segunda-feira, 15 de abril de 2013

ÚLTIMAS MENSAGENS POSTADAS 15 04 2013

BIBLIA LEVITICO CAPITULO 18:1 À 18:30
AUTOCONHECIMENTO DE SI MESMO MELHORA EMOÇÕES E SONO
AUTOCONHECIMENTO INTUIÇÃO SUPERA RACIOCÍNIO LÓGICO
AUTOCONHECIMENTO INTUIÇÃO PERMITE MEHORES DECISÕES
COMPORTAMENTO CHAVE ENTENDER HUMANO PODE ESTAR NAS ABELHAS
COMPORTAMENTO VIDEOGAMES VIOLENTOS ... DELIQUÊNCIA JUVENIL
CORPO HUMANO CELULAS MÃES SE SACRIFICAM POR CÉLULAS FILHAS
CORPO HUMANO DIFERENÇAS NA MANEIRA DE ANDAR ENTRE OS SEXOS
CORPO HUMANO CÉREBRO GPS CALCULA POSIÇÃO USANDO CÉLULAS
CORPO HUMANO CÉREBRO IMAGEM MENTAL EM QUE ESTÁ PENSANDO
CORPO HUMANO CÉREBRO DE ADOLESCENTES MUDANÇAS DRAMÁTICAS
CORPO HUMANO CÉREBRO MUDANÇAS NA ADOLESCÊNCIA  ALTERA QI
CORPO HUMANO GESTOS CONTROLA TELEFONE
CORPO HUMANO MAIS IMPORTANTE PARA CRIANÇAS QUE DE ADULTOS
CORPO HUMANO PELE ANTIBIÓTICOS NATURAIS DA NOSSA PELE
CORPO HUMANO SONO FIXA A MEMÓRIA NO CÉREBRO
CORPO HUMANO SONO DORMIR APRENDER DORMINDO
CORPO HUMANO SONO DORMIR BEM REDUZ DETERIORAÇÃO DA MEMÓRIA
CORPO HUMANO SONO DORMIR MAL AFETA SEU CORPO DRASTICAMENTE
CORPO HUMANO VOCÊ NÃO É DONO DOS PRÓPRIOS GENES
MUSICA CÉREBRO PREFERE MÚSICA CLÁSSICA
MUSICA ESTÁ MUDANDO O SEU CÉREBRO
MUSICA UNIVERSO É MÚSICA
MUSICA CLÁSSICA AJUDA NAS CIRURGIAS
MUSICA CODIGO GENÉTICO É TRANSFORMADO EM MÚSICA
PENSAMENTO POR QUE FALAMOS HMMM QUANDO ESTAMOS PENSANDO?
PERSONALIDADE DADI JANKI A MENTE MAIS ESTÁVEL DO MUNDO

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INTUIÇÃO SUPERA RACIOCÍNIO LÓGICO NA HORA DE DECIDIR ENTRE CERTO E ERRADO

Intuição
Da próxima vez que você tiver que tomar uma decisão moralmente difícil, você bem que poderia considerar pensar sobre ele na banheira ou no chuveiro...

Uma nova pesquisa, publicada na Psychological Science, descobriu que a noção física de limpeza reduz significativamente a severidade dos julgamentos morais, mostrando que a intuição, mais do que o raciocínio lógico consciente, pode influenciar nossa percepção sobre o que é certo e o que é errado.

Menor severidade
A coordenadora da pesquisa, Simone Schnal, explica a relevância das descobertas para a nossa vida diária: "Quando fazemos um julgamento moral, nós acreditamos que estamos tomando uma decisão consciente e racional, mas esta pesquisa mostrou que nós somos subconscientemente influenciados pelo quanto nos sentimos limpos ou 'puros'".

"Tome, por exemplo, a situação de um membro de um júri ou a de um eleitor durante uma eleição - se o membro do júri tiver lavado suas mãos antes de dar seu veredito, ele pode julgar um crime menos severamente."

"Da mesma forma, alguém pode achar mais fácil passar por cima de algum pequeno deslize de um político se tiver realizado uma ação que a faça sentir-se 'limpa' antes de depositar seu voto".

Experimentos
A pesquisa foi realizada usando dois experimentos com estudantes universitários. No primeiro, eles tinham que organizar uma frase embaralhada usando 40 conjuntos de 4 palavras cada um. Sublinhando quaisquer três palavras seria possível formar uma sentença.

Para estabelecer neutralidade na pesquisa, a tarefa continha 40 conjuntos de palavras neutras, mas, para criar a condição de limpeza, metade dos conjuntos continha palavras tais como "puro, lavado, limpo, imaculado e impecável".

Dilemas morais
Pediu-se então aos participantes para avaliar uma série de dilemas morais, incluindo ficar com uma quantia de dinheiro encontrada dentro de uma carteira perdida, inserir dados falsos em um currículo e matar um sobrevivente ferido mortalmente em uma queda de avião para evitar ficar sem alimento.

O segundo experimento pedia que os estudantes assistissem o clipe de um filme "repulsivo" antes de avaliar os mesmos dilemas morais. No entanto, metade do grupo teve que lavar as mãos antes.

As descobertas dos dois experimentos demonstraram que aqueles que tinham sido submetidos a sentimentos cognitivos de "limpeza" fizeram julgamentos morais menos severos do que seus colegas.

Catherine West

INTUIÇÃO PERMITE MELHOR DECISÃO



Nós sempre tomamos as melhores decisões quando dedicamos mais tempo para pensar a respeito do assunto?

Ou há decisões em que mais tempo para pensar não ajuda em nada?

Uma série crescente de estudos científicos está ajudando a fundamentar a intuição como um sentido real do ser humano, que, entre outras funções, desempenha um papel cognitivo preciso.

Agora, um estudo liderado por Zachary Mainen, da Fundação Champalimaud, publicado na revista científica Neuron, foi buscar mais detalhes sobre a intuição sem deixar que fatores subjetivos dos voluntários envolvidos interferissem na avaliação da intuição.

Para isso, eles usaram animais nos experimentos.
Quando ratos de laboratório foram postos frente a frente com uma série de problemas de decisão envolvidos com a percepção, seu desempenho foi melhor quando eles decidiram rapidamente do que quando levaram muito mais tempo para responder.

Decisão em um piscar de olhos
Apesar de serem encorajados a ficarem calmos e fazer mais tentativas para vencer os desafios, os animais alcançaram o seu desempenho máximo em decisões tomadas em menos de 300 milissegundos, o que é tipicamente menos do que um piscar de olhos, que varia entre 300 e 750 milissegundos.

"Existem muitos tipos de decisões e, para algumas, ter mais tempo parece não ser de nenhuma ajuda. Nesses casos, é melhor você se basear em sua intuição, e foi isso que nossos participantes fizeram," explica Mainen.

Segundo ele, o estudo sugere que ratos podem ser utilizados como modelo animal para investigar o que está acontecendo no cérebro humano quando decisões intuitivas estão sendo tomadas.

