sexta-feira, 19 de março de 2010

ELETRICIDADE DO CORPO HUMANO


Nossos neurônios estão continuamente passando seus sinais elétricos por todo o cérebro. Essas centelhas espalham-se através da superfície do cérebro como as ondas formadas por urna pedra jogada na água. Se esses sinais elétricos fossem faíscas todo o cérebro cintilaria sem parar, mesmo durante o sono.

Embora muito fracos, os sinais elétricos do cérebro podem ser medidos, mesmo através do crânio e da pele, com o auxílio de um aparelho especial. Para isso colocam-se fios na pele que captam os sinais e os transmitem para o aparelho. Ele, então, registra as correntes elétricas geradas no cérebro em forma de gráfico em uma fita de papel. Esse gráfico é chamado de eletroencefalograma - EEG.

Um EEG mostra que os sinais elétricos não são continuamente produzidos pelo cérebro, mas surgem em erupções curtas e regulares. Isso produz um padrão no EEG como uma série de ondas, chamadas "ondas cerebrais".

As ondas cerebrais mostram que o cérebro está sempre em atividade, mesmo quando estamos dormindo. O cérebro adormecido produz ondas grandes e vagarosas. Quando estamos acordados, mas relaxados, as ondas cerebrais são muito rápidas e menores. Atividades ou pensamentos profundos produzem ondas agudas e denteadas.

Durante as operações cerebrais é possível medir a eletricidade cerebral muito mais precisamente. Os médicos aprenderam a função exata de algumas partes do cérebro medindo a eletricidade produzida em sua superfície quando, por exemplo, um dedo é picado ou uma perna é movida.

As medições têm sido usadas para produzir "mapas" do córtex. As ondas cerebrais mostram que o cérebro está sempre em atividade, mesmo quando estamos dormindo. O cérebro adormecido produz ondas grandes e vagarosas. Quando estamos acordados, mas relaxados, as ondas cerebrais são muito rápidas e menores. Atividades ou pensamentos profundos produzem ondas agudas e denteadas.

Durante as operações cerebrais é possível medir a eletricidade cerebral muito mais precisamente. Os médicos aprenderam a função exata de algumas partes do cérebro medindo a eletricidade produzida em sua superfície quando, por exemplo, um dedo é picado ou uma perna é movida. As medições têm sido usadas para produzir "mapas" do córtex.

A atividade elétrica dos neurônios não tem lugar apenas no cérebro. Os nervos espalham-se pelo corpo todo desde o alto da cabeça até a ponta dos dedos dos pés. São feixes de axônios, ou fibras nervosas, dividindo-se e tomando-se mais finos quanto mais afastados estão do cérebro ou da medula espinhal.

Os corpos das células dos neurônios estão agrupados na massa cinzenta, na superfície do cérebro, na massa cinzenta similar, na parte interna da medula espinhal, e em pequenos nódulos chamados gânglios, perto da coluna vertebra

As mensagens dos órgãos dos sentidos, situados nos olhos, nariz, ouvidos e boca, dos órgãos do tato, espalhados por toda a superfície do corpo, e até mesmo em alguns órgãos internos, chegam ao cérebro através do sistema nervoso. Os neurônios que carregam essas mensagens para o cérebro são chamados neurônios sensoriais. Outros sinais passam do cérebro e da medula espinhal de volta para todo o corpo, sendo carregados pelos chamados neurônios motores.

Os sinais passam ao longo de todo o sistema muito rapidamente, mas não tão depressa quanto em um circuito elétrico normal. Leva um certo tempo para os sinais serem carregados através da sinapse pelas substâncias químicas transmissoras. Por esta razão os axônios dos nervos são imensamente compridos de maneira que a mensagem possa ser levada tão rápido quanto possível, sem ser retardada por sinapses desnecessárias.

É difícil perceber como podem ser complicadas as conexões das células nervosas. Os terminais das ramificações de um axônio não apenas tocam a célula mais próxima mas podem também estar em contato com outras 50.000 células ou mais. Sabemos que as mensagens passam de um neurônio para o seguinte na rede de células e que sinais repetidos geralmente passam pelo mesmo caminho. Se queremos dizer a palavra "cérebro", as instruções para a fala vêm do cérebro e passam ao longo de uma série de caminhos especiais. Se queremos dizer "cérebro" em voz mais baixa ou mais alta os músculos da caixa da voz (laringe) devem ser instruídos para se moverem de maneiras diferentes; então, as mensagens devem passar por caminhos diferentes.

O cérebro pode selecionar diferentes conjuntos de caminhos para obter resultados semelhantes. Por causa dessa habilidade, as pessoas podem, muitas vezes, sobrepujar danos cerebrais, aprendendo a usar partes diferentes do cérebro para duplicar as funções das partes prejudicadas.

Isso é importante para nós, porque, ao contrário de outras células do corpo, as células do cérebro não podem crescer ou regenerar-se depois do nosso nascimento. Células cerebrais estão morrendo a cada minuto, mas temos as remanescentes tomando o seu lugar e geralmente não notamos qualquer efeito prejudicial.
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