sexta-feira, 21 de junho de 2019

O SEU PENSAMENTO CRIA A SUA REALIDADE



Se apontarmos para as próprias mãos com um microscópio eletrônico veremos células, depois moléculas, átomos, depois o núcleo do átomo, os prótons, os quarks, depois as cordas e por fim o Vácuo Quântico. Existem várias correntes da física e formas diferentes de sua análise quando o assunto é física quântica.  Mas, existe um consenso: tudo é feito de átomo.

Alguns estudiosos acreditam que por trás de tudo está o Vácuo Quântico e que dele emana um potencial gigantesco de energia que poderia explicar muitas coisas sobre a criação do universo.
De um lado cientistas que tentam provar a existência de Deus através da Física quântica, do outro Céticos que não acreditam nessa possibilidade.  Se Deus é uma energia que está em tudo-presente em todas as coisas do mundo e que emana a sua força sobre nós- o seu nome poderia ser: Vácuo Quântico. É isso que muitos estudiosos acreditam.

RICHARD D ROBERTS EDUCAÇÃO EMOCIONAL PODE GERAR UMA REVOLUÇÃO SOCIAL



É muito difícil pesquisar qualquer assunto relacionado à educação emocional, ao impacto da personalidade na aprendizagem e à inteligência afetiva sem deparar com o nome do australiano Richard D. Roberts. Rich, como gosta de ser chamado (inclusive em sua biografia acadêmica), é autor de mais de uma dúzia de livros e de mais de 150 estudos científicos sobre personalidade e educação emocional. É considerado um dos maiores especialistas em análise e avaliação de personalidade. Doutor em filosofia e psicologia pela Universidade de Sydney, Roberts especializou-se em avaliações internacionais de educação tradicional, entre elas o Pisa – Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Fez isso “até o dia em que as achei insuficientes”, diz ele. “Nenhuma nota individual é capaz de olhar o estudante efetivamente.” Há 20 anos, dedica-se ao desenvolvimento de análise e avaliações emocionais e de personalidade. Hoje, vive em Nova York e dirige o Professional Examination Service, entidade que desenvolve avaliações para novos modelos de educação.

O filósofo e psicólogo Richard Roberts em Nova York. Quando os alunos são incentivados a resolver seus incômodos, eles aprendem a encarar o mundo (Foto: Mark Von Holden/AP/ÉPOCA)

ÉPOCA – Por que ensinar os estudantes a lidar com as  emoções é importante?
Richard Roberts – Há fortes evidências de que trabalhar essas habilidades traz resultados positivos para os alunos no aprendizado de vários tipos de conteúdo e sobretudo na vida social. Nos Estados Unidos, temos pesquisas sérias que comprovam que para cada dólar investido em programas de educação socioemocional há um retorno de US$ 7 em benefícios para as pessoas que convivem com quem recebeu esse tipo de educação. Pense no poder de revolução social dessa pedagogia.

ÉPOCA – De que forma se dá esse retorno?
Roberts – A probabilidade de o estudante que recebeu esse tipo de treinamento ir para a cadeia cai drasticamente. O desempenho escolar como um todo melhora objetivamente. As taxas de evasão também caem. Quando se impede que um número maior de jovens desista da escola e deixe de entrar no mundo do crime, só para ficar em dois exemplos, criamos cidadãos saudáveis, produtivos e criativos. Financeiramente, não só os gastos com saúde pública e serviços sociais caem, como os ganhos econômicos aumentam. Há mecanismos sofisticados que já mediram esse tipo de retorno.

ÉPOCA – A educação socioemocional pode ser aplicada independentemente da cultura de um país?
Roberts – Sim. Ao falarmos de habilidades socioemocionais, falamos de traços de personalidade e habilidades universais, como perseverança, responsabilidade, abertura ao novo, ansiedade e amabilidade. Há cada vez mais evidências de que os traços de personalidade são importantes para a educação e também para outros aspectos da vida, como sucesso no trabalho, e até para predizer a expectativa de vida. A relação é bastante lógica. Quem tem um bom relacionamento com as pessoas, foco e propósito vive melhor. Não mudamos nossas personalidades, mas podemos adquirir habilidades que equilibrem aspectos predominantes do nosso jeito de ser que podem nos atrapalhar. Quem é tímido ou muito passivo pode aprender a se colocar de forma saudável sem para isso se tornar líder de torcida.

ÉPOCA – Há quem invista anos de psicoterapia para chegar a esse equilíbrio. Como se podem trabalhar essas habilidades em estudantes?
Roberts – Essa é a beleza dos programas socioemocionais: eles são muito simples. Primeiramente porque crianças e jovens são esponjas que assimilam e incorporam rapidamente atitudes que se mostram eficazes para eles. Há exemplos simples, como mostrar o caminho e incentivar a criança a seguir por ele. Quando algo nos incomoda, temos três formas de lidar com esse problema: evitar o fato, tentar lidar (ou nos afogar) com nossas emoções ou pensar em formas de resolver o incômodo. O que é mais eficaz comprovadamente? A terceira opção. Ao mostrar isso ao estudante e ao incentivá-lo a pensar em formas de resolver seus incômodos, nós os treinamos para encarar o mundo dessa forma. O ambiente escolar, com sua diversidade de interação social e os desafios de aprendizado, é rico e propício para despertar o olhar dessas crianças e estimular boas práticas.

ÉPOCA  Qual o papel da tecnologia no ensino das habilidades socioemocionais? Ela é algo inexorável na educação e na vida, mas também pode contribuir para o isolamento social dos alunos.
Roberts – Temos muito a ganhar com a tecnologia. As ferramentas mais usadas hoje são um chamado para a colaboração, que é uma das bases do aprendizado socioemocional. O importante é entender como podemos usar essas ferramentas para estimular os aspectos importantes para cada um.

ÉPOCA – Hoje, nos Estados Unidos, os pais passaram a dar mais  importância à educação das emoções na escola?
Roberts – Esse é um conhecimento que está sendo disseminado. Há muitos livros hoje em dia sobre o assunto. O livro do escritor americano Paul Tough (Uma questão de caráter, no título em português) ficou entre os mais vendidos do The New York Times. Os pais estão mais ligados nesse assunto.