"O processo de tomada de decisão não é um processo bem compreendido, mas parece ser surpreendentemente similar entre as espécies. Este estudo fornece uma base para começar a desmontar um tipo de decisão e ver como ela realmente funciona," acrescenta o pesquisador.

Redação do Diário da Saúde

CONSCIÊNCIA DE SI MESMO MELHORA EMOÇÕES E SONO

Sempre alerta
Pessoas que descrevem a si mesmas como plenamente alertas e atentas ao momento presente têm emoções mais estáveis e maior controle sobre o próprio humor e o comportamento.

Aquelas que estão no topo da escala - mais alertas e conscientes do presente - relatam ainda menos ativação cognitiva e fisiológica na hora de dormir, o que se traduz em um sono de melhor qualidade.

"Este estudo nos dá uma melhor compreensão de como a mente alerta afeta as respostas ao estresse ao longo do dia," disse Holly Rau, da Universidade de Utah (EUA), uma das autoras do trabalho que foi publicado na revista da American Psychosomatic Society.

Consciência de si
A técnica de meditação da mente alerta (mindfulness) é uma prática espiritual que tem mostrado benefícios surpreendentes para uma série de problemas comportamentais, além de melhorar a qualidade de vida.

Mas Rau e suas colegas estavam interessadas não diretamente na meditação, mas em uma postura mais geral de mente alerta, um estado em que a pessoa fica mais conectada com a realidade, consciente não apenas de cada situação, mas também de si mesma enquanto imersa nessas situações do dia-a-dia.

Essa postura, que pode ser desenvolvida intencionalmente a partir da observação de si mesmo a cada momento, é normalmente chamada de "consciência de si mesmo".

Para isso medir a relação entre a consciência de si e o estado emocional, os voluntários - entre 20 e 45 anos de idade - carregavam aparelhos que monitoravam seus estados fisiológicos, enquanto registravam os acontecimentos emocionalmente relevantes ao longo do dia.

Os resultados mostraram uma forte associação entre a mente alerta e uma melhor estabilidade emocional, melhor autocontrole emocional e comportamental e menor estimulação pré-sono, uma medida dos sintomas físicos e emocionais da ansiedade.

Redação do Diário da Saúde

BIBLIA LEVITICO CAPITULO 18:1 À 18:30

18:1
Disse mais o Senhor a Moisés

18:2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Deus

18:3
Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes; nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo; nem andareis segundo os seus estatutos.

18:4
Os meus preceitos observareis, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

18:5
Guardareis, pois, os meus estatutos e as minhas ordenanças, pelas quais o homem, observando-as, viverá. Eu sou o Senhor.

18:6
Nenhum de vós se chegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu sou o Senhor.

18:7
Não descobrirás a nudez de teu pai, nem tampouco a de tua mãe; ela é tua mãe, não descobrirás a sua nudez.

18:8
Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.

18:9
A nudez de tua irmã por parte de pai ou por parte de mãe, quer nascida em casa ou fora de casa, não a descobrirás.

18:10
Nem tampouco descobrirás a nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha; porque é tua nudez.

18:11
A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai, a qual é tua irmã, não a descobrirás.

18:12
Não descobrirás a nudez da irmã de teu pai; ela é parenta chegada de teu pai.

18:13
Não descobrirás a nudez da irmã de tua mãe, pois ela é parenta chegada de tua mãe.

18:14
Não descobrirás a nudez do irmão de teu pai; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.

18:15
Não descobrirás a nudez de tua nora; ,ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.

18:16
Não descobrirás a nudez da mulher de teu irmão; é a nudez de teu irmão.

18:17
Não descobrirás a nudez duma mulher e de sua filha. Não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; são parentas chegadas; é maldade.

18:18
E não tomarás uma mulher juntamente com sua irmã, durante a vida desta, para tornar-lha rival, descobrindo a sua nudez ao lado da outra.

18:19
Também não te chegarás a mulher enquanto for impura em virtude da sua imundícia, para lhe descobrir a nudez.

18:20
Nem te deitarás com a mulher de teu próximo, contaminando-te com ela.

18:21
Não oferecerás a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo; nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.

18:22
Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação.

18:23
Nem te deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.

18:24
Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque com todas elas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós;

18:25
e, porquanto a terra está contaminada, eu visito sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus habitantes.

18:26
Vós, pois, guardareis os meus estatutos e os meus preceitos, e nenhuma dessas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós

18:27
(porque todas essas abominações cometeram os homens da terra, que nela estavam antes de vós, e a terra ficou contaminada);

18:28
para que a terra não seja contaminada por vós e não vos vomite também a vós, como vomitou a nação que nela estava antes de vós.

18:29
Pois qualquer que cometer alguma dessas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão extirpados do seu povo.

18:30
Portanto guardareis o meu mandamento, de modo que não caiais em nenhum desses abomináveis costumes que antes de vós foram seguidos, e para que não vos contamineis com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.

www.bibliaevangelica.com.br/livro/levitico/capitulo/18/versiculo/22

CÉLULAS MÃES SE SACRIFICAM POR CÉLULAS FILHAS


Sacrifício materno

Na natureza há diversas espécies (além da humana) que realizam ações altruístas para garantir a sobrevivência de suas proles.

Alguns exemplos extremos são os ursos polares fêmeas - que ganham até 200 quilos durante a gestação e passam por um jejum nos oito primeiros meses de vida de seus filhotes, de modo a prover um leite rico em gordura.

Ou as "mamães" aranhas, da espécie Stegodyphus, que permitem que seus rebentos a matem para lhes servir de alimento.

Um estudo publicado na revista Science, realizado por um grupo internacional de pesquisadores, do qual participaram dois brasileiros, revelou que as menores porções de matéria viva - as células - também fazem sacrifícios para assegurar a continuidade de suas futuras gerações.

Mitocôndrias
Os pesquisadores constataram que durante o processo de divisão celular (mitose) - pelo qual uma célula "mãe" se divide para dar origem a uma célula "filha" - a célula "materna" fornece muito mais mitocôndrias (estruturas internas essenciais para a sobrevivência de qualquer vida celular) para sua "cria" do que se esperaria pela razão entre os volumes delas - a célula filha é menor do que a célula mãe.

É esse comportamento que permite usar a metáfora de célula mãe e célula filha, já que ambas são funcionalmente idênticas.

A descoberta sugere a hipótese de que, tal como na natureza, as células mães se sacrificariam para aumentar as chances de sobrevivência de suas filhas.

"Essa constatação é inédita e contraria a intuição de que as mitocôndrias são divididas de forma proporcional à densidade [volume] das células mães e das células filhas. Elas quebram essa regra", disse Luciano da Fontoura Costa, da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, e um dos autores do estudo.

Para estudar o processo de transferência de mitocôndrias entre as células, os pesquisadores usaram leveduras Saccharomyces cerevisiae - comumente utilizadas na produção de pão e de cerveja.

