Pesquisadores descobriram como as proteínas produzidas pela nossa pele destroem bactérias nocivas tão rapidamente.
A compreensão de como estas defesas naturais funcionam vai ajudar os cientistas a projetar novos tipos de antibióticos.
Até agora, os cientistas não sabiam explicar como as proteínas produzidas tanto por plantas quanto por animais foram capazes de matar bactérias nocivas de forma eficaz ao longo de milhões de anos.
E isto sem que esses patógenos desenvolvessem qualquer resistência, enquanto os antibióticos artificiais criados pelo homem estão gerando resistência nas bactérias pouco mais de 100 anos após o início de seu uso.
Esclarecer como estas proteínas funcionam poderá ajudar a combater infecções que estão se tornando resistentes aos antibióticos convencionais e, portanto, cada vez mais difíceis de tratar, tais como a MRSA.
Cientistas da Universidade de Edimburgo (Escócia), em parceria com colaboradores internacionais, estudaram agora em detalhes as proteínas produzidas na pele humana e pelas glândulas sudoríparas e que são responsáveis por combater as infecções.
Eles usaram uma tecnologia de imageamento de raios X especial para mostrar que estas proteínas têm a forma de um tubo.
A molécula é capaz de injetar fluidos através deste tubo para romper a parede celular do invasor, destruindo-o em milissegundos - a bactéria morre quase instantaneamente.
Os cientistas acreditam agora que será possível projetar novos antibióticos para imitar o comportamento dessas proteínas naturais, ajudando a desenvolver melhores tratamento contra infecções.
Revista científica Pnas.
Redação do Diário da Saúde
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