ÉPOCA – Um estudo feito neste ano nos Estados Unidos, com mais de 6 mil professores, afirma que mais de 60% dos entrevistados não se sentem preparados para lidar com questões socioemocionais. Dizem que não receberam nenhum tipo de treinamento – nem mesmo na universidade. Como preparar os professores para lidar com essas habilidades?
Roberts – Essa é uma questão crítica. Há alguns anos, tínhamos uma organização social diferente. As mães ficavam em casa, perto das crianças, enquanto os pais trabalhavam. Hoje, a importância da escola aumentou e, consequentemente, a do professor. Os professores têm também a função de mostrar e desenvolver comportamentos adequados nas crianças. O que se pode fazer de imediato é pensar em como abordar os conteúdos formais – para os quais os professores estão bem preparados. Se os alunos trabalham com uma história, vale questioná-los sobre o que acham certo ou errado, por que pensam daquela forma, o que fariam naquela circunstância. Pode-se pensar em como fazer abordagens que exijam reflexão do aluno.

ÉPOCA – Os Estados Unidos construíram recentemente uma base curricular comum para todo o país. Isso é algo que está sendo preparado no Brasil. As questões socioemocionais foram abordadas na política americana de educação?
Roberts – Não de forma específica. Há alguma menção como uma indicação. Agora, há muitos Estados americanos preocupados em sistematizar esse tipo de ensino. O mundo está acordando para isso agora. O levantamento da OCDE, que é um dos mais respeitados do mundo, está investindo nessa questão agora. Esse é um indicador importante. Estamos progredindo. Mesmo países como a Coreia estão preocupados em deixar de ser muito rígidos e dar mais espaço para olhar o lado emocional dos alunos. Fomos procurados pelo ministro da Educação da Coreia para ajudá-los com isso.

ÉPOCA – Que países podem ser considerados modelos de ensino de habilidades socioemocionais hoje?
Roberts – Acho que ainda não temos uma resposta para isso, infelizmente.

ÉPOCA – No Brasil, percebe-se um preconceito com as escolas que optam por trabalhar as emoções em relação às escolas que oferecem o currículo tradicional. Esse preconceito também ocorre nos Estados Unidos?
Roberts – Existe, sim, algum preconceito por parte de quem defende o ensino tradicional. A maioria das inovações na forma de ensinar e de avaliar vem das escolas independentes. Há uma ideia de que, ao se preocupar com o conteúdo emocional, você estaria roubando espaço do ensino cognitivo. Mas, na verdade, ocorre o contrário. Ao reforçar o ensino emocional, potencializamos o cognitivo.

ÉPOCA – Por que isso ocorre?
Roberts – Acho que essa resposta exige uma análise complexa sobre o tipo de país que queremos ser e o que valorizamos numa sociedade. Tradicionalmente, seguimos a linha dos economistas. Eles costumam observar o retorno dos investimentos, a capacidade de produção, o cumprimento das regras. A economia ainda determina muita coisa nas políticas, inclusive nas educacionais. É uma questão de refletir sobre os valores que temos e sobre os que queremos transmitir. Quando fizermos isso, perceberemos o tipo de mudança que teremos de fazer. E aí, talvez, a diferença entre tradicional e alternativo na educação não faça mais sentido. 

Revista Época

O MOVIMENTO ANTI-PORNOGRAFIA ESTÁ CRESCENDO


O movimento anti-pornografia está crescendo
O público está apenas a recuperar o atraso


Utah aprovou uma resolução declarando a pornografia como uma “crise de saúde pública”, um passo que chocou a consciência pública. No entanto, o movimento para enfrentar os danos da pornografia — e mais importante, a pesquisa sobre o assunto — vem crescendo constantemente e ganhando impulso há anos.

Ao contrário da década de 1960, quando os protestos sobre a pornografia baseavam-se principalmente em motivos morais, a ciência e a pesquisa tornaram-se fundamentais para o diálogo nacional sobre os efeitos do uso da pornografia — de fato, cada sentença na resolução de Utah contém citações para pesquisa revisada por pares.

Esta mudança resultou em parte devido ao rápido aumento de danos após o advento da Internet. Antes da Internet, a maioria da pornografia só era acessível se você caminhasse para o “lado errado da cidade” e se furtivamente você fosse em uma loja de pornografia. Agora, a única barreira entre você e milhões de vídeos pornográficos gratuitos é o clique de um mouse. Como resultado, as gerações em ascensão experimentaram uma investida sem precedentes de pornografia hardcore, não só através de pesquisas intencionais, mas também através de uma exposição acidental de pop-ups e vídeos “recomendados” online. Essas experiências se manifestaram em inúmeros danos neurológicos, fisiológicos e sociológicos, que estão sendo reconhecidos por indivíduos de diversos contextos políticos e filosóficos e que exigem uma abordagem de saúde pública.

Na era do iPhone e acesso quase universal à Internet, os modelos sexuais de adultos e adolescentes estão sendo moldados pela pornografia. Uma pesquisa nacionalmente representativa de 2015 descobriu que 27 % dos millennials mais velhos relataram ter visto a pornografia antes da puberdade. Esta é uma tendência alarmante, uma vez que numerosos estudos mostram que as crianças são especialmente vulneráveis à maioria dos transtornos de uso compulsivo.

Desde 2011, houve pelo menos 24 estudos que revelaram que a pornografia impactou negativamente o cérebro — o que de fato ele pode ser fisicamente alterado pela pornografia. Além disso, uma análise de 22 estudos de sete países concluiu que o uso porno está significativamente associado a atitudes favoráveis ​​à agressão sexual e ao envolvimento em atos reais de agressão sexual tanto em homens quanto em mulheres. Para quem acredita no mito de que o uso da pornografia contribuiu para o chamado declínio nacional dos estupros, pense novamente. Na realidade, algumas pesquisas mostram que os departamentos de polícia tiveram uma diminuição significativamente dos estupros relatados, a fim de criar a ilusão de reduções no crime. Longe de reduzir a violência sexual, o uso de pornografia alimenta uma cultura de aceitação de estupro, como mostra a ligação com a maior probabilidade de utilização de coerções físicas pelos usuários pornográficos e de se engajar em comportamentos de assédio sexual .

