Provavelmente o desenvolvimento mais importante na investigação científica sobre a música foi a descoberta de que a música é percebida através da parte do cérebro que recebe os estímulos das emoções, sensações e sentimentos, sem antes ser submetida aos centros cerebrais envolvidos com a razão e a inteligência. Schullian e Schoen explicam este fenômeno: "Música, que não depende das funções superiores do cérebro para franquear entrada ao organismo, ainda pode excitar por meio do tálamo – o posto de intercomunicação de todas as emoções, sensações e sentimentos. Uma vez que um estímulo foi capaz de alcançar o tálamo, o cérebro superior é automaticamente invadido, e, se o estímulo é mantido por algum tempo, um contato íntimo entre o cérebro superior e o mundo da realidade pode ser desta forma estabelecido."
Tempo e espaço não permitem uma abordagem completa da percepção musical. É suficiente dizer que estudos nos últimos cinqüenta anos tem trazido à luz algumas descobertas bastante significativas, que podem ser resumidas como se segue:
01
A música é percebida e desfrutada sem necessariamente ser interpretada pelos centros superiores do cérebro que envolvem a razão e o julgamento.
02
A resposta à música é mensurável, mesmo quando o ouvinte não está dando uma atenção consciente a ela.
03
Há evidencias de que a música pode levar a mudanças de estados de espírito pela alteração da química corporal e do equilíbrio dos eletrólitos.
04
Rebaixando o nível de percepção sensorial, a música amplifica as respostas às cores, toque e outras percepções sensoriais.
05
Tem sido demonstrado que os efeitos da música alteram a energia muscular e promovem ou inibem o movimento corporal.
06
Música rítmica altamente repetitiva tem um efeito hipnótico.
07
O sentido da audição tem um efeito maior sobre o sistema nervoso autônomo do que qualquer outro sentido.
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