Por meio de sofisticadas técnicas de microscopia e computação, a equipe internacional conseguiu reproduzir em detalhes e medir o tamanho físico das redes mitocondriais - que tendem a diminuir continuamente ao longo das gerações sucessivas das células.

Os pesquisadores observaram que, no caso das células de levedura, no entanto, o tamanho da rede mitocondrial aumenta com o crescimento das células, e que essa relação de escala ocorre, principalmente, pela raiz.

"Se as mitocôndrias fossem divididas aleatoriamente e a densidade das células fosse mantida constante, esperava-se encontrar menos mitocôndrias nas células filhas do que nas células mães. O que se descobriu nesse trabalho é que a célula mãe dá mais mitocôndrias do que se esperava para a célula filha", disse Costa.

De acordo com os pesquisadores, em vez de as leveduras "mães" fornecerem quantidade suficiente de mitocôndrias para seus descendentes, de forma a garantir sua própria sobrevivência, elas transferiam muito mais organelas do que o necessário, mesmo à custa de suas vidas. A maioria delas começou a morrer passadas dez gerações.

Já formas mutantes de leveduras, muito mais "avarentas" para fornecer suas mitocôndrias às futuras gerações, viveram por muito mais tempo.

Complementando a genética
Segundo Costa, a descoberta desses mecanismos de divisão poderá ser estendida para outros organismos e tecidos. As células-tronco humanas e algumas células cancerosas, por exemplo, muitas vezes se dividem em duas células que se parecem e se comportam de forma muito diferente.

Em função disso, na opinião do pesquisador, estudos de biologia de sistemas como o que realizaram - que usam abordagens de ciências exatas, como métodos quantitativos de matemática, física e computação, e vão além da análise molecular - complementam a pesquisa em genética.

De acordo com Costa, as pesquisas sobre o genoma - hoje feitas em maior escala do que os estudos de biologia molecular - são insuficientes para entender um organismo como um todo porque diversos genes não são expressos, por exemplo.

"Os genes, em princípio, indicam como construir uma proteína, por exemplo. Mas o fato de se ter um gene não significa dizer que o organismo vai ter esta determinada proteína expressa", disse.

"Existe todo um controle na maquinaria celular que determina se essa proteína será expressa ou não. E esse controle, inclusive, depende da geometria do embrião e se já foram formados certos tecidos e estruturas anatômicas que são usados como sinalização para expressão de genes e servem como andaimes para construir o resto de um organismo".

Agência Fapesp

VIDEOGAMES VIOLENTOS FORTEMENTE ASSOCIADOS COM DELIQUÊNCIA JUVENIL

"Se você tem uma criança que é antissocial, que é um pouco vulnerável às influências, dar-lhes algo que lhe permita escapar em si mesma por um longo período de tempo não é uma coisa saudável." [Imagem: Iowa State University].

Um novo estudo sugere que há uma forte ligação entre os jogos de vídeo violentos e o comportamento agressivo em crianças e jovens com histórico de violência.

Matt DeLisi, da Universidade do Estado de Iowa (EUA), afirma que a pesquisa mostra uma forte ligação mesmo quando se leva em conta fatores como história de violência e traços psicopáticos entre os delinquentes juvenis.

Segundo ele, os críticos sempre afirmam coisas como "Bem, provavelmente não são os videogames, provavelmente é [o quanto] antissociais eles são".

"Agora podemos abordar isso diretamente, porque nós controlamos [o estudo] para um monte de coisas que nós sabemos que são importantes," diz DeLisi.

"Mesmo se você leva em conta o sexo, idade, raça, a idade em que [esses jovens] foram chamados pela primeira vez pelo tribunal juvenil, há um efeito muito poderoso. Mesmo com tudo isso, a medição do [impacto dos] videogames ainda é importante," completou.

Os resultados não são totalmente inesperados, mas surpreenderam Douglas Gentile, que estudou os efeitos da exposição aos videogames violentos em relação a agressões menos graves, como bater, fazer provocações e xingamentos - em seu estudo, ele concluiu que videogames não são bons ou ruins - podem ser as duas coisas.

"Eu não esperava ver tamanho efeito quando vamos para um nível sério de delinquência e agressão, porque os jovens que cometem esse nível de agressão têm um monte de coisas acontecendo de errado com eles. Eles geralmente têm uma série de fatores de risco e muito poucos fatores de proteção em suas vidas," diz Gentile.

Videogames violentos: quanto mais jogo, maior a agressividade.
O estudo analisou o nível de exposição aos videogames violentos entre 227 menores infratores. Em média, eles cometeram quase nove atos graves de violência, como participar de quadrilhas, bater em um dos pais ou atacar outra pessoa.

Os resultados mostram que tanto a frequência de jogo quanto a afinidade pelos jogos violentos foram fortemente associadas com comportamentos delinquentes e violentos.

O que os pais devem fazer?
Craig Anderson, professor de psicologia e diretor de um Centro para o Estudo da Violência, ressalta que a exposição os jogos violentos não é a única causa da violência, mas este estudo mostra que é um fator de risco.

Só porque uma criança joga um videogame violento não significa que ela vai agir violentamente.

Os pesquisadores dizem que, se os pais perceberem algo, eles precisam tomar consciência do que seus filhos estão jogando e avaliar como isso pode influenciar seu comportamento.

"Eu penso que os pais precisam ser verdadeiros e honestos sobre quem seus filhos são em termos de seu funcionamento psiquiátrico," disse DeLisi.

"Se você tem uma criança que é antissocial, que é um pouco vulnerável às influências, dar-lhes algo que lhe permita escapar em si mesma por um longo período de tempo não é uma coisa saudável," concluiu.

Redação do Diário da Saúde

CHAVE PARA ENTENDER COMPORTAMENTO HUMANO PODE ESTAR NAS ABELHAS

Para compreender detalhes sobre o funcionamento do cérebro humano, um caminho viável é a análise de proteínas cerebrais de modelos biológicos mais simples. Pensando nisso, cientistas da Universidade de Brasília (UnB) resolveram estudar proteomas (conjunto de proteínas) cerebrais de abelhas por acreditarem que esses insetos, de maneira semelhante ao homem, agem para atingir resultados e aprendem com as conseqüências de suas ações.

Em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), um grupo de pesquisadores do Departamento de Biologia Celular da UnB analisou o comportamento e identificou proteínas cerebrais de operárias das abelhas Apis mellifera e Melipona quadrifasciata.

"Um dos desafios da ciência moderna é compreender como o ser humano aprende e memoriza. Assim, por meio do estudo de estruturas tridimensionais das proteínas presentes no cérebro dessas abelhas e suas relações com funções bioquímicas, talvez possamos um dia colaborar no entendimento do cérebro humano", explicou o coordenador dos trabalhos, o bioquímico Marcelo Valle de Sousa, à Agência FAPESP.