Embora a resolução de Utah não seja vinculativa, ela serve como uma declaração de intenção e como um quadro para futuras decisões políticas, como potencialmente garantindo que bibliotecas públicas e escolas tenham filtros de Internet. É também uma ferramenta educacional para aumentar a conscientização local sobre os danos causados ​​pela pornografia, para que os indivíduos e as famílias possam estar melhor equipados para tomar medidas preventivas. Este é um avanço significativo para as políticas estatais em matéria de pornografia, embora ainda haja muito espaço para cobrir. No futuro, a aplicação das leis de obscenidade existentes (que proíbem a venda e distribuição de pornografia hardcore), bem como o financiamento estatal para programas compulsivos de recuperação de uso pornô e pesquisas adicionais sobre temas como a disfunção erétil induzida por pornografia e o link de pornografia para aumento da demanda por tráfico sexual,seriam marcadores de um sucesso irresistível no movimento contra a pornografia.

A abordagem de saúde pública para a pornografia é multidisciplinar — profissionais médicos, psicólogos, autoridades policiais e muito mais começaram a falar sobre as formas como a pornografia prejudica e como ela está ligada a outras formas de exploração sexual — e, portanto, tem potencial para criar mudanças substanciais não apenas nas políticas governamentais, mas também nos profissionais de saúde, nas instituições educacionais e na cultura em geral. Porque o movimento para enfrentar os danos da pornografia é multifacetado, os esforços de advocacia política estão criando mudanças no setor privado e público.

O Centro Nacional de Exploração Sexual trabalha para mudar as políticas corporativas e organizacionais que facilitam a exploração sexual (incluindo a pornografia) através da sua Lista anual Dirty Dozen , que desde 2013 nomeou 12 infratores convencionais. Como resultado, quatro grandes hotéis no último ano deixaram de vender pornografia on-demand em todo o mundo, o Google deixou de vincular anúncios a sites pornográficos e o Departamento de Defesa parou de vender pornografia nas bases do Exército e da Força Aérea. À medida que as instituições tradicionais se deslocam para se distanciar da pornografia, apesar da atração de lucros potenciais, uma mudança cultural começa.

À medida que as pessoas tomam consciência dos danos causados ​​à saúde pública e à sociedade, a pornografia está preparada para seguir a tendência do tabaco na consciência pública. Na década de 1950, o tabagismo era generalizado, e alguns médicos e “especialistas” até alegaram que era saudável. Agora, o mesmo tipo de “especialistas” defende pornógrafos de grandes empresas, em vez de reconhecer os danos da vida real experimentados por seus amigos e vizinhos. Embora a opinião pública sobre a pornografia esteja atualmente em fluxo, o volume de pesquisas e testemunhos pessoais sobre suas forças destrutivas continua a crescer, e o movimento para enfrentar a crise de saúde pública da pornografia apenas começou.

Por Haley Halverson, para o The Washington Post. Você pode ler o texto em inglês aqui. Tradução livre por Yatahaze.

Yatahaze in Anti Pornografia
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Jan 2, 2018

JOVENS CRITICAM A INDÚSTRIA PORNOGRAFIA


Nascido na era da internet, o paulistano Jefferson sempre teve fácil acesso à pornografia. Embora não se considerasse viciado, assistia a material explícito pelo menos cinco vezes por semana em sites de compartilhamento de vídeos. O hábito se manteve constante até 2016, quando entrou em contato com outro tipo de conteúdo nas redes sociais. Na página “Anti Pornografia” , que tem 32 mil curtidas no Facebook, descobriu estudos sobre os danos causados pelo pornô à saúde mental e foi alertado sobre os abusos sofridos pelas atrizes dessas produções. O suficiente para que esse promotor de vendas de 23 anos, que prefere não revelar seu sobrenome, excluísse completamente a pornografia da sua vida.
  
— Somos uma geração educada sexualmente através do pornô, em especial os homens — diz ele. — Talvez por causa de estudos mais recentes, só agora está surgindo uma maior conscientização sobre os problemas desse consumo.

Parte da geração que cresceu com a pornografia começa agora a questioná-la. O movimento é cada vez mais visível na internet, e não está ligado a princípios religiosos, mas de bem-estar. São em geral jovens com menos de 30 anos que usam fóruns e grupos de discussões como o Reddit para se manifestar sobre os impactos da indústria pornográfica em suas vidas. Um dos assuntos mais comentados nessas comunidades é o reboot — uma técnica que, a grosso modo, tem como objetivo “reinicializar” o cérebro e reconfigurar o desejo a partir da abstinência de pornô.

Um dos nomes mais citados nestas comunidades é o do fisiologista americano Gary Wilson, autor do livro “Your brain on porn” (“Seu cérebro e o pornô”) . Frequentemente, os adeptos do reboot se baseiam no TedTalk de Wilson, “The great porn experiment” , que tem 11 milhões de views. Os argumentos do fisiologista, porém, geram polêmica na comunidade científica, especialmente suas visões sobre vício. Um de seus papers acadêmicos associa o aumento da disfunção erétil com o a disseminação na pornografia — ideia que chegou a ser criticada por neurologistas.

Em entrevista por telefone, Wilson defende a relação entre disfunção erétil e o vício em pornô. Ele acredita, inclusive, que este fato leva cada vez mais homens a questionar o seu consumo. O que não significa, é claro, que a procura por pornografia não continue alta. No ano passado, só o site Pornhub teve 33,5 bilhões de visitas — 5 bilhões a mais do que em 2017.

— Ao mesmo tempo que um grande número de pessoas, especialmente homens e jovens, conscientizou-se sobre os efeitos negativos do pornô e decidiu abandoná-lo, há ainda um número maior que busca esse tipo de conteúdo on-line — diz Wilson. — O número de novos espectadores ultrapassa o de quem larga. Portanto, acho que isso vai ficar muito pior até começar a melhorar.

