domingo, 2 de janeiro de 2011

DESCONECTE-SE PARA CONECTAR-SE


Todos tão conectados, tão interativos, empapuçados de tanta tecnologia.
Não é mais a era do mundo aos nossos pés, é a era do mundo na ponta de
nossos dedos.

Mas e as relações? Questiono a força e a equivalência das relações virtuais.
Amar um amigo virtual é possível? Acredito que possa ser. Mas nada me faz
crer que algo seja mais forte, mais sensorial, mais intrínseco do que a conexão
com a nossa essência e nessa essência acrescento não só o nosso interior,
mas os nossos laços afetivos mais imprescindíveis.

Realmente acho que é preciso desconectar dos iPads, iPhones etc. para nos conectarmos com almas e não chips e HDs. Não acredito em um mundo onde
pais e filhos, namorados, substituem o toque real, pelo touch dos seus
aparelhos de tecnologia de ponta. Temo que venhamos a fazer parte de um
mundo que vive em 'cadeia', mas cada um em sua cela solitária e fria."

Maria Bernadette Marques
Consultora em Comunicação Corporativa e Gestão em RH

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