De acordo com Sousa, as abelhas são insetos sociais: vivem organizadas em colônias nas quais os indivíduos se dividem em castas e contam com papéis bem definidos. Os pesquisadores compararam o cérebro de nutridoras de Apis mellifera, que são operáriasresponsáveis por alimentar as larvas e realizar a limpeza da colméia, com o cérebro de abelhas campeiras, que se deslocam grandes distâncias para coletar alimentos como o pólen e o néctar.

Os pesquisadores extraíram proteínas dos cérebros das abelhas e, com o auxílio de uma técnica chamada eletroforese bidimensional, separaram as proteínas de acordo com sua carga elétrica e massa molecular para, em seguida, identificá-las por meio de outra técnica denominada espectrometria de massa.

"Já conseguimos identificar cerca de 1,2 mil proteínas no cérebro das nutridoras e mais 1,2 mil no das campeiras. Desse total, apenas 50 proteínas são diferentes. Com isso, o próximo passo do estudo será analisar detalhadamente as estruturas tridimensionais dessas proteínas e suas interações com outras proteínas cerebrais para tentar propor funções bioquímicas e identificar semelhanças com proteínas do cérebro humano", explica Sousa.

A identificação das proteínas foi facilitada pela disponibilidade do genoma seqüenciado da abelha Apis mellifera, inseto que é utilizado como modelo para estudos de memória, aprendizagem, comunicação e sociabilidade. O seqüenciamento completo do genoma da abelha foi concluído no final do ano passado por um consórcio de cientistas de diferentes países.

O trabalho de determinação das estruturas tridimensionais das proteínas da Apis mellifera está sendo realizado em colaboração com o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, no interior paulista. A primeira a ser analisada é a MRJP1, por ser uma proteína encontrada em maior concentração nos cérebros das abelhas.

Thiago Romero

CÉREBRO PODE SOFRER MUDANÇAS NA ADOLESCÊNCIA QUE LEVAM A ALTERAÇÕES NO QI


 
Resultados de testes de QI dependem de outros factores. Os Investigadores norte-americanos põem em causa os tradicionais testes de inteligência (Quociente de Inteligência – QI)  normalmente são usados como indicadores de avaliação de uma pessoa no que diz respeito à sua vida acadêmica, profissional e não só. Ciência Hoje.

Nem só hormônios e dúvidas compõem o cardápio da adolescência. Pessoas nessa fase da vida podem passar por mudanças profundas na estrutura cerebral, a ponto de alterar a sua classificação na tabela que mede o QI (sigla para quociente de inteligência). Segundo um estudo divulgado hoje na revista Nature, 21% dos garotos e garotas tiveram o desempenho melhorado ou piorado durante o período, e esse fenômeno teve relação direta com alterações físicas no cérebro. Os cientistas ainda não sabem se as transformações permanecem na vida adulta, mas apontam que elas podem indicar perda ou ganho de habilidades — e não simplesmente um erro de medição de QI.

O quociente de inteligência é uma referência criada há muitos anos e altamente difundida durante o século passado. “Ele procurou estabelecer medidas de normalidade ao que se convencionou chamar de inteligência: a capacidade que cada um tem de lidar com informações, envolvendo uma série de funções cognitivas”, explica a neurologista Sônia Brucki, da Sociedade Brasileira de Neurologia. O teste define o QI global do indivíduo, calculado a partir da soma do desempenho verbal (que envolve tarefas relacionadas à linguagem) e de performance (relacionado a atividades construtivas e de desenho, por exemplo).

Para verificar se havia variação do QI durante a adolescência, a equipe de pesquisadores britânicos recrutou 33 jovens neurologicamente normais, com idades entre 12 e 16 anos. O grupo respondeu a uma avaliação correspondente para a faixa etária e passou por uma máquina de ressonância magnética — que mapeia a atividade do cérebro. Cerca de quatro anos mais tarde, quando tinham entre 15 e 20 anos, os mesmos adolescentes foram convocados pelos cientistas para repetir os testes. Durante o intervalo, os garotos e garotas não foram informados que passariam, novamente, pelo procedimento. Ao cruzar os resultados das duas etapas, os cientistas perceberam que sete voluntários sofreram alterações consideráveis em suas mentes — medidas não só pelo QI, mas também por diferenças na espessura da massa cinzenta.

“Se tivéssemos apenas as mudanças observadas na pontuação do QI, isso poderia ser explicado por uma variação aleatória no desempenho, talvez devido à falta de concentração da pessoa no dia da avaliação”, diz a pesquisadora Cathy Price, da University College London, uma das autoras da pesquisa. “Mas o fato de essas alterações estarem relacionadas a áreas do cérebro ligadas às habilidades indica que a mudança do desempenho foi genuína”, esclarece, em entrevista ao Correio. A variação na espessura ocorreu em regiões relacionadas às capacidades que são medidas durante o teste de QI. Uma delas é o lado esquerdo do córtex motor, responsável pela fala, e a outra é o cerebelo, onde estão os neurônios que ativam performances não verbais do indivíduo

Embora a amostra de participantes que tiveram grandes alterações seja pequena — apenas 21% dos 33 voluntários —, as mudanças merecem atenção. Nesses casos, explica a professora Cathy, a diferença do resultado entre um teste de QI e outro chegou a 23 pontos, quantidade bastante para fazer com que o indivíduo migrasse de categoria na tabela do quociente. “Um quinto dos nossos voluntários passaram por transformações substanciais”, reforça a pesquisadora. As variações ocorreram para cima e para baixo: alguns participantes que tinham o QI normal passaram a ser considerados acima da média. Em outras situações, o fenômeno foi inverso. “O mais importante é que eles conseguiram demonstrar a relação entre a espessura cortical e o desempenho em testes de QI”, afirma a neurologista Sônia Brucki.

Cathy e sua equipe não determinaram se tais mudanças foram mantidas durante a fase adulta. Em outros estudos, no entanto, ficou demonstrado que a prática de habilidades verbais e não verbais tem uma influência sobre a estrutura do cérebro “maduro”. Assim, para a cientista britânica, é provável que homens e mulheres também sofram alterações consideráveis em suas mentes. Outro ponto que ainda não está claro diz respeito às causas da variação do QI entre os jovens. “No Reino Unido, onde os adolescentes podem optar por estudos na área de ciência, arte ou matemática, por exemplo, esse fenômeno pode ser consequência da ‘educação limitada’”, aponta Cathy.

Até então, explica a pesquisadora, alterações desse tipo eram vistas pelos cientistas como um erro de medição do QI. “O que é único na nossa abordagem é que fomos capazes de testar se as flutuações eram causadas por problemas na medição ou se diziam respeito a mudanças na habilidade”, ressalta.

“Também conseguimos demonstrar que as modificações na estrutura cerebral ocorreram em áreas ligadas a atividades verbais e não verbais, avaliadas no teste de QI”, completa. Agora, Cathy e outros cientistas ao redor do mundo precisam estender o experimento para grupos maiores e outras populações que não apenas jovens do Reino Unido. “Nosso grupo está se concentrando na compreensão de como a estrutura cerebral de vítimas de derrame se transforma à medida que elas se recuperam”, conta.