No site brasileiro “Como parar”, que reúne depoimentos sobre o vício em pornografia, jovens usam expressões como “mal do século”, “bug na cabeça” e “derrota”, entre outras nada positivas. Maiores consumidores deste tipo de conteúdo, os usuários masculinos do site contam que a exposição a ele trouxe problemas como perda de atração pela parceira, menor socialização, objetificação da mulher e depressão.

Já entre as mulheres, a rejeição está também relacionada à representação feminina e aos maus tratos das atrizes nos sets. Ao entrar em contato com grupos feministas, Nicole, de 20 anos, passou a questionar o seu consumo próprio de pornografia. Ela, que até pouco tempo tinha um namorado “viciado” em vídeos de sexo, passou a militar ativamente contra a indústria nas redes.

— Todas as minhas amigas são contra, diz.

Para Marina Cenni e Isadora Leal, duas das quatro administradoras da página “Anti Pornografia”, o movimento tem ganhado força principalmente por causa dos mais jovens.

—A indústria pornográfica teve um tempo livre para crescer e se solidificar na sociedade — avaliam elas, em entrevista por email. — Acho que as pessoas, aos poucos, estão se dando conta dessa força esmagadora que cresceu debaixo da cama, nas telas de jovens e adultos, enquanto recusava-se a falar sobre ela e insistia-se em normalizá-la.

Desde que a página começou a ganhar mais movimentação, muitas pessoas passaram a compartilhar suas experiências. A frase “Eu achava que eu era a única pessoa a se incomodar com isso” ainda é recorrente, o que prova, para Marina e Isadora, que o tema mantém-se como um tabu.

— É como se a pornografia fosse a norma e falar qualquer coisa contra ela fosse ser “antissexo”, ou “puritano”, o que não é o caso — explicam.

Se no passado o combate costumava partir de comunidades religiosas, agora ele encontra raízes em grupos que preferem trocar a pregação pela divulgação de pesquisas e dados científicos sobre os impactos do pornô.  É o caso do Fight the new drug (Lute contra a nova droga), uma ong americana que procura fazer um trabalho de conscientização entre os mais jovens.

— Descobrimos que a melhor maneira de educar os jovens sobre pornografia é ser honesto e direto — disse a organização, em uma entrevista através de sua assessoria. — Sem conversa fiada, sem fazer de conta que isso não é uma questão. Apresentar a ciência e os fatos também é importante.

Nem todos os pesquisadores, porém, concordam sobre o tipo de impacto que a pornografia produz.

— Não há uma fundação científica de que a pornografia em si traga prejuízos — acredita Paulo Rennes, coordenador do mestrado em Educação Sexual da Unesp. — Os problemas são mais relacionados no sentido de valores. A pornografia deseduca e faz com que os jovens tenham uma visão distorcida do sexo. Mas ela pode ser um reflexo, já que somos uma sociedade que investe no erotismo, em vez de investir na educação sexual. Assim, a pornografia pode servir para nos mostrar algo que precisa ser repensado ou excluído na sociedade.

Bolívar Torres 
Jornal O Globo

quinta-feira, 20 de junho de 2019

BUDISMO TAO MEDITAÇÃO “SENTAR A CALMA”

https://youtu.be/P8xpfoa5VpY


Neste vídeo, realizado por Mauro Rubens da Silva, a Mestra Jerusha Chang, em depoimento à jornalista Regina Azevedo, fala sobre a importância da meditação no contexto do Tao.

Autora do Pequeno Livro do Tao (veja detalhes em http://oplivros.com.br/livros/catalog... ), Mestra Jerusha Chang, discípula dileta do Mestre Liu Pai Lin, compartilha com os leitores os preciosos ensinamentos repassados a ela pelo mestre taoísta.

Grande divulgador dos princípios do Tao no Brasil, Mestre Liu Pai Lin consagrou o método "Tai Chi Pai Lin", que inclui o Tai Chi Chuan e diversas outras práticas, visando à saúde e à longevidade.

PEDAGOGIA WALDORF SE EXPANDE E ABRE A PRIMEIRA FACULDADE NO BRASIL

Estudantes de graduação em pedagogia na Faculdade Rudolf Steiner, na 
zona sul de SP, em aula de pintura em aquarela – Divulgação/ Folhapress

Na contramão da corrida das escolas por usar cada vez mais computadores, tablets e celulares no ensino, a pedagogia Waldorf, que valoriza os trabalhos manuais, o movimento e o contato dos alunos com a natureza, se expande e acaba de inaugurar a sua primeira faculdade no Brasil.

Autorizada pelo Ministério da Educação no final de 2017, a Faculdade Rudolf Steiner iniciou as aulas em fevereiro e terá um evento para marcar a inauguração na próxima quinta-feira (19).

O curso é de pedagogia e soma ao ensino tradicional a metodologia Waldorf. Define-se, portanto, como uma faculdade Waldorf de pedagogia, e não como uma faculdade de pedagogia Waldorf. A grade curricular associa disciplinas como danças brasileiras, experiências poéticas e educação do corpo às regulares, exigidas pelo MEC.

Os graduados poderão dar aulas em qualquer escola. Essa é, aliás, a intenção do grupo que estruturou o curso.

"Será ótimo criar um diálogo com diferentes linhas educacionais. Temos o desejo de que a maioria dos professores aqui formados vá trabalhar em escolas que não são Waldorf, especialmente nas públicas”, afirma Melanie Mangels Guerra, 54, diretora da faculdade.

Para isso, a exigência de cargas horárias em estágios em escolas públicas será maior, seguida pelas particulares ditas convencionais e, por fim, pelas Waldorf.

Segundo ela, a metodologia pode levar a outras instituições ou nelas reforçar “uma visão mais ampla da criança”, em que o seu aprendizado e as suas ações estão diretamente associados às suas emoções.

Nesse contexto, o professor deve ter com o aluno uma relação de confiança, de forma que consiga, por exemplo, perceber suas dificuldades e o auxiliar a superá-las.

Nas escolas Waldorf, o mesmo professor costuma acompanhar a turma por um longo período, em algumas durante até oito anos. É preciso, para tanto, passar por uma formação específica, além da faculdade de pedagogia, com cursos de extensão ou de pós-graduação de duração média de três anos. Mesmo os formados na Rudolf Steiner terão de fazê-lo

A nova faculdade fica em um terreno de 16.600 m², repleto de árvores, no Alto da Boa Vista, zona sul de SP.

