sábado, 17 de julho de 2010

MANTRA PALAVRA TEM PODER DE MATERIALIZAÇÃO


Muçulmanos, hindus e budistas utilizam algo parecido com o rosário católico, cada um é utilizado de uma forma, mas de um modo geral eles servem para que o devoto não se perca nas orações. No budismo tibetano e na língua sânscrita, o rosário chama-se Mala. Essa preocupação em contar as orações está ligada ao conhecimento antigo, segundo o qual é preciso expressar tantas vezes uma palavra ou uma oração para que ela se materialize no mundo físico.

Já é do conhecimento de vários povos de que a palavra tem poder. Ela cria uma forma mental, daí o que chamamos de forma-pensamento. Por exemplo, o nome da pessoa, quando é chamado e pronunciado corretamente, dá sustentação terrena à pessoa. Por isso que os apelidos não são recomendados e aqueles nomes que facilmente tornam-se diminutivos devem ser evitados. Por exemplo, quase todo Carlos vira Carlinhos. Quase toda Elizabete vira Betinha. Há muita coisa com relação ao nome da pessoa ser pronunciado e escrito corretamente, mas aqui falaremos a respeito da importância dos rosários, focalizando na Mala budista.

Como a nação brasileira só tem quinhentos anos, é preciso sempre lembrar que os conhecimentos tibetanos são registrados há mais de três mil anos - desde a contemplação à medicina oriental. A Mala tem mais ou menos essa idade. Ela é composta de 108 contas e é utilizada para recitar as orações budistas chamadas mantras. Os mantras são criados por seres muito elevados e carregam consigo o poder de seus criadores porque eles sabem utilizar as chaves do universo.

No budismo, os lamas são as pessoas credenciadas para criar mantras, geralmente ele é também médico, no sentido geral oriental e considera o ser humano integral, com corpo, mente, emoção e espírito.

O budismo dá prioridade à leitura e ao conhecimento. As bibliotecas são riquíssimas. Há inúmeras instruções sobre a utilização da Mala e uma delas é: recitar o mesmo mantra 108 vezes, por nove dias, focalizando um objetivo para materializá-lo.

O budismo é uma filosofia de vida e pode ser praticada por qualquer pessoa, não é uma religião. Não é só focalizar, mas visualizar, criar e manifestar no mundo físico, como era ensinado no Egito antigo. Por exemplo, OM MANY PAD ME HUM, relacionado à compaixão, deve ser recitado 108 vezes por nove dias ao mesmo tempo em que você visualizar [para materializar no mundo físico] o objetivo desejado, que, obviamente, tem que ser algo elevado, com amor.

O tibetano utiliza a Mala no pescoço ou enrolado no braço esquerdo porque não é um objeto de adoração. No budismo, não existem objetos de adoração. Os objetos e as estátuas, por exemplo, existem como referência. O simples fato de recitar um mantra altera a vibração energética da pessoa e do lugar onde ela está.

A mesma coisa também se aplica ao rosário católico, ensinado pela Senhora de Fátima. Ela sabe que ao recitar o rosário há alteração do padrão eletromagnético e isso pode ser medido com altímetro. A destruição da Segundo Guerra Mundial não atingiu Portugal, onde havia na época uma quantidade imensa de devotos de Fátima. Medir o lugar onde eu faço orações e o nível de eletromagnetismo é alto, atingindo um raio de quase seis metros quadrados. Isso pode ser criado em qualquer lugar, até no ambiente de trabalho, na clínica, no hospital, em qualquer lugar.

O poder da palavra está ligado ao poder da repetição, a criação das formas através do pensamento, da mente. Tanto os mantras tibetanos, como as orações católicas, já fazem parte do que se chama de Inconsciente Coletivo, ou seja, a torneira eletromagnética do amor e da bondade que existe ao redor dos eixos da terra.

Com relação aos nomes, há os 72 nomes sagrados que só ao pronunciá-los a luz se manifesta. Quando se pronuncia o nome de uma entidade elevada, por exemplo, Jesus, Kuan Yin, Fátima, imediatamente é criada uma conexão como uma rede de internet. A Mala, juntamente com mantras e orações, purifica a mente, reconhece a Si Mesmo como ser de luz, imagem e semelhança de Deus.

tribunaregiao.com.br

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