quarta-feira, 23 de maio de 2012

GERAÇÃO X Y BABY BOOMERS

Cada geração tem um modo de pensar e um estilo de vida diferente .

Baby Boomers
São pessoas nascidas após 1945, que hoje estão entre os 50 e 70 anos de idade. No Brasil, são os que lutaram contra a ditadura e pela democratização do país. No mundo, são os que lutaram pela liberdade individual e direitos civis. E fizeram, ainda, a Revolução Sexual.

De um lado hippies, ou seja, desapegados de tendências de moda, sendo mais naturalistas ou não se importando com vestimentas. Por outro lado, são yuppies, gostam de seguir tendências, mas têm um lado básico forte.

São pessoas contestadoras, mas tolerantes. Ao mesmo tempo, são naturalistas e pacifistas.

O mundo está muito artificial, tecnológico e consumista. Além disso, criticam a competição do capitalismo e as pessoas muito individualistas.

É preciso resgatar as ideologias humanistas e as utopias que pretendiam transformar o mundo e as sociedades de forma mais justa, igualitária e livre. Acreditam também que os jovens carecem de ideologias e estão cada dia mais individualistas e pragmáticos.

Geração X
Os adolescentes dos anos 80. No Brasil, viveram a fim da ditadura. É a geração que brigou pelo Impeachment do presidente Collor. No mundo, acompanharam o fim da Guerra Fria e a derrubada do Muro de Berlim.

Não há um padrão, no jeito de vestir. Tem um estilo de vida mais agressivo do que os Baby Boomers. Também são mais urbanizados. Pensam que está tudo errado. Adotam uma postura crítica em relação aos mais jovens e são saudosistas. Que a luta pela defesa da democracia através de protestos e manifestações fazia a diferença. Acreditam que os jovens devam participar mais da política, além de se informarem mais. Por outro lado, são descrentes em relação à corrupção.

Geração Y
Estão entre os 20 e 30 anos atualmente.
Ao mesmo tempo em que adoram e seguem tendências de moda, procuram se desprender delas, criando um estilo alternativo.Se sentem incompreendidos. Acreditam que têm liberdade de escolha, mas são indecisos e por isso não fazem suas escolhas. Têm espírito empreendedor - preferem fugir de empregos tradicionais.

Almejam o sucesso pessoal, ao mesmo tempo em que demonstram preocupações sociais e ambientais. Além disso, tem apatia política - em termos de participação efetiva - e às tendências de mercado - carreiras acadêmicas e profissões. O apreço pela tecnologia e os hábitos de consumo revelam uma opção pelo individuo em detrimento do coletivo.

Desilusão pelas esferas tradicionais políticas - Estado e partidos. A maioria não sabe mais o que é esquerda ou direita, socialismo e comunismo. Há, porém, uma maior representatividade de interesses e direitos difusos, marcada pelos movimentos sociais organizados.

Sociólogo Mario Miranda Antonio Junior



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