Desde 1959, funciona no local a primeira escola Waldorf do Brasil, inaugurada três anos antes, em 1956, em um casarão de Higienópolis por imigrantes europeus.

Chama-se também Rudolf Steiner, nome do filósofo austríaco criador da antroposofia, que seria, em uma explicação simplificada, um método de conhecimento do ser humano como um todo, em aspectos físicos e emocionais.

A partir dessa ideia, em 1919, diante de uma Europa devastada pela Primeira Guerra, Steiner fundou uma escola para os filhos de trabalhadores de uma fábrica de cigarros, a Waldorf-Astoria, em Stuttgart, na Alemanha.

No Brasil, há atualmente 74 escolas autorizadas a usar a metodologia pela Federação de Escolas Waldorf, com 9.702 estudantes. Em torno de mais 130 estão no processo de certificação. Dentre as oficiais, o estado de São Paulo concentra a maior parte, 40. Há 20 anos, eram apenas nove.

O crescimento ocorreu justamente no período de avanço acelerado da tecnologia, quando os debates sobre as horas passadas por crianças e adolescentes diante da TV foram atropelados por uma realidade em que bebês não desgrudam da tela de celulares.

Contrária à tendência das escolas de trazer esses hábitos para as aulas, a pedagogia Waldorf trabalha com computadores somente no ensino médio e estimula os pais a controlar a exposição dos filhos às mídias digitais.

No fundamental, ao solicitar pesquisas, os professores orientam os alunos a visitar bibliotecas ou a procurar outras fontes, como entrevistas.

CONTEÚDO

Foi em busca dessa visão menos convencional que Olívia Schimidt, 22, se matriculou na graduação da Rudolf Steiner. Nascida no Rio Grande do Sul, ela estudou em escolas públicas a vida toda e cursou três meses de pedagogia na universidade federal do seu estado, a UFRGS.

Não viu sentido no que começava a aprender e buscou a Waldorf, da qual soube pela internet. “A gente sente uma transformação interna, não é só o aprendizado de um conteúdo”, afirma.

Sua colega de turma Alexa Rotermund, 21, sempre estudou em escolas Waldorf e diz ter da sua educação “uma memória gostosa”, especialmente de quando superou dificuldades de aprendizado. Apesar dessa formação, quer trabalhar em colégios de outras linhas a fim de levar a eles algo da metodologia Waldorf.

A mensalidade da graduação na Rudolf Steiner custa R$ 1.498 e há atualmente 32 alunos ocupando as 50 vagas.

O processo seletivo se dá por meio de um vestibular próprio, e são oferecidas dez bolsas de estudo. A faculdade também tem pós-graduação (R$ 906 de mensalidade), hoje com 35 matriculados, e mantém cursos de extensão (preço depende da carga horária), frequentados atualmente por 120 profissionais.

POR QUE PAIS DO VALE DO SILÍCIO ESTÃO RESTRIGINDO USO DE CELULARES E TABLETS PELOS FILHOS

Alguns dos criadores de tecnologias e apps que dominam nosso dia a dia parecem determinados a manter seus filhos longe das telas de celulares e tablets.

Entre a geração de empreendedores do Vale do Silício que criaram as maiores empresas de tecnologia do mundo, muitos estão se tornando pais. E alguns estão restringindo o acesso das crianças a ferramentas de que muitos de nós abusamos.

O criador da Apple, Steve Jobs, admitiu em 2011 que ele e sua esposa, Laurene Powell, limitavam o acesso dos filhos à tecnologia dentro de casa.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, também é conhecido por restringir o tempo em frente a telas e por banir celulares na mesa de jantar.

Já Mark Zuckerberg, do Facebook, escreveu uma carta para sua filha recém-nascida, em 2017, pedindo que ela "saísse de casa e brincasse".

Mas por que esses pais do Vale do Silício estão mantendo seus filhos longe das telas?

Infância livre de tecnologia
Pierre Lauren é um executivo do setor de tecnologia no Vale do Silício e diretor de uma escola Waldorf na região - uma escola privada, popular no Vale do Silício, que evita o uso de tecnologia até que os alunos cheguem aos dez anos.

Laurent, cujos três filhos frequentam a escola, conta para a BBC que três de cada quatro pais com filhos na Waldorf trabalham com tecnologia. A escola recomenda que prestem atenção nos efeitos nocivos da tecnologia no processo de aprendizagem das crianças.

"Quando você é criança, você não pode aprender a partir de um pequeno pedaço de vidro. Você precisa estimular os seus sentidos, você precisa alimentar o cérebro com tudo que puder", afirma Laurent.

Contradição aparente
A Waldorf da região ganhou os holofotes pela primeira vez quando a imprensa começou a apontar essa aparente contradição do Vale do Silício.

É justamente ali - no principal centro nervoso do setor de tecnologia no mundo - que encontramos uma escola que defende o que chama de "uma educação holística para o coração e a mente".

O currículo escolar da Waldorf é focado em "habilidades do século 21", como confiança e auto-disciplina, pensamento independente, trabalho em equipe e expressão artística.

"Essas capacidades humanas não se desenvolvem em frente a uma tela. Você precisa estar engajado em fazer e construir coisas você mesmo", fala Laurent.

Tecnologia na sala de aula
Apesar dessa mensagem ter cada vez mais espaço na nova geração de pais do Vale do Silício, muitos outros acreditam que a tecnologia é, sim, necessária para o século 21 - tanto para o aprendizado dentro da sala de aula quanto para uma pessoa se tornar bem-sucedida no mercado.

Merve Lapus é diretor sênior da Common Sense Media, uma organização que aconselha famílias sobre tecnologia e entretenimento digital. Ele passou quase uma década analisando e dando conselhos para pais sobre os potenciais benefícios e riscos do uso da tecnologia na sala de aula.

"Sim, a tecnologia pode se tornar uma distração, então o que podemos fazer contra isso? Porque há muita oportunidade (para as crianças usarem tecnologia), mas também (há o fato de que precisamos) prepará-las para o mundo real, que vai exigir o uso de muitas dessas ferramentas", diz ele.