Apesar de o teste de QI ser amplamente usado em todo o mundo, surgiram, recentemente, algumas dúvidas sobre a sua eficácia. Isso porque muitas instituições passaram a levar em conta a chamada inteligência emocional, que não pode ser medida em uma avaliação como a do QI. “Além disso, para ter validade, é preciso adaptar o QI às populações. Um analfabeto, por exemplo, não pode fazer um exame igual ao aplicado em uma pessoa que sabe ler”, observa a neurologista Sônia Brucki.

Correio Braziliense/Carolina Vicentin

CÉREBRO DE ADOLESCENTES SOFREM MUDANÇAS DRAMÁTICAS


Ao monitorar as ondas cerebrais durante o sono de adolescentes conforme eles cresciam, pesquisadores identificaram mudanças dramáticas no cérebro marcando a passagem para a vida adulta.

As imagens mostram que o cérebro elimina conexões úteis na infância e gera novas rotas neurais para lidar com os problemas da fase adulta.

"Nossos resultados confirmam que o cérebro passa por uma reorganização dramática durante a puberdade que é necessária para o pensamento mais complexo," disse o Dr. Irwin Feinberg, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA).

O estudo de longo prazo inédito dará aos médicos novos padrões de aferição do funcionamento cerebral em cada idade, eventualmente ajudando no diagnóstico de distúrbios presentes nessa fase da vida.

O Dr. Feinberg explicou que um grande número de sinapses é necessário no início da vida para se recuperar de lesões e para se adaptar a mudança no ambientes.

Essas múltiplas conexões, no entanto, prejudicam o pensamento lógico necessário mais tarde na vida para resolver problemas. Este estudo é o primeiro a documentar essas mudanças.

"Os nossos dados proporcionam uma linha mestra para procurarmos problemas no desenvolvimento do cérebro, que podem marcar o aparecimento de doenças tais como a esquizofrenia, que tipicamente se torna aparente durante a adolescência.

"Uma vez que estes processos subjacentes foram identificados, pode tornar-se possível influenciar mudanças cerebrais nos adolescentes de forma a promover o desenvolvimento normal e corrigir as anomalias emergentes," concluiu o cientista.

Redação do Diário da Saúde

GPS DO CÉREBRO CALCULA POSIÇÃO USANDO CÉLULAS EM REDE


Conforme o camundongo se movia em uma arena virtual (esquerda), cada célula da rede se tornava ativa quando o animal chegava em determinados locais (direita). Estas localizações estão dispostas em um padrão hexagonal. Os pontos vermelhos indicam a localização do camundongo na arena quando a célula da grade disparava. [Imagem: Cristina Domnisoru/Princeton University]

GPS cerebral

Da mesma forma que os satélites do Sistema de Posicionamento Global (GPS) ajudam a determinar sua localização na Terra, o cérebro possui um sistema interno para ajudá-lo a determinar a localização do seu corpo em relação aos objetos ao seu redor.

O cérebro possui um tipo especial de neurônio - conhecido como células em rede ou malha (grid cells) - especializado em monitorar a posição a cada momento.

Um novo estudo mostrou que essas células, que formam uma malha padronizada, não funcionam independentemente - elas aumentam ou diminuem sua atividade de forma coletiva conforme as cobaias se movimentavam pelo ambiente.

Padrão hexagonal
Os cientistas descobriram a existência das células em rede há cerca de 10 anos, verificando que elas disparam conforme o movimento.

Mas agora, Cristina Domnisoru e seus colegas da Universidade Princeton (EUA) descobriram que seu funcionamento é conjunto, seguindo um padrão conhecido como rede atratora.

A localização do animal é registrada no cérebro em um padrão hexagonal de células.

"Juntas, as células em grade formam uma representação do espaço," disse David Tank, coautor do estudo. "Nosso trabalho se concentrou nos mecanismos operando no sistema neural que forma esses padrões hexagonais."

Rede atratora
Domnisoru mediu os sinais elétricos no interior de células individuais da rede no cérebro de camundongos enquanto os animais navegavam por um ambiente virtual gerado por computador - os animais se moviam sobre uma esteira, enquanto o ambiente virtual lhes aparecia em uma tela de computador.

A atividade elétrica das células - a diferença de tensão entre o interior e o exterior de cada uma - inicialmente é baixa, mas vai crescendo conforme o camundongo atinge cada ponto da malha hexagonal, caindo novamente em seguida, conforme o animal se afasta desse ponto, um padrão conhecido como rede atratora.

Revista Nature
Redação do Diário da Saúde

TELEFONE CONTROLADO POR GESTOS


Uma empresa de tecnologia de Israel criou um sistema que utiliza as câmeras frontais e traseiras dos celulares para que os usuários controlem os aparelhos por meio de gestos. O eyeSight foi desenvolvido para telefones com o sistema operacional Android e permite ampliar imagens, passar para uma próxima foto, reproduzir músicas e atender a chamadas telefônicas, além de jogar games.

Jornal Alef

ANTIBIÓTICOS NATURAIS DA NOSSA PELE


Pesquisadores descobriram como as proteínas produzidas pela nossa pele destroem bactérias nocivas tão rapidamente.

A compreensão de como estas defesas naturais funcionam vai ajudar os cientistas a projetar novos tipos de antibióticos.

Até agora, os cientistas não sabiam explicar como as proteínas produzidas tanto por plantas quanto por animais foram capazes de matar bactérias nocivas de forma eficaz ao longo de milhões de anos.

E isto sem que esses patógenos desenvolvessem qualquer resistência, enquanto os antibióticos artificiais criados pelo homem estão gerando resistência nas bactérias pouco mais de 100 anos após o início de seu uso.

Esclarecer como estas proteínas funcionam poderá ajudar a combater infecções que estão se tornando resistentes aos antibióticos convencionais e, portanto, cada vez mais difíceis de tratar, tais como a MRSA.

Cientistas da Universidade de Edimburgo (Escócia), em parceria com colaboradores internacionais, estudaram agora em detalhes as proteínas produzidas na pele humana e pelas glândulas sudoríparas e que são responsáveis por combater as infecções.

Eles usaram uma tecnologia de imageamento de raios X especial para mostrar que estas proteínas têm a forma de um tubo.

A molécula é capaz de injetar fluidos através deste tubo para romper a parede celular do invasor, destruindo-o em milissegundos - a bactéria morre quase instantaneamente.

Os cientistas acreditam agora que será possível projetar novos antibióticos para imitar o comportamento dessas proteínas naturais, ajudando a desenvolver melhores tratamento contra infecções.

