Os pesquisadores fizeram os voluntários entrarem em uma viagem do tempo imaginária. Mas os movimentos não foram imaginários.[Imagem: Wikimedia]
Percepção do espaço e do tempo Embora tecnicamente não possamos viajar no tempo, pelo menos não ainda, quando pensamos no passado ou no futuro fazemos uma espécie de viagem mental no tempo.
Esta capacidade exclusivamente humana de viajar psicologicamente através do tempo sem dúvida nos diferencia de outras espécies.
Agora, pesquisadores analisaram como a viagem mental no tempo é representada no sistema sensório-motor que regula o movimento humano.
Os resultados mostram que as nossas percepções do espaço e do tempo estão intimamente ligados.
Viagem no tempo virtual Einstein já nos garantiu há muito tempo que espaço e tempo não são separados, mas uma entidade única que ele chamou de espaço tempo.
Os psicólogos Lynden Miles, Louise Nind e Neil Macrae, da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, fizeram um estudo para medir isso em laboratório.
Eles equiparam os participantes da pesquisa com um sensor de movimento, enquanto estes imaginavam eventos passados ou futuros.
Os pesquisadores descobriram que pensar sobre eventos passados ou futuros pode literalmente mover-nos, fisicamente. A "direção" dos pensamentos - passado ou futuro - foi detectada pelos sensores de movimento.
Cronestesia As medições mostram que engajar-se em uma viagem mental no tempo (também conhecida como cronestesia) resultou em movimentos físicos correspondentes ao sentido metafórico do tempo.
Aqueles pensavam no passado balançavam para trás, enquanto aqueles que pensavam no futuro moveram-se para a frente.
Estes resultados, publicados na revista Psychological Science, sugerem que a cronestesia pode ser baseada em processos que ligam as metáforas espaciais e temporais (por exemplo, o futuro = para a frente, passado = para trás) com os nossos sistemas de percepção e de ação.
"A incorporação do tempo e do espaço representa um marcador comportamental claro de uma operação mental, por todos os outros meios totalmente invisível", explicam os pesquisadores.
Diario da Saúde
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