Ponto de equilíbrio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, recentemente, novas recomendações diminuindo o tempo indicado para crianças passarem em frente às telas.
Crianças com até dois anos não devem ser deixadas passivamente em frente à TV ou outras telas, recomenda a OMS. Já o limite para crianças entre dois e quatro anos é uma hora por dia ou menos.

Mas Lapus pondera que não se deve julgar todo o tempo passado em frente a telas da mesma forma. E cita os próprios desafios que enfrenta para criar seus dois filhos, de seis e oito anos.

"Eles não deveriam ficar em frente a telas tão cedo", admite. "Mas a realidade é que eu tenho de cozinhar o jantar. E a Vila Sésamo era uma ótima forma de ficarem concentrados. Eu podia colocar comida na mesa. E eles podiam assistir a Vila Sésamo. E, como pai, eu assumia a tarefa de perguntar o que eles haviam aprendido (no que haviam visto)."

Enquanto o tempo que as crianças passam em frente a telas continua sendo um assunto em aberto, Laurent acredita que limitar o uso de tecnologia não significa restringir o acesso por completo. "Não quer dizer que precisamos afastar (a tecnologia) totalmente e dizer que nunca vamos usar um computador em nossas vidas."

"Significa entender quando é uma boa ideia (usar a tecnologia) e qual é a idade em que a criança tem capacidade de lidar com isso", explica Lapus.

Colleen Hagerty
BBC News, San Francisco Bay

CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS DO CORAÇÃO




O coração é o primeiro órgão humano a funcionar durante a gestação. Estudos mostram que o coração possui um campo eletromagnético de transmissão para todo o resto do corpo. A cada batida do coração envia ondas eletromagnéticas que contém algumas informações essenciais.

Por ser um dos meios principais de comunicação com o Universo e com as pessoas, o coração é um órgão de extrema importância para o homem. Apesar de termos aprendido, na ciência convencional, que o coração é funcional por bombear o sangue com nutrientes para todas as células, sua utilidade vai bem além disso. De acordo com neuro-cardiologistas, de 60 a 65% das células não são só músculos, mas neurônios, que fariam esse órgão funcionar de maneira similar ao cérebro. Talvez por isso, aproximadamente 20 dias depois da fecundação, o coração já começa a funcionar.

Enquanto o cérebro nos dá informação individual, o coração daria a informação universal, levando a chave que conecta o ser individualizado à sociedade. As ondas eletromagnéticas enviadas pelo coração alteram de acordo com as emoções que sentimos – dessa forma, boas emoções nos previnem, de fato, de doenças, pois fortalecem nosso sistema imunológico. Essas ondas podem ser medidas metros além do nosso corpo e fluem em correntes indo e vindo, em formato de um anel. O sistema de neurônios do coração possui memórias de curto e longo prazo e os sinais enviados ao cérebro também afetam nossas emoções; dessa maneira, o coração envia mais informações ao cérebro do que o oposto.

Energia do Coração

Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo.
Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce-, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de ”o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência".

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula.

Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de frequência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo, sem colocar eletrodos sobre ele!

A frequência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia e todos são holográficas.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de frequência de um único anel.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” entrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle.

Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construímos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo.

É a única maneira, é O Caminho
A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo. Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio.

Coração: Sede da nossa maior inteligência?

Com bilhões de conexões existentes o coração vibra, recebe e envia para o universo e a terra as energias do seu campo eletromagnético, expande e conecta sua energia a todos e ao centros da galáxia. Representações digitais trazem muita informação que ilustra perfeitamente essas delicadas conexões e expansões.

Ciência Espiritual 21 - Fluxo Toroidal 

Conexões e expansões trazem a percepção de unidade. No conjunto de energias da terra, Somos todos UM!

E na malha energética criada e em expansão rumamos a dimensões de frequências mais elevadas. Todo o planeta se conecta através dessa grade de energia, essa grade parte do centro da terra. Cada centro de energia emanado de cada ser humano em conexão faz o percurso do centro da terra ao corpo de energia da terra.

Hoje, as novas descobertas da neurociência e da cardioenergéticanos mostram que o coração não é apenas uma fantástica bomba de sangue para o corpo, ou uma metáfora romântica para sentimentos entre pessoas. As pesquisas da nova ciência demonstram que o coração possui talentos e características próprias, que ultrapassam a nossa capacidade racional de compreensão e abrem caminho para uma atuação pessoal e profissional mais criativa, produtiva e saudável. “Dispomos hoje de provas científicas de que o coração nos envia sinais emocionais e intuitivos para nos ajudar a governar a nossa vida. Em vez de simplesmente bombear sangue, o coração dirige e promove o alinhamento de muitos sistemas do corpo, de modo a fazer com que funcionem em harmonia uns com os outros.”   ( Doc Childre e Howard Martin – Institute HeartMath- Califórnia- USA)

Alguns fatos surpreendentes sobre o coração redescoberto pela ciência

- O campo elétrico do coração é 40 a 60 vezes superior ao campo elétrico gerado pelo cérebro. Registros já mostram também que o seu campo magnético é de 4.000 a 5.000 vezes mais potente que o do cérebro, e podem ser medidos até 3 metros.

- Os batimentos cardíacos são gerados a partir do interior do próprio coração, não precisando de uma ligação com o cérebro para continuar a bater. Os cientistas ainda não sabem exatamente o que o faz o coração de um feto começar a pulsar.

- Dentro do coração existe um pequeno cérebro, um sistema nervoso independente, com aproximadamente 40.000 neurônios, o cérebro do coração. Este complexo neuronal é gerador de uma inteligência própria, diferenciada e altamente intuitiva, que processa informações e envia sinais para o cérebro, em seu sistema límbico e neocórtex, esta a parte do cérebro responsável pelo raciocínio e pensamento.