Revista científica Pnas.
Redação do Diário da Saúde

DORMIR MAL AFETA SEU CORPO DRASTICAMENTE


Quem já foi dormir de madrugada e teve de acordar cedo no dia seguinte sabe como uma noite de sono ruim pode mexer com o seu humor e acabar com sua disposição. Quão mal, porém, esse tipo de situação pode fazer ao seu corpo? De acordo com um grupo de pesquisadores do Reino Unido, uma noite de sono ruim pode alterar até mesmo o funcionamento dos seus genes.

Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou amostras de sangue de 26 voluntários que normalmente dormem bastante (até 10 horas por noite) antes e depois de passarem uma semana com menos de 6 horas de sono por noite. Resultado: pelo menos 711 genes foram afetados.

“Mostramos que uma semana de sono insuficiente altera a expressão de genes em células sanguíneas humanas e reduz a amplitude dos ritmos circadianos [ciclos de aproximadamente 24 horas em que se baseia o metabolismo de um ser vivo] na expressão de genes”, escrevem os autores, em artigo publicado no periódico PNAS.

O sistema imunológico e a resposta do corpo a danos foram prejudicados nos voluntários. “Claramente, o sono é essencial para reconstruir o corpo e manter um estado funcional, [e com sono insuficiente] todo tipo de dano parece ocorrer”, explicou Colin Smith, um dos pesquisadores do estudo. “Se não pudermos renovar e substituir células, isso pode levar a doenças degenerativas”.

BBC

SONO É IMPORTANTE PARA CRIANÇAS


Os pesquisadores têm dado atenção especial à ligação entre sono e aprendizado na escola, conforme estudos já mostraram que ficar sem dormir para estudar não dá bons resultados.

A Dra Ines Wilhelm, da Universidade de Tubingen (Alemanha), partiu então para descobrir se há alguma diferença na sedimentação do aprendizado entre crianças e adultos.

O sono é importante para as crianças para o seu desenvolvimento como um todo.

E, no tocante ao aprendizado, seu cérebro transforma subconscientemente o material aprendido no que os pesquisadores chamam de "conhecimento ativo", pronto para uso posterior quando elas estiverem acordadas.

As crianças precisam lidar com um volume de informações novas muito maior do que os adultos - talvez por isso elas não apenas durmam mais, mas durmam mais profundamente.

Para comprovar essa hipótese, a pesquisadora submeteu adultos e crianças a tarefas de aprendizado e memorização. Os testes para aferição foram aplicados a grupos que dormiram bem e a grupos que ficaram acordados.

Os resultados mostraram que, depois de uma noite de sono, tanto adultos quanto crianças conseguem se lembrar de um volume de informações muito maior do que aqueles que ficaram acordados.

Mas o efeito é muito mais marcante entre as crianças, ou seja, as crianças lembram proporcionalmente mais informações do que os adultos depois que dormem bem.

Ou seja, se você quer que suas crianças saiam-se melhor na escola, é melhor não se esquecer de colocá-las para dormir na hora certa.

"Nas crianças, gera-se um conhecimento explícito de forma muito mais eficiente durante o sono," disse a pesquisadora. "E a capacidade extraordinária das crianças está relacionada com o maior tempo de sono profundo que elas têm à noite."

A associação entre sono e rendimento mental tem levado também a pesquisas mais audaciosas, que apontam para a possibilidade de reforçar a memória durante o sono e até que pode ser possível aprender dormindo.

Redação do Diário da Saúde

APRENDER DORMINDO

Nós podemos aprender enquanto dormimos. Isto graças a uma nova forma inconsciente de memória, da qual os cientistas agora coletaram os primeiros sinais inequívocos.

A existência dessa forma inconsciente de memória foi comprovada por pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (EUA).

Os resultados são destaque no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

"Nós especulamos que podemos estar investigando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória," disse Kimberly Fenn, coordenadora da pesquisa.

"Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro está processando informações sem o seu conhecimento, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília," afirma.

No artigo, que analisou mais de 250 pessoas, Fenn e seu colega Zach Hambrick sugerem que as pessoas tiram proveito dessa capacidade de "memória do sono" de formas radicalmente diferentes.

Enquanto algumas pessoas experimentam melhoras dramáticas em sua memória depois de acordadas, outras não tiram proveito algum da memória do sono.

Ela acrescenta que a melhoria da memória foi observada na maioria das pessoas que participaram do experimento.

Para os pesquisadores, esta habilidade é uma forma nova e previamente desconhecida de memória, capaz de reforçar o aprendizado sem ação consciente do indivíduo.

"Você e eu podemos ir para a cama ao mesmo tempo e ter a mesma quantidade de sono," disse Fenn, "mas, enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha."

Fenn acredita que a capacidade potencial dessa memória separada não é capturada por testes de inteligência e testes de aptidão tradicionais.

"Este é o primeiro passo para estudarmos se esse novo tipo potencial de memória está relacionado ou não com resultados como a aprendizagem em sala de aula", disse ela.

A pesquisadora aproveitou para reforçar a necessidade de uma boa noite de sono.

"Simplesmente melhorar o seu sono pode potencialmente melhorar seu desempenho na sala de aula", afirmou.

Diário da Saúde

DORMIR BEM REDUZ DETERIORAÇÃO DA MEMÓRIA


Dormir bem reduzi a deterioração da nossa memória à medida que envelhecemos.

Até agora não se sabia ao certo se as mudanças no cérebro, sono e memória eram sinais distintos do envelhecimento, ou se haveria uma conexão mais profunda entre eles.

Um novo estudo indicou agora que mudanças que ocorrem no cérebro com a idade prejudicam a qualidade do sono profundo, o que, por sua vez, diminui a capacidade do cérebro de aprender e armazenar memórias.

Com base nessas conclusões, a equipe pretende agora testar formas de melhorar o sono para interromper o declínio da memória.

É possível aprender dormindo, dizem cientistas
O estudo, publicado na revista Nature Neuroscience, foi realizado por cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley.

"Vista em conjunto, a deterioração do cérebro leva à deterioração do sono que produz a deterioração da memória (geralmente solidificada na fase de sono REM, ou de movimentos rápidos dos olhos)," disse Matthew Walk, um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

"O sono de ondas lentas [sono profundo] é muito importante para solidificar novas memórias que você aprendeu recentemente. É como clicar o botão 'salvar' (no computador)", ele explicou.

A equipe disse não ser capaz de restaurar a região do cérebro desgastada pela idade, mas espera que algo possa ser feito em relação ao sono.

Por exemplo, é possível melhorar a qualidade do sono estimulando a região certa do cérebro com eletricidade durante a noite.

Estudos demonstraram que essa técnica pode melhorar o desempenho da memória em jovens.

Agora, os pesquisadores querem iniciar testes também com pacientes mais velhos.

"Você não precisa restaurar as células do cérebro para restaurar o sono", disse Walker. Ele disse que a técnica é uma forma de fazer o sistema "pegar no tranco".

