OLHOS VEEM

Há detalhes sutis nos rostos das pessoas, que conseguimos perceber em milésimos de segundo - ainda que não consigamos explicá-los[Imagem: Wikimedia/Redamp19]

Complexidade. O tempo todo fazemos considerações altamente complexas sobre outras pessoas que encontramos apenas olhando para seus rostos.

E um novo estudo demonstrou que fazemos isso com base em uma série de fatores que vai muito além de simplesmente a raça e ou o gênero da pessoa.

Os resultados questionam uma teoria de longa data, que sustenta que as pessoas catalogam imediatamente os outros dentro de um número limitado de categorias sociais, tais como: feminino ou masculino, jovem ou velho, asiático, negro, latino ou branco.

Categorização. A Dra. Kimberly Quinn, da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, demonstrou que as pessoas "veem" rostos de várias maneiras.

Isso pode ter uma grande importância na compreensão dos estereótipos, dos preconceitos e da discriminação, devido às implicações sobre se, e como, as pessoas categorizam os outros.

A categorização não se baseia exclusivamente nas características físicas do rosto diante de nós, mas depende de outras informações, incluindo se a pessoa já é conhecida e se acreditamos que aquela pessoa compartilha outras identidades importantes conosco.

"A maneira como nós percebemos rostos não é simplesmente um reflexo do que está naqueles rostos," explica a Dra. Quinn. "Nós não somos objetivos; nós trazemos nossos interesses e nosso conhecimento para cada novo encontro. E isso acontece muito rapidamente - em cerca de 200 milésimos de segundo quando vemos o rosto."

Rejeição dos estereótipos. O estudo concluiu que rejeitamos os estereótipos simples quando alguma coisa sobre a situação nos alerta para o fato de o estereótipo não contar toda a história.

Se tomarmos, por exemplo, um grupo racial, e o estereótipo correspondente aos membros desse grupo afirma que eles são pouco inteligentes, ver uma pessoa desse grupo jogando um jogo intelectual, como xadrez, por exemplo, vai nos dizer para cancelar o estereótipo.

Isso difere de pesquisas anteriores, que adotaram uma abordagem de "processo dual", assumindo que as pessoas classificam prontamente os rostos com base em fatores como raça, sexo ou idade, antes de determinar se irá estereotipá-las ou vê-las como indivíduos únicos.

Refinamento. As conclusões da equipe da Dra. Quinn são mais consistentes com um processo único, que inicialmente se concentra em informações mais "grosseiras", mais fáceis de detectar, e, logo em seguida, começa a incluir informações mais "refinadas".

Este modelo permite tanto a categorização quanto o processamento mais individualizado, e não assume que a categorização sempre venha antes do reconhecimento de identidades exclusivas - permitindo, assim, resultados mais diversos e mais complexos.

Redação do Diário da Saúde

ONDAS DO CEREBRO SÃO USADAS PARA ESCREVER NO COMPUTADOR


Neurocientistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, demonstraram que as ondas cerebrais podem ser usadas para digitar caracteres alfanuméricos na tela de um computador. Nos testes, basta que o paciente concentre-se em uma letra ou número mostrados em uma matriz para que a letra apareça no monitor.

Os pesquisadores afirmam que a descoberta representa um progresso concreto na viabilização de uma interface cérebro-computador. Embora ainda utilize métodos invasivos para coletar as ondas cerebrais, o método está entre os mais precisos já demonstrados até hoje.

O pesquisador principal do estudo, o médico neurologista Jerry Shih, desenvolveu a nova interface em colaboração com a equipe do Dr. Dean Krusienski, da Universidade do Norte da Flórida.

"Esse estudo constitui um primeiro passo no caminho em direção ao futuro e representa um progresso tangível no uso de ondas cerebrais para realizar certas tarefas", explica Shih.

O neurologista queria estudar uma interface cérebro-computador, porque, hipoteticamente, as informações captadas pelos eletrodos colocados diretamente no cérebro poderiam ser muito mais específicas do que os dados coletados através de eletroencefalografias (EEGs), nos quais os eletrodos são colocados no couro cabeludo. A maioria dos estudos de interação cérebro-computador foram feitos com EEGs, diz o neurologista.

"Há uma grande diferença entre a qualidade das informações obtidas com o ECoG e com o EEG. No EEG, o couro cabeludo e o osso do crânio dissipam e distorcem o sinal, da mesma forma que a atmosfera terrestre obscurece a luz das estrelas", diz o neurocientista. "É por isso que o progresso do desenvolvimento dessa espécie de interface da mente tem sido lento", afirma.

Os pesquisadores solicitaram aos pacientes que olhassem para uma tela, que apresentava uma matriz 6 por 6, com um único caractere em cada quadrado. Todas as vezes que o quadrado com uma certa letra cintilava - e que o paciente estava focado nele - o computador registrava a resposta do cérebro à letra cintilante.

Os pesquisadores pediram então aos pacientes que focassem em letras específicas e o software do computador registrou as informações. A seguir, o computador calibrou o sistema com a onda cerebral específica de cada indivíduo, fazendo com que uma letra aparecesse na tela quando o paciente se focava nela.

"Nós podemos predizer, de forma consistente, as letras desejadas por nossos pacientes, com quase 100% de precisão", diz Jerry Shih. Embora isso seja comparável a resultados obtidos por outros pesquisadores, essa abordagem é mais localizada e pode, potencialmente, fornecer uma taxa de comunicação mais rápida. Nosso objetivo é encontrar uma maneira de usar, de forma eficaz e consistente, as ondas cerebrais do paciente, para realizar certas tarefas", afirma.

