sábado, 29 de janeiro de 2011

HEMISFÉRIOS DO CÉREBRO HUMANO

O Cérebro Humano é composto de mais de 10 bilhões de componentes individuais (células nervosas), precisa de uma pequena quantidade de oxigênio que está no sangue e um pouco de glicose.

O cérebro humano derrota o computador mais moderno e mais poderoso dos dias de hoje. Ele é capaz de processar 30 bilhões de bits de informação por segundo e compreende o equivalente a 10.000 km de cabos e fios.

Tipicamente o sistema nervoso humano contém em torno de 28 bilhões de neurônios (células nervosas que conduzem impulsos).  Sem os neurônios o nosso sistema nervoso seria incapaz de interpretar a informação que nós recebemos através dos nossos órgãos sensoriais, incapazes de levar isto ao cérebro e do cérebro para o que nós fazemos.

Cada um destes neurônios é um ínfimo computador autônomo capaz de processar um milhão de bits de informação, agem independentemente mas eles também se comunicam com outros neurônios através de uma rede fantástica de 160.000 km de fibras nervosas.

O poder do cérebro para processar informação é simplesmente surpreendente, especialmente quando você considerar que um computador - mesmo o mais veloz - só pode se conectar um por vez.

Por contraste, uma reação em um neurônio pode espalhar-se a centenas de milhares de outros em um intervalo menor do que 20 milisegundos. Para dar uma idéia isto é 10 vezes menor do que o tempo de um piscar de olhos.

Um neurônio é um milhão de vezes menos rápido para enviar um sinal do que uma simples tecla de um computador, mas o cérebro pode reconhecer um rosto familiar em menos de um segundo, um grande feito comparado com a habilidade dos computadores mais poderosos.

O cérebro tem esta velocidade, por que não trabalha passo a passo, mas bilhões de neurônios são ativados ao mesmo tempo.

Os cientistas de computadores já estão fazendo experiências com os chamados computadores neurais.

A chamada ciência da "Inteligência Artificial" vem investigando os processos de cognição do cérebro humano e estão buscando definir o que chamamos de inteligência.

Quando nós fazemos algo pela primeira vez, nós criamos uma conexão física, um fino filamento neural nos permite re-acessar aquela emoção ou comportamento no futuro.
Pense nisso desta forma: cada vez que nós repetimos o comportamento, a conexão se fortalece. Nós adicionamos mais um filamento à nossa conexão neural.

Michael Merzenich da Universidade da Califórnia, São Francisco, provou cientificamente que quanto mais nós favorecemos um certo padrão de
comportamento, mais forte aquele padrão se torna. Ele mapeou áreas
específicas do cérebro de um macaco que eram ativadas quando um certo
dedo das mãos do animal era tocado. Então ele treinou o macaco a usar
este dedo de forma predominante para ganhar a sua comida.

Quando Merzenich re-mapeou as áreas ativadas ao toque do cérebro do
macaco, ele observou que a área correspondente aos sinais do uso
adicional daquele dedo expandiu-se 600 %!

O macaco continuou o comportamento mesmo quando ele não era recompensado porque a avenida neural estava fortemente estabelecida.  Para os seres humanos, uma ilustração poderia ser de uma pessoa que não mais gosta de fumar mas ainda se sente compelida a fazê-lo...

As boas notícias são: as pesquisas também mostraram que quando o macaco parou de usar este dedo, a área no cérebro onde estas conexões neurais foram feitas, começaram a diminuir em tamanho e portanto a associação neurológica se enfraqueceu.

www.ced.ufsc.br

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