BBC

SONO FIXA A MEMÓRIA NO CÉREBRO

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside (EUA) confirmou o mecanismo que permite que o cérebro consolide memórias e descobriu que um remédio para dormir comumente prescrito melhora esse processo.

As descobertas podem conduzir a novas terapias do sono que melhorem a memória de adultos mais velhos e pessoas com demência, doença de Alzheimer e esquizofrenia.

Estudos anteriores já haviam sugerido uma correlação entre “fusos do sono” (rajadas de atividade cerebral que duram por um segundo ou menos) durante uma fase específica do sono e a consolidação de memórias que dependem do hipocampo.

O hipocampo, uma parte do córtex cerebral, é importante para a consolidação das informações de curto prazo em memória de longo prazo, e para a navegação espacial. É uma das primeiras regiões do cérebro danificadas pela doença de Alzheimer.

No novo estudo, a psicóloga Sara C. Mednick e sua equipe demonstraram, pela primeira vez, o papel fundamental que os fusos do sono desempenham na consolidação da memória no hipocampo, e mostraram que produtos farmacêuticos poderiam melhorar significativamente esse processo.

“Este é o primeiro estudo a mostrar que você pode manipular o sono para melhorar a memória. Drogas para o sono podem ser uma ferramenta poderosa para distúrbios de memória”, afirma Mednick.

49 homens e mulheres entre 18 e 39 anos que dormiam normalmente receberam doses variáveis de zolpidem (Ambien) ou de oxibato de sódio (Xyrem), e, depois de alguns dias (quando as drogas já haviam saído de seus sistemas), um placebo.

Os pesquisadores monitoraram seu sono, bem como mediram sua sonolência e humor após cochilar, e usaram vários testes para avaliar sua memória.

Eles descobriram que o zolpidem aumentou significativamente a densidade de fusos do sono e a consolidação da memória verbal nos participantes. O remédio levou a um melhor desempenho de memória, um desempenho além do visto quando os participantes simplesmente dormiram ou quando tomaram a droga de comparação (oxibato de sódio).

Os resultados definem o cenário para o tratamento alvo de perda de memória, bem como a possibilidade de melhoria da memória acima da vista em um período de sono normal.

Um dos próximos passos dessa linha de pesquisa é determinar qual componente da resposta física para a droga é responsável por aumentar a densidade de fusos do sono e a resultante consolidação da memória.

Mednick também espera estudar o impacto do zolpidem em adultos mais velhos, que já experimentam perda de memória e menos fusos do sono. O mesmo ocorre com indivíduos com demência, Alzheimer e esquizofrenia.

“Nós sabemos muito pouco sobre o sono, embora seja um componente essencial para a saúde“, diz Mednick, que começou a estudar o sono no início de 2000. “Nós sabemos que afeta o comportamento, e sabemos que é essencial para uma série de transtornos com problemas de memória. Precisamos integrar o sono em diagnósticos médicos e estratégias de tratamento. Esta pesquisa abre uma série de possibilidades”, conclui. O estudo foi publicado no Journal of Neuroscience.

MedicalXpress

DIFERENÇAS ENCONTRADAS NA MANEIRA DE ANDAR ENTRE OS SEXOS

Se nós vemos uma figura sombria andando em uma rua escura, nosso senso que detecta se ela esta caminhando em nossa direção ou indo para o lado oposto depende se nós a enxergamos como um homem ou uma mulher, um novo estudo descobriu.

Estes resultados mostram um pouco mais sobre os julgamentos sutis que o cérebro faz quando percebe movimento.

No passado, pesquisas mostraram que as pessoas são extraordinariamente boas em deduzir o sexo, idade, humor e até personalidade de outras pessoas baseados somente em poucos movimentos.

“Os humanos são observadores aguçados uns dos outros. Nós sabemos muito uns sobre os outros em uma primeira vista. Como nós fazemos isso é uma pergunta interessante, especialmente o porque algumas pessoas são tão boas nisso”, disse o pesquisador Rick van der Zwan, um neurocientista comportamental da Universidade Southern Cross na Austrália.

Para ver que tipos de detalhes as pessoas podem detectar nos movimentos, cientistas fizeram com que voluntários observassem um conjunto de pontos que grosseiramente formavam uma pessoa. Eles foram criados ao conectar luzes em pessoas de verdade e filmá-las enquanto andavam em uma esteira indo em direção à câmera ou para o lado oposto.

“Se você olha para alguém que tem apenas suas juntas iluminadas quando não está se movendo é difícil dizer para o que você está olhando. Mas assim que elas começam a mover-se, instantaneamente, você reconhece que é uma pessoa e percebe a sua natureza”, disse Rick. “Você pode dizer se é homem ou mulher, jovem ou velho, mal humorado ou feliz. Você pode discernir todas estas qualidades sobre seu estado, influência e ações sem pistas sobre sua aparência – sem forma de qualquer tipo, apenas movimento.”

Enquanto estas figuras estilizadas andavam, seus movimentos eram manipulados para se aparentarem desde uma “mulher extremamente efeminada” até um “homem Hulk”. O ponto médio era neutro em termos de sexo e os voluntários julgavam seu movimento como mulher metade das vezes e homem na outra metade.

Estranhamente, quando estas figuras ambíguas eram julgadas como masculinas os voluntários as viam se aproximando, mesmo quando as próprias pessoas nas quais estas imagens se baseavam estavam se distanciando da câmera. Além disso, quando estas figuras ambíguas eram julgadas como mulheres, os voluntários as viam andando para o sentido contrário da câmera, mesmo quando as modelos da vida real estavam se aproximando.

“O que as pessoas acham mais surpreendente é que o efeito é consistente para observadores de ambos os sexos”, disse Rick para o site LiveScience. “Não importa se você é um observador homem ou mulher – as figuras masculinas do tipo que utilizamos comumente pareciam que estavam andando em direção ao observador e as femininas normalmente pareciam estar indo para a outra direção.”

Aparentemente “há algo na maneira que os homens e mulheres se movem que afeta a maneira que os vemos em termos de orientação espacial”, disse Rick.

É “tentador especular” que este efeito reflita os custos potenciais “de errar a interpretação de ações e intenções de outros. Por exemplo, uma figura masculina que é ambígua pode ser percebida como se aproximando para permitir que o observador se prepare para fugir ou lutar. Similarmente, para os observadores, e especialmente crianças, a fêmea se afastando também pode sinalizar a necessidade de agir, mas por razões diferentes.”

Os cientistas detalharam suas descobertas na edição de 9 de setembro da revista científica Current Biology.

LiveScience

DADI JANKI A MENTE MAIS ESTÁVEL DO MUNDO


Uma ioguina indiana, DADI JANKI, de 86 anos, foi considerada pelo Instituto de Pesquisa Médica e Cientifica da Universidade do Texas,
como a "mente mais estável do mundo", porque mesmo testada em situações tensas e perigosas, seu eletroencefalograma marcou a
presença constante de ondas delta, as ondas mais positivas e lentas produzidas pela atividade cerebral. Ela recebeu da ONU o título, muito raro de ser concedido, de Guardiã do Planeta, por seu trabalho em prol de mentes mais livres e pacíficas.