O coração comunica-se com o cérebro e o corpo de quatro maneiras

1.comunicação neurológica ( sistema nervoso)
2.Comunicação biofísica       (ondas de pulsação)
3.Comunicação bioquímica   ( hormônios)
4.Comunicação energética   ( campos eletromagnéticos)

- Cada batida do coração carrega informação para as células do corpo, numa linguagem inteligente que influencia diretamente a nossa maneira de perceber, pensar e reagir ao mundo. Os ritmos cardíacos geram campos eletromagnéticos específicos, de maior ou menor coerência, que impactam diretamente o funcionamento de todos os órgãos, especialmente as funções cerebrais, impactando a performance individual.

- Já está comprovado por testes que, quando cérebro e coração estão em sincronia energética, mais inteligência e intuição ficam disponíveis para os indivíduos.

• (Fontes: Instituto HeartMath – Califórnia – EUA; livro memória das Células, Dr. Paul Pearsall; livro The Biology of Transcendence, John Pearce, entre outros)

Como vemos pelas novas descobertas, a qualidade do campo energético do coração afeta os ritmos cardíacos, que, por suas vez, influenciam diretamente as funções fisiológicas e cerebrais.

Mudanças poderosas e surpreendentes ocorrem quando usamos as técnicas da cardioconsciência para experimentar intencionalmente sentimentos positivos e coerência nos ritmos do coração. Podemos, então, concluir que o coração é o grande maestro dos sistemas físicos e cognitivos, aquele que dá o ritmo e regula a maior ou menor coerência do corpo humano.

Se sentimos frustração, medo, raiva, mágoa, etc, criamos um campo energético interno e externo desordenado e incoerente, e as pessoas sentem-se confusas, pouco criativas, com reduzida clareza mental. Se, ao contrário, vivenciamos o que chamamos as freqüências superiores do coração – sentimentos como amor, apreciação, compaixão, alegria, entusiasmo, perdão, gratidão, entre outros - produzimos um campo coerente e ordenado, que se irradia como informação para todas as células do nosso corpo, gerando maior equilíbrio, maior clareza mental, máxima criatividade e bem-estar.

Na verdade, os sentimentos são códigos de acesso ao que chamamos de Sabedoria do Coração, que podemos definir como a capacidade do indivíduo de gerar níveis excepcionais de energia interior, criando a excelência dos estados mentais, emocionais, espirituais e físicos.

“O sentir (coração) faz a ponte entre o pensar (cabeça), o querer e o agir (membros)
Jair Moggi

O poder verdadeiro reside em ouvir com e através do coração, e ter o compromisso e a humildade de limpar tudo que estiver no caminho desta conexão com o coração.

Inteligencia do Coração

Quando ocorre um pensamento, uma reação química é disparada no nosso cérebro
Esse pensamento dispara por sua vez outras reações químicas que geram a emoção e o sentimento em consequência ao pensamento.

Esse duplo pensar e sentir normalmente é finalizado com uma ação.
Tanto o pensamento como o sentimento, por serem reações químicas, possuem um campo eletromagnético (imã) que é emanado a partir do eixo pessoal. O que se emana, recebe-se de volta na mesma proporção e frequência (vibração).

Porém não deixam de conter o seu campo eletromagnético pelo fato de serem uma causa nobre. Portanto estão sujeitas as mesmas regras de outros pensamentos e sentimentos, digamos mais ordinários. A grande diferença é a carga de potência (força). Já sabemos que a potência eletromagnética do coração é de aproximadamente 5.000 vezes mais forte do que a potência do pensamento. A Intenção é mental. A Emoção é coração. Compaixão é alta frequência e Dó é baixa frequência.

Emoções e sentimentos podem nos prejudicar…dependendo de que tipo de vibração estejam sendo emitidas…

Nossos sentimentos são desencadeadores de emoções negativas ou positivas. As emoções negativas surgem de sentimentos como inveja, raiva, egoísmo, ansiedade etc.

Esse campo vibratório desregulam os batimentos cardíacos, obrigando a trabalhar de forma intensa, e não só os batimentos, mas nosso campo de energia que emanamos e recebemos de volta. 

Já reparou que quanto mais raiva e lamentação têm de um certo problema, mais ele se torna complexo para resolver?  Por que será?

Os sentimentos como desencadeadores de doenças
Quando disparamos sentimentos negativos que aceleram nosso batimento, fazendo-o trabalhar de forma descompassada, todo o nosso corpo sofre essa alteração. As doenças são surgidas através desse campo eletromagnético surgido através do mau funcionamento do coração. No momento que temos sentimentos bons e positivos, nosso corpo funciona perfeitamente e sem agressões, porque estamos no fluxo do universo, que é a vibração de Deus, a vibração do amor.

O poder do coração nas emoções positivas…
Como o amor, carinho, compaixão, perdão entre outras, fazem o coração vibrar numa frequência harmônica de batimento, além de proporcionar ao corpo maior imunidade às doenças, e disposição física e mental para viver nesse mundo repleto de injustiças e fatos negativos à que estamos expostos diariamente.

O sentimento positivo atrai mais situações positivas em nossas vidas, e esse fluxo que é uma lei do universo, também acontece ao contrário, com o sentimento negativo que cria uma realidade da forma que sentiu que fosse real.

Estado de relaxamento e coesão
Existem relaxamentos e induções para a meditação que são muito importantes para o coração, corpo e mente. Mas devemos ter cuidado para não nos auto-sabotar, pois existe diferença entre estar relaxado e sermos coerentes diante das situações da vida.

O relaxamento acontece quando a energia do corpo é reduzida, sendo que a mente e o corpo descansa, e não existe nenhuma tensão para se administrar, pelo contrário, é uma ausência de tensão e trabalho mental intenso.

A coesão é a capacidade de estar calmo, consciente do presente, focando a mente nas resoluções dos problemas de uma forma mais sensata, através de um comportamento mais sábio emocionalmente, com pensamentos e emoções positivas.

O batimento do coração é irregular
Estudiosos descobriram que o coração não bate de forma regular como é medido através de aparelhos. Ex: 70 batimentos por minuto.

Através de equipamentos avançados, perceberam que o coração, mesmo saudável bate de forma irregular e que a forma que enxergamos a vida e os relacionamentos, influenciam na frequência dos batimentos cardíacos.

