A "Missão Médica
a Israel", promovida pela Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, teve
resultados concretos: aproximou 29 profissionais da área de saúde brasileiros ao
sistema de saúde israelense e intensificou a cooperação e a transferência de
tecnologia entre os dois países.
A "Missão" foi chefiada pelo ministro da Saúde
do Brasil, Alexandre Padilha, que afirmou: “Israel possui um dos serviços
públicos mais eficientes do mundo no atendimento de emergências. Temos muito a
aprender com Israel”. O mercado de medicamentos biológicos é uma das grandes
apostas do governo brasileiro.
A tecnologia desenvolvida em Israel ganha em
competitividade pelo baixo custo dos processos produtivos, alto rendimento e
risco zero de contaminação viral. A estimativa de economia para o Ministério da
Saúde em cinco anos, a partir do começo da produção deste medicamento, é de R$
64 milhões.
Após visitar o "Centro de Simulação de Israel", do Hospital Tel
Hashomer, conhecido mundialmente por treinar profissionais de saúde para
situações realísticas de alto risco, como atentados terroristas e grandes
acidentes, o ministro Padilha reforçou o interesse do Brasil em "importar" o
conhecimento e a tecnologia de Israel no atendimento a situações de tragédias e
catástrofes para treinar profissionais do Samu e dos serviços de urgência e
emergências das cidades que vão sediar a Copa de 2014.
A parceria vai envolver
também os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.
Um dos fatores que mais surpreendeu a delegação médica foi constatar que as empresas de engenharia estão alinhadas com os hospitais na pesquisa e desenvolvimento de produtos.
Um dos fatores que mais surpreendeu a delegação médica foi constatar que as empresas de engenharia estão alinhadas com os hospitais na pesquisa e desenvolvimento de produtos.
“Tudo o
que acontece hoje na medicina israelense decorre de um avanço na área de
engenharia, como os equipamentos para exames de ultrassom e ressonância
magnética e inovações que conhecemos em Israel como a cápsula de vídeo que é
engolida pelo paciente e permite ao médico observar o aparelho digestivo”,
enfatizou o diretor da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, Paulo
Feldmann.
A comitiva do Brasil também percorreu as alas do Hospital Hadassah, em
Jerusalém, reconhecido pela especialidade em tratamentos como o neurológico
adulto e infantil. É um hospital público e um dos mais importantes de Israel,
com cerca de 700 leitos e 31 salas de cirurgias.
Em 2005, foi indicado ao
"Prêmio Nobel da Paz", em reconhecimento à igualdade no tratamento a pacientes,
independentemente de etnia e religião. Para o presidente da Câmara Brasil Israel
de Comércio e Indústria, Jayme Blay, a Missão Médica foi um sucesso:
“A Câmara
reafirmou seu propósito, que é o de incrementar as relações comerciais e
culturais entre Brasil e Israel, buscando a abertura de novas oportunidades e o
acesso a novas tecnologias entre os dois países”. Claudio Lottenberg, presidente
do Hospital Israelita Albert Einstein, acrescentou: “Fomentar troca de
experiências na área da Saúde entre profissionais de ambos os países fortalece
relações entre as instituições israelenses e brasileiras e ambos os lados
ganham. Israel sempre perseguiu um modelo universalizante e seu diferencial
tecnológico na área de urgências e emergências, bem como as bases de
telemedicina podem ser uma referencia para nós brasileiros".
Jornal Alef
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