Quando lhe perguntaram, em sua visita a São Paulo, a receita de uma mente tão tranquila e sem pesos, ela respondeu:

"Muito amor no coração por todos e nenhum apego por ninguém, tentar não prejudicar pessoa alguma minimamente e eliminar da mente qualquer pensamento negativo, fazendo um exercício diário e ter a certeza de que não estamos aqui à toa, mas para cumprir o destino da evolução. Que somos caminhantes, sem dependências ou estabilidades. Quem não percebe isso se torna escravo do desnecessário e polui a mente".

Em 1978, Dadi Janki foi submetida a um teste na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, quando então se tornou conhecida como
"a mente mais estável do mundo" (suas ondas cerebrais não se alteram mesmo em situações extremas).

"A maravilha é que, mesmo não entendendo inglês, consegui dar as respostas certas", diz.

Hoje, aos 86 anos, 60 deles dedicados ao estudo espiritual e à prática da meditação, Dadi é só tranqüilidade e paz. Co-diretora
mundial da Brahma Kumaris - universidade espiritual com sede na Índia e mais de 5 mil centros pelo mundo -, integrante do grupo
Guardiões da Sabedoria e criadora da Fundação Janki de Pesquisas para Saúde Global, em Londres, ela nos recebeu vestindo branco por dentro e por fora, sem solenidades, sem as vaidades comuns à maioria das mulheres. Seu discurso encanta pela pureza e ensina
que as mudanças possíveis ao mundo começam no coração de cada pessoa.

- Por que tanta gente está buscando uma vida simples?
- Vivemos com muitas demandas de consumo. Eu quero isto, eu quero aquilo, aquilo outro e assim por diante. E todo mundo tem muitas demandas e expectativas. Se vivemos ao sabor das demandas externas, tudo o que conseguimos ver em termos de reconhecimento da personalidade humana é o que aparece na superfície, o que é artificial. E vida simples significa vida real.

Algumas pessoas pensam que a necessidade da vida é possuir coisas, quando, na verdade, o que realmente importa é possuir valores espirituais. Portanto, quando reafirmamos nossa vida em propósitos de paz, felicidade e amor, caminhamos para a felicidade verdadeira.

A conquista de uma vida simples permite que a espiritualidade se desenvolva facilmente.E espiritualidade significa eu usar o meu tempo, o meu dinheiro e a minha energia no caminho do bem.

- E de que maneira podemos seguir esse caminho na prática, levando em conta as dificuldades do dia-a-dia?

- Existem três aspectos importantes para o entendimento do que proponho aqui, do que estamos levando adiante com o conhecimento.

a) Primeiro passo é empreender a busca, porque quando faço isso reconheço os territórios internos, em termos de qualidade dos pensamentos, e entendo o que pode ser feito para mudar.

b) Segundo, tenho de conhecer a Deus, ser capaz de ter um relacionamento com o divino, de maneira a estar pronto para receber de Deus o tesouro da paz.

c) Terceiro, eu também preciso entender os movimentos de calma e de ação, assim como o curso e os efeitos de minhas ações. Se eu puder entender essas três coisas, então certamente terei paz verdadeira.

- A senhora vive com pouco?
- Posso viver muito bem com três conjuntos de roupas: uma para tudo, outra para alternar na lavagem, uma terceira guardada. Às vezes, quando visito alguém, as pessoas me chamam para mostrar o número de roupas que elas têm, a quantidade de sapatos, as jóias. Eu sinto compaixão por elas, porque seu intelecto certamente está disperso. Todos esses apelos externos nos distraem do real propósito da vida.

- Essa desconexão com o real complica também nossos relacionamentos?

- Sim, as demandas externas distanciam as pessoas do que entendemos como qualidade em um relacionamento. É o que deteriora a família, as amizades, e consagra o egoísmo no lugar da verdade. Quando, enfim, complicamos muito a vida, fica difícil tomarmos conta de nós mesmos e, mais ainda, não há como cuidar devidamente de nossos relacionamentos.

Bem, eu posso mostrar, com a minha vida, de que maneira é possível alcançar a felicidade e, assim, os outros têm uma referência de como conseguir isso também. Com uma vida simples, posso dar atenção aos outros, cooperar com os outros, porque quando meu coração é honesto, ele se torna grande, generoso.

- É possível manter-se centrado mesmo com o turbilhão de informações produzido por jornais, revistas e televisão?

- Eu prefiro viver longe desse fluxo. Porque, se sabe, isso acaba virando um vício. As pessoas acreditam que, lendo jornais ou assistindo TV, estejam apenas buscando informações sobre o que acontece no mundo. Mas, na verdade, tudo isso produz uma grande quantidade de distrações.

O cinema, da mesma forma, difunde muitos e muitos maus hábitos. Assim, fica muito difícil, por exemplo, manter uma vida mais
contemplativa, pautada na prática da meditação. A natureza humana é muito suscetível.

Somos freqüentemente afetados pelo mal. E quase sempre a influência do mal ocorre de maneira muito rápida. Se eu, de fato, quiser me tornar um ser humano em sua plenitude, se esse é meu propósito, devo procurar caminhos diferentes, que não me façam perder tempo e energia. Ideias assim são sempre muito inspiradoras. Mas parece um tanto difícil conseguir isso.

A verdade é que há muitos males no mundo de hoje e creio que é mesmo hora de pararmos com isso. Eu tenho o alegre objetivo de, primeiro, fazer da minha vida uma boa vida e manter a mim mesma livre de todas as influências de negatividade do mundo. E há muitas pessoas criando uma vida boa como esta. Gente do mundo todo está reconhecendo que é por meio da espiritualidade que se pode alcançar uma vida plena.

- Vivemos tempos um tanto incertos. Podemos acreditar num bom destino para a humanidade?

- Sim, eu acredito que o futuro será bom. Há pessoas buscando uma vida sensata, uma vida simples, e elas servirão de inspiração para os outros, em favor do mundo. E tudo o que é exigido é uma transformação interna, de maneira que possamos ter bons sentimentos, sem nos colocarmos negativamente contra quem quer que seja. Basta que não tenhamos maus sentimentos, que exercitemos a aceitação dos outros, disseminando paz e felicidade.

- É preciso tornar-se um iogue para incorporar essa atitude?
- Não necessariamente. Todos aqueles que, através da observação contínua de si mesmos, e através da meditação, experienciam um relacionamento autêntico com Deus, podem se tornar as estrelas brilhantes que iluminam o mundo.

Eu acredito que se todos seguirmos juntos assim, poderemos criar o céu aqui na Terra. Mas, primeiro, teremos de criar o céu em nossas
mentes. Porque tudo o que acontece neste mundo começa antes no coração dos homens.

Pedro Gomes Moreira enviou esta Mensagem