O campo eletromagnético
Na física quântica, foi descoberto que tudo no universo é feito de átomo. Átomo é a menor partícula que se constitui nosso corpo, e toda matéria existente que vemos. Nosso corpo é formado por um conjunto de átomos, que são moléculas e essas moléculas dão origem às células e os órgãos consequentemente.

Se somos formados de átomos, que é uma partícula e uma onda ao mesmo tempo, baseado no experimento da dupla fenda, emitimos ondas eletromagnéticas e recebemos ondas através do nosso meio em que vivemos.

Isso já foi provado através de equipamentos e mais, o pensamento e as emoções são desencadeadores de ondas negativas ou positivas e através dessas ondas, nossa realidade é construída, pois atraímos o que vibramos em ondas.  

Coração é o órgão responsável pela intuição
Como estamos num movimento de integração de todas as nossas áreas, a ciência começa a desvendar os segredos do coração, revelando que o coração humano tem a capacidade de captar informações antes mesmo que o cérebro as perceba, as codifique e leve as informações para a consciência.

Os cientistas estão se surpreendendo com as descobertas e, entre outras cosias, descobrem que o coração é o órgão responsável pela intuição.Em estudos  recentes, demonstrou-se que o coração é capaz de perceber e transmitir estímulos antes mesmo de sua manifestação física (consciente), apresentando fortes evidências de que as percepções sensoriais estão centradas especialmente no coração, e o mesmo está continuamente fazendo uma “varredura no futuro”, buscando informações eletromagnéticas de eventos ainda não percebidos pela consciência.Acredita-se que a finalidade desta percepção “adiantada” (intuição) de eventos é a preparação não apenas do corpo físico, como também das emoções e de todo o aparato neurológico e consciencial, para a auto regulação de todo o Ser, diante do meio em que vive.

O coração e a intuição: Pesquisas em eletrofisiologia 

Energia do Coração - Poder de Unificar…
Há muito, fomos instruídos a expandir a energia do chacra cardíaco, unificando todos os chacras a partir do chacra cardíaco. (ver Chacra unificado). Ao medir o campo eletromagnético do coração, neurofisiologistas descobriram que a frequência eletromagnética do coração produz arcos, que se expandem para fora do coração, formando um campo saliente e arredondado, como anéis de energia que se estende para a pélvis e para o topo do crânio.Acreditam que as informações emitidas pelo coração podem ser lidas por todos os principais órgãos, a partir da energia emitida pelo coração.

O coração humano está associado ao coração da Terra
A partir de recentes pesquisas sobre o campo eletromagnético do coração, os cientistas estão associando o campo de energia ao redor do coração com o campo eletromagnético da Terra, que também forma um anel a partir do seu centro e se expande para fora, levando-os a acreditar que é bem possível que o coração humano esteja intimamente ligado às emissões eletromagnéticos da Terra e, posteriormente, ao campo eletromagnético do Universo.Se a hipótese acima for comprovada, significará que cada Ser Humano está eletromagneticamente ligado a todo o Universo e é capaz de acessar qualquer informação de caráter Universal, a qualquer momento. Antigas filosofias e crenças orientais estão a nos dizer isso há séculos e as Comunicações Interdimensionais, também.E como a mente humana funciona a partir do “ver para crer”, eis a chance de a Humanidade compreender o conceito: “Estamos todos interligados!”.

O coração é influenciado pelas emoções
Neurofisiologistas também descobriram uma íntima relação entre as emoções e os pulsos do coração.Experimentos científicos estão demonstrando que os pulsos do coração recebem influência direta dos padrões emocionais, que por sua vez determinam o ritmo do cérebro, do sistema nervoso, dos órgãos do corpo e das glândulas.Já conseguiram comprovar que emoções positivas, como amor, admiração, carinho, perdão e gratidão geram pulsos harmônicos no coração, ao passo que o ritmo cardíaco gerado pelas emoções negativas como raiva, irritação e ansiedade gera pulsos desarmônicos e incoerentes, desarmonizando o ritmo do cérebro e de outros órgãos.

O coração é a sede da Sabedoria Infinita
Com os resultados destas pesquisas, conclui-se que o coração capta informações de forma ilimitada, para além do tempo e do espaço e as transmite para o cérebro e posteriormente para as glândulas e outros órgãos. O coração tornou-se a sede da Sabedoria, pois é a sua emissão que dá “o tom” para todo o corpo, levando informações através dos seus pulsos eletromagnéticos. Sendo assim, Sigam sempre a voz do Coração!!!

Inteligência e Intuição do Coração
https://youtu.be/uFc8i6xZH3M

A Lei da Atração é uma Lei do Universo, estudada pelos físicos, onde descobriram  que podemos atrair o que quisermos para nossa vida. Isso acontece através do que emanamos em ondas. Tudo no Universo é movido por energia e vibração.

Essa lei age sem nossa permissão,  em todos momentos da nossa vida,  as vibrações de quem somos e nossos desejos emanam para o universo,  e isso é devolvido para nós em ondas eletromagnéticas equivalentes.

O universo todo é formado por átomos
Os átomos emitem uma onda eletromagnética,  e isso que nos aproximam ou afastam do que queremos para nossa vida. O sistema de crenças em que estamos inseridos,  nos ensinou que tudo tem que ser difícil,  e muita coisa não nos pertence,  como por exemplo a riqueza, que todos querem, mas poucos acreditam possível realmente no seu inconsciente.

Comprovações científicas que a lei da atração existe, precisamos entender 

- Tudo que sentimos atrai mais ondas similares, sejam negativas ou positivas;

- Somos co-criadores. Nossos pensamentos ligados ao sentimento de que já existe, cria a realidade;

- A dúvida ou incerteza do que se quer não cria a realidade, pois não emana a onda necessária para      atrair o que queremos;

- A onda eletromagnética somente é emanada para o universo, em conexão com nosso campo energético emanado pelas vibrações do coração e pensamentos. Por isso, é preciso temos cuidado com nossas vibrações. Atraímos para nossa vida aquilo que vibramos.

Greg Braden - Como funciona a conexão do coração 


Gregg Braden - Nosso coração é eletromagnético,isso  afeta a Realidade
https://youtu.be/X1SMqQH7FJU

https://elcienemariatigre.tumblr.com/post/125575965608/