Ao monitorar as ondas cerebrais durante o sono de adolescentes conforme eles cresciam, pesquisadores identificaram mudanças dramáticas no cérebro marcando a passagem para a vida adulta.
As imagens mostram que o cérebro elimina conexões úteis na infância e gera novas rotas neurais para lidar com os problemas da fase adulta.
"Nossos resultados confirmam que o cérebro passa por uma reorganização dramática durante a puberdade que é necessária para o pensamento mais complexo," disse o Dr. Irwin Feinberg, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA).
O estudo de longo prazo inédito dará aos médicos novos padrões de aferição do funcionamento cerebral em cada idade, eventualmente ajudando no diagnóstico de distúrbios presentes nessa fase da vida.
O Dr. Feinberg explicou que um grande número de sinapses é necessário no início da vida para se recuperar de lesões e para se adaptar a mudança no ambientes.
Essas múltiplas conexões, no entanto, prejudicam o pensamento lógico necessário mais tarde na vida para resolver problemas. Este estudo é o primeiro a documentar essas mudanças.
"Os nossos dados proporcionam uma linha mestra para procurarmos problemas no desenvolvimento do cérebro, que podem marcar o aparecimento de doenças tais como a esquizofrenia, que tipicamente se torna aparente durante a adolescência.
"Uma vez que estes processos subjacentes foram identificados, pode tornar-se possível influenciar mudanças cerebrais nos adolescentes de forma a promover o desenvolvimento normal e corrigir as anomalias emergentes," concluiu o cientista.
Redação do Diário da Saúde
As imagens mostram que o cérebro elimina conexões úteis na infância e gera novas rotas neurais para lidar com os problemas da fase adulta.
"Nossos resultados confirmam que o cérebro passa por uma reorganização dramática durante a puberdade que é necessária para o pensamento mais complexo," disse o Dr. Irwin Feinberg, da Universidade da Califórnia em Davis (EUA).
O estudo de longo prazo inédito dará aos médicos novos padrões de aferição do funcionamento cerebral em cada idade, eventualmente ajudando no diagnóstico de distúrbios presentes nessa fase da vida.
O Dr. Feinberg explicou que um grande número de sinapses é necessário no início da vida para se recuperar de lesões e para se adaptar a mudança no ambientes.
Essas múltiplas conexões, no entanto, prejudicam o pensamento lógico necessário mais tarde na vida para resolver problemas. Este estudo é o primeiro a documentar essas mudanças.
"Os nossos dados proporcionam uma linha mestra para procurarmos problemas no desenvolvimento do cérebro, que podem marcar o aparecimento de doenças tais como a esquizofrenia, que tipicamente se torna aparente durante a adolescência.
"Uma vez que estes processos subjacentes foram identificados, pode tornar-se possível influenciar mudanças cerebrais nos adolescentes de forma a promover o desenvolvimento normal e corrigir as anomalias emergentes," concluiu o cientista.
Redação do Diário da Saúde
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