Quando a técnica for aperfeiçoada, será necessário que os pacientes se submetam a uma incisão no crânio para utilizá-la, embora ainda não se saiba quantos eletrodos deverão ser implantados. E o software precisa ser calibrado para as ondas cerebrais de cada pessoa para a ação desejada.

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ONDAS CEREBRAIS PRODUZEM MÚSICA

Música do cérebro. Cientistas chineses trauziram dois tipos de exames de ondas cerebrais em música.

A pesquisa é mais um resultado de uma linha emergente de estudos que estão encontrando novas formas de compreender e decifrar as ondas cerebrais.

Primeiro se descobriu que o cérebro transmite informações em várias frequências, que lembram muito as estações de rádio.

Mais recentemente, cientistas mostraram como nosso cérebro toca sua própria música e até que o cérebro controla os movimentos usando ritmos musicais.

Mas esta é a primeira vez que o cérebro cria sua própria música, sem obedecer a nenhuma escala musical predeterminada. Ouça uma das "composições cerebrais":

Cérebro compositor. Jing Lu e seus colegas da Universidade de Ciência Eletrônica e Tecnologia (China) usaram dois tipos de exames para criar a música cerebral.

Um eletroencefalograma (EEG) foi usado para criar a altura e a duração de uma nota, enquanto um exame de ressonância magnética funcional (IRMf) foi usado para controlar a intensidade da música.

E o cérebro compositor não desafinou, conforme mostra o artigo científico publicado na revista PLoS ONE.

Diagnósticos e terapias. Segundo os cientistas, a música cerebral é muito mais do que uma curiosidade, representando um novo método para analisar os processos fisiológicos do cérebro, com múltiplos propósitos.

A música cerebral "expressa o funcionamento do cérebro como arte, proporcionando uma plataforma para cientistas e artistas trabalharem em conjunto para melhor compreender as relações entre a música e o cérebro humano," escreveram eles.

Os autores também sugerem que a combinação de dados de EEG e fMRI pode produzir resultados, na forma de música, que refletem melhor a atividade funcional do cérebro, podendo levar a melhorias no diagnóstico clínico e nas terapias de biofeedback.

Redação do Diário da Saúde

ONDAS ALFA FECHAM CÉREBRO CONTRA DISTRAÇÕES


"Entrar em alfa" é uma expressão bem conhecida, 
com um efeito mais profundo do que se supunha.[Imagem: Meditations-uk]

Entrar em alfa. "Entrar em alfa" é uma expressão bem conhecida, significando atingir um estado mental de tranquilidade e paz.

Mas o fato é que as ondas alfa têm sido praticamente ignoradas pelos cientistas.

Só muito recentemente é que os neurologistas passaram novamente a dar atenção a essas "emissões" específicas do cérebro.

Isso porque, além da concentração, essas ondas parecem ter importância crucial nas formas como lidamos com o estresse e com a ansiedade.

Frequências das ondas cerebrais. A atividade elétrica dos grupos de células cerebrais resulta na emissão de ondas cerebrais de diferentes frequências, ou amplitudes.

Cérebro possui "estações de rádio" transmitindo em várias frequências.

As chamadas ondas alfa - uma onda cerebral lenta, com um ciclo de 100 milissegundos (ms) - desempenha um papel fundamental na atividade cerebral.

Seu principal papel parece ser suprimir atividades irrelevantes. A hipótese mais aceita atualmente é que as ondas alfa estão associadas com impulsos de inibição no cérebro - em contraposição aos impulsos de ativação - emitidos a cada 100 ms.

Prevendo e evitando as distrações. O que não se sabia é que, quando informações que causam distração podem ser previstas antecipadamente, há um aumento na potência das ondas alfa pouco antes do acontecimento efetivo desse elemento de distração.

A descoberta foi feita por Mathilde Bonnefond e Ole Jensen, da Universidade Radboud Nijmegen, na Holanda.

Mais do que isso, eles descobriram que o cérebro é capaz de controlar precisamente a emissão das ondas alfa de modo que o impulso de inibição esteja na potência máxima quando o fenômeno de distração ocorre.

Ou seja, quando a pessoa espera a ocorrência de algo que tende a tirar sua concentração, seu próprio cérebro se encarrega de emitir ondas de "tranquilização", para evitar a distração.

"É como se uma porta se abrisse rapidamente para permitir ver o que está acontecendo lá fora. Isso nos permite detectar um evento inesperado, mas importante ou perigoso. Mas, para evitar ser distraído por uma informação completamente irrelevante, é melhor se a inibição estiver ativa apenas quando um distrator surge. Isso pode ser visto como um mecanismo de fechar a porta do cérebro para intrusos," afirmam os pesquisadores.

Fechando o cérebro. Os pesquisadores projetaram uma experiência em que a precisão na capacidade de suprimir informações irrelevantes era crucial para o desempenho dos voluntários.

Os indivíduos foram treinados para fazer uma tarefa de memória em um ritmo muito rigoroso.

No experimento, os intervalos entre os distratores eram sempre os mesmos, de modo que os participantes podiam antecipar o momento em que eles surgiriam.

Aqueles que foram capazes de sincronizar a sua atividade alfa com o ritmo em que elementos de distração irrelevantes surgiam tiveram a maior pontuação na tarefa. Mas tudo ocorre por um processo que é totalmente inconsciente.

Os pesquisadores presumem que a capacidade de ajustar a atividade alfa para uma distração iminente pode desempenhar um papel importante quando nós avaliamos ativamente o meio ambiente.

As ondas alfa eram mais fortes antes dos distratores fortes do que antes dos distratores fracos, confirmando que estas ondas "fecham" nosso cérebro para informação perturbadoras.

Redação do Diário da Saúde